Pronunciamento
Jean Kuhlmann - 065ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 05/08/2008
O SR. DEPUTADO JEAN KUHLMANN - Sr. presidente e srs. parlamentares, quero aqui inicialmente saudar o novo deputado estadual Aparecido Voltolini, o Taxista Voltolini, amigo de Benedito Novo, que assume uma cadeira nesta Casa.
Quero dizer que é uma alegria muito grande ver novamente novos parlamentares do médio vale e do vale de Itajaí assumindo. É uma alegria muito grande, deputado Peninha, nós que representamos o vale do Itajaí, este deputado, o deputado Dagomar Carneiro de Brusque, temos vários deputados de Blumenau, inclusive os deputados Ismael dos Santos e Cézar Cim, que assumiu na vaga do deputado Dagomar Carneiro.
Vemos aqui muitos deputados do vale do Itajaí, inclusive na última quinta-feira, na última sessão, o deputado Giancarlo Tomelin, que não está presente, assumiu também na condição de deputado estadual. É importante para o vale do Itajaí a união do trabalho.
Quero aqui dizer que se esses deputados trabalharem em conjunto nós faremos a diferença e poderemos buscar cada vez mais recursos para a região do vale do Itajaí, não de forma demagógica, mas trabalhando para efetivamente termos resultados em prol da busca de recursos para a realização de obras importantes, obras de infra-estrutura, na área da saúde e da educação, que são realmente vitais para todo o vale do Itajaí.
Quero também nesta tarde cumprimentar cada um dos srs. parlamentares e sras. parlamentares, e dizer que o que me traz à tribuna neste dia, é um assunto que já tive a oportunidade de comentar aqui nesta Casa. Já falei com alguns parlamentares, inclusive com o secretário de Segurança Pública do estado, sobre a questão do sistema de monitoramento, sobre as câmeras de vigilância que existem em várias cidades de Santa Catarina e que há um padrão diferenciado na questão da operação do sistema de vigilância.
Vejamos! Nós fizemos um levantamento sobre a questão custos, deputado Kennedy Nunes, v.exa. que é de Joinville, e o custo mensal do sistema de transmissão das câmeras de vigilância naquele município é de aproximadamente R$ 60 mil. Essa é a conta que é paga para a Brasil Telecom, ou para a operadora que faz esse papel. É uma conta de aproximadamente R$ 60 mil. Se fizermos a conta, no município de Blumenau, deputado Manoel Mota, líder do PMDB, gasta-se por mês em torno de R$ 27 mil para aproximadamente 30 ou 40 câmeras de vigilância, deputado Dagomar Carneiro, dinheiro que vai para o ralo. Dinheiro que é gasto e que infelizmente não volta para o governo do estado e não volta para a sociedade.
Se fizermos a conta, em Balneário Camboriú custa aproximadamente R$ 32 mil a manutenção desse sistema todo mês e em Criciúma vamos perceber que o custo é zero. Ou seja, temos um custo de R$ 60 mil em Florianópolis ou em Joinville, cidades neste padrão; aproximadamente R$ 32 mil que é o custo em Balneário, R$ 27 mil em Blumenau, e em Criciúma a conta é zerada. Por quê? Por que essa diferença em algumas cidades? Porque em Criciúma as câmeras são instaladas e ligadas diretamente à rede de fibra ótica do governo do estado, enquanto nos outros municípios são ligadas à rede da Brasil Telecom, por isso essa conta mensal. Todo mês, no caso específico de Blumenau R$ 27 mil vão para o ralo e não são utilizados.
E aí eu fiz um questionamento, deputado Antônio Aguiar, ao Hugo César Hoeschl, da Ciasc, perguntando quanto custaria em Blumenau para o Ciasc fazer a ligação das câmeras de vigilância ao sistema de fibra ótica. E a resposta foi a seguinte:
(Passa a ler.)
[...]
"O custo estimado para inclusão de 32 câmeras, requer ampliação da infraestrutura óptica e de dois equipamentos concentradores ópticos, totalizando um valor aproximado de R$ 292.000,00 (duzentos e noventa e dois mil reais)[...]."[sic]
Há vários e vários anos se gasta R$ 27 mil por mês, se fizermos um investimento do Ciasc em Blumenau, com R$ 292 mil livra-se o estado e todos os órgãos do governo do custo efetivo desta transmissão para a Brasil Telecom, ou seja, em cerca de 12 meses se estará pagando todo o investimento e investindo o que é gasto todo mês. Em um ano recupera-se o dinheiro que é gasto todo mês!
Se esse investimento for feito, não só vai ser permitida uma agilidade maior nos processos, mas acima de tudo uma independência por parte do governo, que não vai mais depender da Brasil Telecom e poderá sublocar a rede de fibra óptica para outras entidades, seja para universidades, para a Celesc, que vai poder utilizar, ou os órgãos governamentais estadual, federal ou municipal que também poderão utilizar. Será possível compartilhar essa rede de fibra óptica com todas as instituições da região e com todo o governo.
