Pronunciamento
Kennedy Nunes - 035ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 30/04/2015
O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Sr. presidente, deputado Mario Marcondes, que preside a sessão neste momento, quero aproveitar este espaço para fazer dois registros especiais.
O primeiro registro é que hoje haverá a abertura, oficialmente, com a presença do governador Raimundo Colombo, de mais um Congresso dos Gideões Missionários 2015, em Camboriú, para o qual são esperadas em torno de 150 mil pessoas nesses dias, na sede dos Gideões Missionários - e os Gideões Missionários da Última Hora são presididos pelo pastor Cesino Bernardino.
Portanto, quero dar as boas-vindas a todos que vêm a Santa Catarinense neste momento de festa tão importante, que acontecerá em Camboriú, a capital catarinense das missões.
Fico muito feliz de poder recepcionar todos os brasileiros e sul-americanos que virão ao nosso estado, neste final de semana, na festa dos gideões, em Camboriú.
Gostaria também de fazer uma prestação de contas com relação ao seminário que ocorreu na cidade de Chapecó. Quero deixar aqui o meu registro muito especial ao prefeito José Claudio Caramori, que recebeu, em Chapecó, todos os representantes do Mercosul de países como: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, e ainda foi convidado o Chile.
Fomos lá realizar o Seminário Mercosul Cidadão, e a nossa equipe preparou um vídeo para mostrar aos catarinenses como foi este seminário em Chapecó.
(Procede-se à exibição de vídeo.)
Sr. presidente, quero fazer alguns relatos de assuntos que debatemos no Seminário Mercosul Cidadão. Por exemplo, o peixe dourado, que v.exa. conhece, de uma iguaria muito gostosa. Muita gente gosta de pescar o dourado. No Rio Grande do Sul, a pesca do dourado é proibida e em Santa Catarina ela é permitida. O mesmo acontece na Argentina, onde a pesca do dourado é permitida, mas no Paraguai ela é proibida.
Mas os legisladores que fizeram essa lei esqueceram que o que divide os estados ou os países é o rio Uruguai ou o rio Paraná, e que o peixe dourado anda no rio. Portanto, tanto vai para o lado da Argentina, ou Paraguai, ou Santa Catariana, ou Rio Grande do Sul. E agora o que fazer? Pesca-se o dourado e pergunta-se para ele: tu és do Rio Grande do Sul ou de Santa Catarina? Porque se fores gaúcho, tenho que te soltar, e se fores de Santa Catarina, podes ficar comigo. Se nós pegamos um dourado na divisa dos países, coronel, fazemos o quê? Perguntamos para ele: tomas tereré? Se ele tomar tereré, podemos soltá-lo. E se tomar mate dulce, podemos comê-lo?
Então, tem que ser feita a equalização dessas leis. Por exemplo, a maconha, no Uruguai, é liberada. E lá em Santana do Livramento, um lado da rua é Rivera e o outro lado é Santana do Livramento. Na divisa do Rio Grande do Sul com o Uruguai, e do Brasil com a Argentina, a divisa é uma rua. Assim, num lado da rua é Uruguai e no outro lado da rua é Brasil. No lado da rua do Uruguai a maconha é liberada e o usuário pode pegar a sua maconha lá na farmácia. Se ele atravesar a rua, é acusado de tráfico internacional de drogas.
Vejam bem que absurdo, quando se fala nessa questão fronteiriça, que chegamos a ouvir: um cidadão uruguaio estava trabalhando no Brasil, ou seja, no outro lado da rua, sentiu-se mal e foi a óbito. Se tivessem chamado o Samu, no caso do Brasil, para vir atendê-lo, teria que ser feito todo o processo de traslado de corpo internacional e isso levaria uma semana. O que as pessoas fizeram? Pegaram o cidadão recém-morto, colocaram-no sentado no carro, atravessaram a rua, botaram o corpo na casa, no Uruguai, chamaram as autoridades e disseram que ele tinha acabado de morrer no Uruguai.
Esse é o dia a dia. São essas questões que tratamos no Seminário Mercosul Cidadão.
Por exemplo, há uma cidade na Argentina que se chama Federación, que tem uma história muito parecida com Itá, a cidade velha que foi inundada pela represa - e agora há a represa lá. Chegou até a se fazer um convênio de cidades irmãs agora entre as prefeituras.
Lá em Federación há um caracol, sr. presidente, no qual existe um parasita que está fazendo com que as algas se proliferem, e isso está causando um mau cheiro horrível. Essa situação está ficando muito complicada, porque se leva até 60 dias para esvaziar a hidroelétrica. E foram descobrir que esse caracol que está prejudicando a vida turística e dos cidadãos na cidade de Federación, na Argentina, surgiu onde? Na represa de Itá, em Santa Catarina. E agora estão fazendo estudos para que, em Itá, Santa Catarina, possa-se fazer um trabalho para diminuir a formação desse caracol que está prejudicando uma cidade a 1.000km depois.
Então, quero agradecer à Presidência desta Casa, que foi uma grande parceira na realização desse vento; à Escola do Legislativo, que foi também excepcional nesse evento; a toda equipe do Cerimonial da Casa; e aos meus colegas jornalistas da Casa, que fizeram um levantamento.
Para quem quiser saber mais sobre esse assunto, pode entrar no site da Alesc e ver as matérias que foram feitas seja escrita, por rádio e pela televisão, de toda a nossa equipe de cobertura jornalística da Assembleia Legislativa.
Eu quero agradecer ao dr. Flávio Monteiro, coordenador político da UPM, e todos os deputados que foram lá. Havia deputados de Amazonas, Roraima, Acre, Tocantins, Rio Grande do Sul e Paraná, assim como também prefeitos, vereadores. E nesses dois dias, em Chapecó, fomos tratar sobre esse assunto tão importante, que é o Mercosul Cidadão.
