Pronunciamento
Jean Kuhlmann - 066ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 06/08/2008
O SR. DEPUTADO JEAN KUHLMANN - Sr. presidente e srs. parlamentares, quero aqui novamente nesta manhã cumprimentá-los e dizer que ontem, na sessão da tarde, tive a oportunidade de conversar com v.exas. e expor uma situação que envolve justamente a segurança pública não só da região de Blumenau, como também de Joinville, de Florianópolis, das grandes cidades que possuem o monitoramento de vigilância, aquelas câmeras instaladas nas ruas. Deputado Serafim Venzon, se for colocada uma ligação das câmeras até a central de monitoramento através de fibra ótica, o governo do estado economizará muito porque deixará de pagar uma conta para a Brasil Telecom.
Isto realmente é algo muito sério e importante, que tem que ser analisado, porque o exemplo que eu trouxe aos srs. parlamentares justamente mostra que em Blumenau o custo da transmissão é de R$ 27 mil por mês. E se o Ciasc fizesse, deputado Peninha e demais deputados, um investimento de quase R$ 300 mil, o governo pararia de ter essa despesa. Ou seja, em 12 meses pagaria o investimento feito e daí para frente tudo o que fosse economizado seria lucro para o estado. Além da própria questão financeira, haveria o compartilhamento das informações.
Mas eu quero trazer outra questão a v.exas. e ao estado de Santa Catarina e reafirmar o convite aos deputados da comissão de Educação, que me deram a condição de exercer a presidência a fim de falar algo sobre a questão da segurança nas escolas de Santa Catarina.
Todos nós sabemos que várias escolas são apedrejadas continuamente, deputado Peninha, e o patrimônio público sofre prejuízos. Da mesma forma que as ruas das grandes cidades de Santa Catarina precisam de monitoramento, eu entendo que as escolas também precisam de monitoramento interno para garantir a segurança dos alunos.
Assim, eu andei fazendo uma pesquisa e recentemente vi uma notícia no Jornal de Santa Catarina que abordava justamente a questão da Escola Estadual Básica Hercílio Deeke, localizada no bairro da Velha, em Blumenau, uma das maiores escolas de Santa Catarina. A notícia falava do assalto que a escola havia sofrido, dava conta dos vidros quebrados e do apedrejamento das suas instalações.
Srs. parlamentares, essa não é a realidade de somente uma escola. Essa é a realidade de várias escolas de Santa Catarina, essa é, infelizmente, a realidade que vive o estado e nós temos que fazer algo para combater essa situação.
Então, na condição de presidente da comissão de Educação, comecei a buscar uma alternativa e a correr atrás de uma solução que pudesse ser apresentada à secretaria da Educação para, quem sabe, srs. parlamentares, ser uma solução para todo o estado, tornando-se um padrão para Santa Catarina. Assim, a escola que quisesse poderia implantar a vigilância eletrônica dentro das suas instalações.
Dessa forma, começamos a trabalhar, conversamos com a própria empresa que tem experiência de monitoramento das ruas e hoje, na reunião da comissão de Educação - e reforço aqui o convite aos srs. deputados para participarem -, apresentaremos uma proposta, um projeto básico de monitoramento das escolas catarinenses da rede estadual de ensino.
Como parlamentar eu não posso vir aqui apenas para criticar sem trazer a solução para o problema. Eu entendo que se eu critico, se eu acho que a situação está errada, eu tenho que dizer também qual a solução que proponho para o problema. Falar mal dos outros, só criticar, deputado Elizeu Mattos, como muitos parlamentares fazem desta tribuna, é fácil! Criticar por criticar é muito fácil. Agora, o parlamentar que entende que algo está errado, tem que dizer que está errado, sim, porque esse é o nosso papel, essa é a nossa obrigação. Contudo, tem também que, dentro do possível, trazer a sugestão para a solução.
Por isso é que eu quero, hoje, justamente reafirmar o meu compromisso com esta atitude de além de trazer o problema também buscar uma solução. Assim, na reunião da comissão de Educação, hoje, apresentaremos um projeto básico de monitoramento para as escolas, um projeto que pode tornar-se padrão ou algo assim. Quero pedir não só o apoio da comissão de Educação, mas de todos os deputados, a fim de que possamos propor algo para o secretário Paulo Bauer, no sentido de garantir a segurança não apenas do patrimônio da escola - porque eu entendo que uma câmera de vigilância dentro de uma escola não garante só a segurança do patrimônio físico -, mas do maior patrimônio que existe, que é a integridade, a segurança das nossas crianças, dos nossos alunos. Vejam bem que o próprio pai vai poder, de alguma forma, através da tecnologia, de casa, acessar as imagens da escola, verificando se ela está adequada, se o seu filho está bem guardado.
Sr. presidente e srs. deputados, nós temos que fazer algo. E é esse modelo que eu quero, nesta tarde, apresentar à comissão de Educação. Quero discutir com a comissão de Educação, quero pedir sugestões aos colegas, à secretaria de estado, ao secretário Paulo Bauer, que tem uma grande experiência e que, tenho certeza, já deve estar fazendo alguma coisa nesse sentido. Mas é preciso que nos unamos, que trabalhemos em conjunto para, realmente, buscar uma proposta concreta para a questão da segurança nas escolas do estado.
