Pronunciamento
Kennedy Nunes - 108ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 21/11/2013
O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, telespectadores da TVAL, ouvintes da Rádio Alesc Digital, público presente nesta sessão, servidores do Iprev que estão na luta, e já estão sentindo as dores de parto. É como minha esposa quando estava grávida e já com contrações, e nós chegamos à maternidade achando que ela já iria ter o bebê, mas o médico disse para começar a dar voltas em torno da maternidade. Eu acho que vocês estão nessa, ou seja, dando voltas em torno da maternidade esperando o momento de nascer! Mas daqui a pouco já vai nascer! Faz seis anos, é uma gravidez maior que a de um elefante.
Quero fazer alguns registros, aproveitando a fala dos deputados Sargento Amauri Soares e Ismael dos Santos, que acaba de falar sobre um assunto trágico, que são as drogas, e houve a repercussão da notícia de que o prefeito de Toronto, no Canadá, nessa semana acabou sendo pego em flagrante usando crack, ele tem 44 anos. A princípio ele negou, mas depois mostraram as imagens dele usando a droga.
Uma matéria de hoje do jornal Diário Catarinense, diz o seguinte: "Congressista republicado, dos Estados Unidos, eleito pelo estado da Flórida, teve condenação por posse e uso de cocaína." Ele tem 37 anos! O que estou querendo dizer com isso? Existe uma geração que precisa ser reconstruída, que precisa ser refeita.
Lembro que na década de 80 quando começou a ser falado sobre a Aids, tínhamos a preocupação de um público que já estava infectado e para esses precisava ser garantido o tratamento e hoje temos pessoas soropositivas e que têm 10, 15, 20 anos de sobrevida com os coquetéis que o governo dá, naquela época já se falava em prevenção. Hoje vivemos uma crise negra com relação às drogas.
Hoje, nós temos o povo que ainda não entrou e que precisamos imunizá-los, passar o teflon, deputado Jailson Lima. O teflon é aquele negócio que eu sempre explico. Se a pessoa for fritar um ovo numa frigideira normal, ele grudará na panela, e se for fritar numa frigideira com teflon, ele não grudará.
Com relação a isso, um dos primeiros registros que quero fazer é o seguinte: hoje, em Joinville, à noite, haverá a formação de mais uma galera do bem que vai se formar no Proerd. São 7.000 alunos que vão fazer uma festa bonita no Centreventos, no Proerd, para receber o diploma "Eu sou contra as drogas e não vou usar as drogas".
Este é um trabalho excepcional que a Polícia Militar faz para fazer essa primeira geração, a geração que precisamos passar um teflon.
Eu digo isso, deputado Ismael dos Santos, porque esta semana um pai me procurou para dizer que o seu filho de 13 anos tem um amiguinho também de 13 anos, que foi dormir na sua casa, e o seu filho acabou dizendo para ele que descobriu que o seu amigo estava vendendo droga, inclusive levando droga para dentro da escola. É complicado isso! Mas precisamos fazer a prevenção. Temos uma geração que está doente, e para esta precisamos garantir a recuperação.
O Sr. Deputado Ismael dos Santos - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Eu lhe concedo um aparte, deputado, porque sei que este é um tema que v.exa. domina muito bem, até pelo belo trabalho que faz em Blumenau há muitos anos com aquela casa de recuperação.
O Sr. Deputado Ismael dos Santos - Obrigado, deputado Kennedy Nunes. Apenas quero ratificar aqui a nossa preocupação com a prevenção, que é a pérola de todo esse processo, e parabenizar o Proerd. Com uma população com um pouco mais de 6.000.000 habitantes em Santa Catarina, 1.000.000 de catarinenses já passaram pelo programa do Proerd. É numa média de 100.000/ano.