Muito obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
O primeiro registro é que hoje haverá a abertura, oficialmente, com a presença do governador Raimundo Colombo, de mais um Congresso dos Gideões Missionários 2015, em Camboriú, para o qual são esperadas em torno de 150 mil pessoas nesses dias, na sede dos Gideões Missionários - e os Gideões Missionários da Última Hora são presididos pelo pastor Cesino Bernardino.
Portanto, quero dar as boas-vindas a todos que vêm a Santa Catarinense neste momento de festa tão importante, que acontecerá em Camboriú, a capital catarinense das missões.
Fico muito feliz de poder recepcionar todos os brasileiros e sul-americanos que virão ao nosso estado, neste final de semana, na festa dos gideões, em Camboriú.
Gostaria também de fazer uma prestação de contas com relação ao seminário que ocorreu na cidade de Chapecó. Quero deixar aqui o meu registro muito especial ao prefeito José Claudio Caramori, que recebeu, em Chapecó, todos os representantes do Mercosul de países como: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, e ainda foi convidado o Chile.
Fomos lá realizar o Seminário Mercosul Cidadão, e a nossa equipe preparou um vídeo para mostrar aos catarinenses como foi este seminário em Chapecó.
(Procede-se à exibição de vídeo.)
Sr. presidente, quero fazer alguns relatos de assuntos que debatemos no Seminário Mercosul Cidadão. Por exemplo, o peixe dourado, que v.exa. conhece, de uma iguaria muito gostosa. Muita gente gosta de pescar o dourado. No Rio Grande do Sul, a pesca do dourado é proibida e em Santa Catarina ela é permitida. O mesmo acontece na Argentina, onde a pesca do dourado é permitida, mas no Paraguai ela é proibida.
Mas os legisladores que fizeram essa lei esqueceram que o que divide os estados ou os países é o rio Uruguai ou o rio Paraná, e que o peixe dourado anda no rio. Portanto, tanto vai para o lado da Argentina, ou Paraguai, ou Santa Catariana, ou Rio Grande do Sul. E agora o que fazer? Pesca-se o dourado e pergunta-se para ele: tu és do Rio Grande do Sul ou de Santa Catarina? Porque se fores gaúcho, tenho que te soltar, e se fores de Santa Catarina, podes ficar comigo. Se nós pegamos um dourado na divisa dos países, coronel, fazemos o quê? Perguntamos para ele: tomas tereré? Se ele tomar tereré, podemos soltá-lo. E se tomar mate dulce, podemos comê-lo?
Então, tem que ser feita a equalização dessas leis. Por exemplo, a maconha, no Uruguai, é liberada. E lá em Santana do Livramento, um lado da rua é Rivera e o outro lado é Santana do Livramento. Na divisa do Rio Grande do Sul com o Uruguai, e do Brasil com a Argentina, a divisa é uma rua. Assim, num lado da rua é Uruguai e no outro lado da rua é Brasil. No lado da rua do Uruguai a maconha é liberada e o usuário pode pegar a sua maconha lá na farmácia. Se ele atravesar a rua, é acusado de tráfico internacional de drogas.
Vejam bem que absurdo, quando se fala nessa questão fronteiriça, que chegamos a ouvir: um cidadão uruguaio estava trabalhando no Brasil, ou seja, no outro lado da rua, sentiu-se mal e foi a óbito. Se tivessem chamado o Samu, no caso do Brasil, para vir atendê-lo, teria que ser feito todo o processo de traslado de corpo internacional e isso levaria uma semana. O que as pessoas fizeram? Pegaram o cidadão recém-morto, colocaram-no sentado no carro, atravessaram a rua, botaram o corpo na casa, no Uruguai, chamaram as autoridades e disseram que ele tinha acabado de morrer no Uruguai.
Esse é o dia a dia. São essas questões que tratamos no Seminário Mercosul Cidadão.
Por exemplo, há uma cidade na Argentina que se chama Federación, que tem uma história muito parecida com Itá, a cidade velha que foi inundada pela represa - e agora há a represa lá. Chegou até a se fazer um convênio de cidades irmãs agora entre as prefeituras.
Lá em Federación há um caracol, sr. presidente, no qual existe um parasita que está fazendo com que as algas se proliferem, e isso está causando um mau cheiro horrível. Essa situação está ficando muito complicada, porque se leva até 60 dias para esvaziar a hidroelétrica. E foram descobrir que esse caracol que está prejudicando a vida turística e dos cidadãos na cidade de Federación, na Argentina, surgiu onde? Na represa de Itá, em Santa Catarina. E agora estão fazendo estudos para que, em Itá, Santa Catarina, possa-se fazer um trabalho para diminuir a formação desse caracol que está prejudicando uma cidade a 1.000km depois.
Então, quero agradecer à Presidência desta Casa, que foi uma grande parceira na realização desse vento; à Escola do Legislativo, que foi também excepcional nesse evento; a toda equipe do Cerimonial da Casa; e aos meus colegas jornalistas da Casa, que fizeram um levantamento.
Para quem quiser saber mais sobre esse assunto, pode entrar no site da Alesc e ver as matérias que foram feitas seja escrita, por rádio e pela televisão, de toda a nossa equipe de cobertura jornalística da Assembleia Legislativa.
Eu quero agradecer ao dr. Flávio Monteiro, coordenador político da UPM, e todos os deputados que foram lá. Havia deputados de Amazonas, Roraima, Acre, Tocantins, Rio Grande do Sul e Paraná, assim como também prefeitos, vereadores. E nesses dois dias, em Chapecó, fomos tratar sobre esse assunto tão importante, que é o Mercosul Cidadão.
Muito obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)