Eu entendo, srs. parlamentares, que a vigilância nas escolas é fundamental, seja através de uma pessoa, seja com o auxílio da tecnologia das câmeras de vigilância, e nós temos que fazer alguma coisa. Como presidente da comissão de Educação, juntamente com os seus membros, não me vou furtar de fazer esse debate, não me vou furtar de levantar esse problema, porque se ele existe, cabe a nós, parlamentares, levantá-lo e sugerir possíveis soluções. E através desse projeto vamos discutir hoje, às 15h, esse problema na comissão de Educação, para que possamos, junto à secretaria da Educação, encontrar uma solução que garanta a preservação do patrimônio físico da escola e, mais do que isso, o maior patrimônio que existe no sistema educacional, que é a segurança e a integridade das crianças.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Isto realmente é algo muito sério e importante, que tem que ser analisado, porque o exemplo que eu trouxe aos srs. parlamentares justamente mostra que em Blumenau o custo da transmissão é de R$ 27 mil por mês. E se o Ciasc fizesse, deputado Peninha e demais deputados, um investimento de quase R$ 300 mil, o governo pararia de ter essa despesa. Ou seja, em 12 meses pagaria o investimento feito e daí para frente tudo o que fosse economizado seria lucro para o estado. Além da própria questão financeira, haveria o compartilhamento das informações.
Mas eu quero trazer outra questão a v.exas. e ao estado de Santa Catarina e reafirmar o convite aos deputados da comissão de Educação, que me deram a condição de exercer a presidência a fim de falar algo sobre a questão da segurança nas escolas de Santa Catarina.
Todos nós sabemos que várias escolas são apedrejadas continuamente, deputado Peninha, e o patrimônio público sofre prejuízos. Da mesma forma que as ruas das grandes cidades de Santa Catarina precisam de monitoramento, eu entendo que as escolas também precisam de monitoramento interno para garantir a segurança dos alunos.
Assim, eu andei fazendo uma pesquisa e recentemente vi uma notícia no Jornal de Santa Catarina que abordava justamente a questão da Escola Estadual Básica Hercílio Deeke, localizada no bairro da Velha, em Blumenau, uma das maiores escolas de Santa Catarina. A notícia falava do assalto que a escola havia sofrido, dava conta dos vidros quebrados e do apedrejamento das suas instalações.
Srs. parlamentares, essa não é a realidade de somente uma escola. Essa é a realidade de várias escolas de Santa Catarina, essa é, infelizmente, a realidade que vive o estado e nós temos que fazer algo para combater essa situação.
Então, na condição de presidente da comissão de Educação, comecei a buscar uma alternativa e a correr atrás de uma solução que pudesse ser apresentada à secretaria da Educação para, quem sabe, srs. parlamentares, ser uma solução para todo o estado, tornando-se um padrão para Santa Catarina. Assim, a escola que quisesse poderia implantar a vigilância eletrônica dentro das suas instalações.
Dessa forma, começamos a trabalhar, conversamos com a própria empresa que tem experiência de monitoramento das ruas e hoje, na reunião da comissão de Educação - e reforço aqui o convite aos srs. deputados para participarem -, apresentaremos uma proposta, um projeto básico de monitoramento das escolas catarinenses da rede estadual de ensino.
Como parlamentar eu não posso vir aqui apenas para criticar sem trazer a solução para o problema. Eu entendo que se eu critico, se eu acho que a situação está errada, eu tenho que dizer também qual a solução que proponho para o problema. Falar mal dos outros, só criticar, deputado Elizeu Mattos, como muitos parlamentares fazem desta tribuna, é fácil! Criticar por criticar é muito fácil. Agora, o parlamentar que entende que algo está errado, tem que dizer que está errado, sim, porque esse é o nosso papel, essa é a nossa obrigação. Contudo, tem também que, dentro do possível, trazer a sugestão para a solução.
Por isso é que eu quero, hoje, justamente reafirmar o meu compromisso com esta atitude de além de trazer o problema também buscar uma solução. Assim, na reunião da comissão de Educação, hoje, apresentaremos um projeto básico de monitoramento para as escolas, um projeto que pode tornar-se padrão ou algo assim. Quero pedir não só o apoio da comissão de Educação, mas de todos os deputados, a fim de que possamos propor algo para o secretário Paulo Bauer, no sentido de garantir a segurança não apenas do patrimônio da escola - porque eu entendo que uma câmera de vigilância dentro de uma escola não garante só a segurança do patrimônio físico -, mas do maior patrimônio que existe, que é a integridade, a segurança das nossas crianças, dos nossos alunos. Vejam bem que o próprio pai vai poder, de alguma forma, através da tecnologia, de casa, acessar as imagens da escola, verificando se ela está adequada, se o seu filho está bem guardado.
Sr. presidente e srs. deputados, nós temos que fazer algo. E é esse modelo que eu quero, nesta tarde, apresentar à comissão de Educação. Quero discutir com a comissão de Educação, quero pedir sugestões aos colegas, à secretaria de estado, ao secretário Paulo Bauer, que tem uma grande experiência e que, tenho certeza, já deve estar fazendo alguma coisa nesse sentido. Mas é preciso que nos unamos, que trabalhemos em conjunto para, realmente, buscar uma proposta concreta para a questão da segurança nas escolas do estado.
Eu entendo, srs. parlamentares, que a vigilância nas escolas é fundamental, seja através de uma pessoa, seja com o auxílio da tecnologia das câmeras de vigilância, e nós temos que fazer alguma coisa. Como presidente da comissão de Educação, juntamente com os seus membros, não me vou furtar de fazer esse debate, não me vou furtar de levantar esse problema, porque se ele existe, cabe a nós, parlamentares, levantá-lo e sugerir possíveis soluções. E através desse projeto vamos discutir hoje, às 15h, esse problema na comissão de Educação, para que possamos, junto à secretaria da Educação, encontrar uma solução que garanta a preservação do patrimônio físico da escola e, mais do que isso, o maior patrimônio que existe no sistema educacional, que é a segurança e a integridade das crianças.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)