Temos acompanhado o clamor nas audiências públicas e por isso é preciso reforçar e valorizar os monitores da Polícia Militar no que diz respeito a continuarem motivados e trazer, inclusive, novos policiais militares, porque o clamor das escolas é grande. Mais do que isso, temos que estender o Proerd para outras faixas escolares, inclusive o Proerd família, que é imprescindível em Santa Catarina.
Obrigado, deputado.
O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - O Proerd é algo fantástico, trabalha as crianças, prepara para a prevenção.
Eu queria deixar aqui o meu registro nesta tribuna desse grande trabalho que é feito, especificamente hoje, por ser a formatura dessas crianças no Centreventos Cau Hansen.
O segundo registro que quero fazer é que amanhã eu não andarei nem de bicicleta na rua, porque amanhã vai fazer 50 anos que o meu xará Kennedy foi morto com um tiro. Então, não me convidem para andar em carro conversível, porque é perigoso. Mas amanhã completa 50 anos da morte de John Fitzgerald Kennedy.
John Kennedy, mesmo no pouco tempo que teve no exercício do mandato e na vida política, ele fez história, e até hoje faz. Aliás, o meu sobrenome Kennedy foi dado em homenagem a ele pelo meu pai que era afixionado por Kennedy.
Eu nasci em 1970, portanto, sete anos depois da morte de Kennedy. Talvez por conta desse nome, deputado Manoel Mota, é que eu ingressei para a vida política, porque não há ninguém da minha família que um dia foi político. E eu, talvez por conta desse nome Kennedy, quando comecei a estudar, que o tenho como um grande ícone.
Por esta razão quero fazer o registro dos 50 anos de morte, amanhã, do ex-presidente americano que fez história, John Fitzgerald Kennedy.
Por último, o jornal A Notícia, e eu pediria à assessoria que trouxesse esse jornal de hoje para mim, na coluna do Cláudio Loetz, traz uma nota com a seguinte chamada: "Obras da Yudo dependem da Seinfra".
Eu só vou explicar aqui o que significa Yuda. Yuda é uma empresa coreana que faz ferramentas para ferramentarias, e como Joinville é o segundo pólo de ferramentarias, estamos disputando com o Rio Grande do Sul, eles fornecem matéria-prima para as ferramentarias.
Eu e o governador Raimundo Colombo fomos à Coréia e trouxemos a Yudo para se instalar em Joinville. E eles têm um projeto de ampliação muito grande para que possam, inclusive, aumentar com mais de 100 milhões a planta que está lá feita próxima ao aeroporto de Joinville.
Na inauguração foi época da eleição e eu me lembro que, quando o governador foi lá fazer a inauguração da empresa, que já está funcionando, o representante da Yudo reclamava da demora da prefeitura em dar a licença para ampliar a fábrica.
Mas era o governo do Carlito e eu me lembro que tanto eu quanto o prefeito eleito hoje, Udo, reclamamos que era uma demora muito grande.
E hoje eu leio no jornal, deputado Jailson Lima, a seguinte manchete: Obras da Yudo dependem da Seinfra. Eu quero propor a Claudio Loetz para fazer outra chamada: Obras da Yudo dependem do Udo.
É impressionante! Estamos em novembro e a prefeitura sequer conseguiu dar o alvará de construção e liberação para uma empresa que quer investir 100 milhões! Cadê a gestão, prefeito Udo Döhler? Cadê a agilidade que v.exa. falava tanto, reclamava e dizia que tinha que ter um empresário lá na prefeitura para fazer as coisas andarem? Porque o melhor prefeito de Araquari estava sendo o prefeito de Joinville, pois com tanta dificuldade que há para as empresas se instalarem em Joinville, elas estavam indo para Araquari! Cadê agora a agilidade?
É uma vergonha para a maior cidade do estado de Santa Catarina ter uma empresa reclamando que quer aumentar a sua capacidade de emprego e renda para a cidade. E tem reclamado que a prefeitura é inoperante.
Volto a dizer que o prefeito Udo Döhler foi eleito como um grande gestor. Pois olhem, se eu fosse dono de uma empresa e contratasse um gestor que estivesse fazendo esse negócio aqui 11 meses depois, ele já estava demitido da minha empresa há muito tempo, porque é uma vergonha para Joinville eu vir aqui fazer esse registro, infelizmente.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Quero fazer alguns registros, aproveitando a fala dos deputados Sargento Amauri Soares e Ismael dos Santos, que acaba de falar sobre um assunto trágico, que são as drogas, e houve a repercussão da notícia de que o prefeito de Toronto, no Canadá, nessa semana acabou sendo pego em flagrante usando crack, ele tem 44 anos. A princípio ele negou, mas depois mostraram as imagens dele usando a droga.
Uma matéria de hoje do jornal Diário Catarinense, diz o seguinte: "Congressista republicado, dos Estados Unidos, eleito pelo estado da Flórida, teve condenação por posse e uso de cocaína." Ele tem 37 anos! O que estou querendo dizer com isso? Existe uma geração que precisa ser reconstruída, que precisa ser refeita.
Lembro que na década de 80 quando começou a ser falado sobre a Aids, tínhamos a preocupação de um público que já estava infectado e para esses precisava ser garantido o tratamento e hoje temos pessoas soropositivas e que têm 10, 15, 20 anos de sobrevida com os coquetéis que o governo dá, naquela época já se falava em prevenção. Hoje vivemos uma crise negra com relação às drogas.
Hoje, nós temos o povo que ainda não entrou e que precisamos imunizá-los, passar o teflon, deputado Jailson Lima. O teflon é aquele negócio que eu sempre explico. Se a pessoa for fritar um ovo numa frigideira normal, ele grudará na panela, e se for fritar numa frigideira com teflon, ele não grudará.
Com relação a isso, um dos primeiros registros que quero fazer é o seguinte: hoje, em Joinville, à noite, haverá a formação de mais uma galera do bem que vai se formar no Proerd. São 7.000 alunos que vão fazer uma festa bonita no Centreventos, no Proerd, para receber o diploma "Eu sou contra as drogas e não vou usar as drogas".
Este é um trabalho excepcional que a Polícia Militar faz para fazer essa primeira geração, a geração que precisamos passar um teflon.
Eu digo isso, deputado Ismael dos Santos, porque esta semana um pai me procurou para dizer que o seu filho de 13 anos tem um amiguinho também de 13 anos, que foi dormir na sua casa, e o seu filho acabou dizendo para ele que descobriu que o seu amigo estava vendendo droga, inclusive levando droga para dentro da escola. É complicado isso! Mas precisamos fazer a prevenção. Temos uma geração que está doente, e para esta precisamos garantir a recuperação.
O Sr. Deputado Ismael dos Santos - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Eu lhe concedo um aparte, deputado, porque sei que este é um tema que v.exa. domina muito bem, até pelo belo trabalho que faz em Blumenau há muitos anos com aquela casa de recuperação.
O Sr. Deputado Ismael dos Santos - Obrigado, deputado Kennedy Nunes. Apenas quero ratificar aqui a nossa preocupação com a prevenção, que é a pérola de todo esse processo, e parabenizar o Proerd. Com uma população com um pouco mais de 6.000.000 habitantes em Santa Catarina, 1.000.000 de catarinenses já passaram pelo programa do Proerd. É numa média de 100.000/ano.
Temos acompanhado o clamor nas audiências públicas e por isso é preciso reforçar e valorizar os monitores da Polícia Militar no que diz respeito a continuarem motivados e trazer, inclusive, novos policiais militares, porque o clamor das escolas é grande. Mais do que isso, temos que estender o Proerd para outras faixas escolares, inclusive o Proerd família, que é imprescindível em Santa Catarina.
Obrigado, deputado.
O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - O Proerd é algo fantástico, trabalha as crianças, prepara para a prevenção.
Eu queria deixar aqui o meu registro nesta tribuna desse grande trabalho que é feito, especificamente hoje, por ser a formatura dessas crianças no Centreventos Cau Hansen.
O segundo registro que quero fazer é que amanhã eu não andarei nem de bicicleta na rua, porque amanhã vai fazer 50 anos que o meu xará Kennedy foi morto com um tiro. Então, não me convidem para andar em carro conversível, porque é perigoso. Mas amanhã completa 50 anos da morte de John Fitzgerald Kennedy.
John Kennedy, mesmo no pouco tempo que teve no exercício do mandato e na vida política, ele fez história, e até hoje faz. Aliás, o meu sobrenome Kennedy foi dado em homenagem a ele pelo meu pai que era afixionado por Kennedy.
Eu nasci em 1970, portanto, sete anos depois da morte de Kennedy. Talvez por conta desse nome, deputado Manoel Mota, é que eu ingressei para a vida política, porque não há ninguém da minha família que um dia foi político. E eu, talvez por conta desse nome Kennedy, quando comecei a estudar, que o tenho como um grande ícone.
Por esta razão quero fazer o registro dos 50 anos de morte, amanhã, do ex-presidente americano que fez história, John Fitzgerald Kennedy.
Por último, o jornal A Notícia, e eu pediria à assessoria que trouxesse esse jornal de hoje para mim, na coluna do Cláudio Loetz, traz uma nota com a seguinte chamada: "Obras da Yudo dependem da Seinfra".
Eu só vou explicar aqui o que significa Yuda. Yuda é uma empresa coreana que faz ferramentas para ferramentarias, e como Joinville é o segundo pólo de ferramentarias, estamos disputando com o Rio Grande do Sul, eles fornecem matéria-prima para as ferramentarias.
Eu e o governador Raimundo Colombo fomos à Coréia e trouxemos a Yudo para se instalar em Joinville. E eles têm um projeto de ampliação muito grande para que possam, inclusive, aumentar com mais de 100 milhões a planta que está lá feita próxima ao aeroporto de Joinville.
Na inauguração foi época da eleição e eu me lembro que, quando o governador foi lá fazer a inauguração da empresa, que já está funcionando, o representante da Yudo reclamava da demora da prefeitura em dar a licença para ampliar a fábrica.
Mas era o governo do Carlito e eu me lembro que tanto eu quanto o prefeito eleito hoje, Udo, reclamamos que era uma demora muito grande.
E hoje eu leio no jornal, deputado Jailson Lima, a seguinte manchete: Obras da Yudo dependem da Seinfra. Eu quero propor a Claudio Loetz para fazer outra chamada: Obras da Yudo dependem do Udo.
É impressionante! Estamos em novembro e a prefeitura sequer conseguiu dar o alvará de construção e liberação para uma empresa que quer investir 100 milhões! Cadê a gestão, prefeito Udo Döhler? Cadê a agilidade que v.exa. falava tanto, reclamava e dizia que tinha que ter um empresário lá na prefeitura para fazer as coisas andarem? Porque o melhor prefeito de Araquari estava sendo o prefeito de Joinville, pois com tanta dificuldade que há para as empresas se instalarem em Joinville, elas estavam indo para Araquari! Cadê agora a agilidade?
É uma vergonha para a maior cidade do estado de Santa Catarina ter uma empresa reclamando que quer aumentar a sua capacidade de emprego e renda para a cidade. E tem reclamado que a prefeitura é inoperante.
Volto a dizer que o prefeito Udo Döhler foi eleito como um grande gestor. Pois olhem, se eu fosse dono de uma empresa e contratasse um gestor que estivesse fazendo esse negócio aqui 11 meses depois, ele já estava demitido da minha empresa há muito tempo, porque é uma vergonha para Joinville eu vir aqui fazer esse registro, infelizmente.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)