Por isso trago hoje, srs. deputados, um pedido a secretaria de Segurança Pública, para que juntamente com o Ciasc faça essa ligação. Não é admissível que todo mês o governo pague uma conta de R$ 27 mil, se com um investimento de R$ 292 mil, deputado Antônio Aguiar, ele pode, de uma vez por todas, acabar com essa conta e em um ano não vai mais gastar esse recurso. O que nós temos que fazer, realmente, é acabar com esse desperdício do dinheiro público. Temos que investir nessa situação e fazer esse investimento, permitindo que o Ciasc possa investir e consequentemente garantir uma autonomia e uma tranqüilidade maior para o cidadão na questão das câmeras de vigilância em Blumenau.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Quero dizer que é uma alegria muito grande ver novamente novos parlamentares do médio vale e do vale de Itajaí assumindo. É uma alegria muito grande, deputado Peninha, nós que representamos o vale do Itajaí, este deputado, o deputado Dagomar Carneiro de Brusque, temos vários deputados de Blumenau, inclusive os deputados Ismael dos Santos e Cézar Cim, que assumiu na vaga do deputado Dagomar Carneiro.
Vemos aqui muitos deputados do vale do Itajaí, inclusive na última quinta-feira, na última sessão, o deputado Giancarlo Tomelin, que não está presente, assumiu também na condição de deputado estadual. É importante para o vale do Itajaí a união do trabalho.
Quero aqui dizer que se esses deputados trabalharem em conjunto nós faremos a diferença e poderemos buscar cada vez mais recursos para a região do vale do Itajaí, não de forma demagógica, mas trabalhando para efetivamente termos resultados em prol da busca de recursos para a realização de obras importantes, obras de infra-estrutura, na área da saúde e da educação, que são realmente vitais para todo o vale do Itajaí.
Quero também nesta tarde cumprimentar cada um dos srs. parlamentares e sras. parlamentares, e dizer que o que me traz à tribuna neste dia, é um assunto que já tive a oportunidade de comentar aqui nesta Casa. Já falei com alguns parlamentares, inclusive com o secretário de Segurança Pública do estado, sobre a questão do sistema de monitoramento, sobre as câmeras de vigilância que existem em várias cidades de Santa Catarina e que há um padrão diferenciado na questão da operação do sistema de vigilância.
Vejamos! Nós fizemos um levantamento sobre a questão custos, deputado Kennedy Nunes, v.exa. que é de Joinville, e o custo mensal do sistema de transmissão das câmeras de vigilância naquele município é de aproximadamente R$ 60 mil. Essa é a conta que é paga para a Brasil Telecom, ou para a operadora que faz esse papel. É uma conta de aproximadamente R$ 60 mil. Se fizermos a conta, no município de Blumenau, deputado Manoel Mota, líder do PMDB, gasta-se por mês em torno de R$ 27 mil para aproximadamente 30 ou 40 câmeras de vigilância, deputado Dagomar Carneiro, dinheiro que vai para o ralo. Dinheiro que é gasto e que infelizmente não volta para o governo do estado e não volta para a sociedade.
Se fizermos a conta, em Balneário Camboriú custa aproximadamente R$ 32 mil a manutenção desse sistema todo mês e em Criciúma vamos perceber que o custo é zero. Ou seja, temos um custo de R$ 60 mil em Florianópolis ou em Joinville, cidades neste padrão; aproximadamente R$ 32 mil que é o custo em Balneário, R$ 27 mil em Blumenau, e em Criciúma a conta é zerada. Por quê? Por que essa diferença em algumas cidades? Porque em Criciúma as câmeras são instaladas e ligadas diretamente à rede de fibra ótica do governo do estado, enquanto nos outros municípios são ligadas à rede da Brasil Telecom, por isso essa conta mensal. Todo mês, no caso específico de Blumenau R$ 27 mil vão para o ralo e não são utilizados.
E aí eu fiz um questionamento, deputado Antônio Aguiar, ao Hugo César Hoeschl, da Ciasc, perguntando quanto custaria em Blumenau para o Ciasc fazer a ligação das câmeras de vigilância ao sistema de fibra ótica. E a resposta foi a seguinte:
(Passa a ler.)
[...]
"O custo estimado para inclusão de 32 câmeras, requer ampliação da infraestrutura óptica e de dois equipamentos concentradores ópticos, totalizando um valor aproximado de R$ 292.000,00 (duzentos e noventa e dois mil reais)[...]."[sic]
Há vários e vários anos se gasta R$ 27 mil por mês, se fizermos um investimento do Ciasc em Blumenau, com R$ 292 mil livra-se o estado e todos os órgãos do governo do custo efetivo desta transmissão para a Brasil Telecom, ou seja, em cerca de 12 meses se estará pagando todo o investimento e investindo o que é gasto todo mês. Em um ano recupera-se o dinheiro que é gasto todo mês!
Se esse investimento for feito, não só vai ser permitida uma agilidade maior nos processos, mas acima de tudo uma independência por parte do governo, que não vai mais depender da Brasil Telecom e poderá sublocar a rede de fibra óptica para outras entidades, seja para universidades, para a Celesc, que vai poder utilizar, ou os órgãos governamentais estadual, federal ou municipal que também poderão utilizar. Será possível compartilhar essa rede de fibra óptica com todas as instituições da região e com todo o governo.
Por isso trago hoje, srs. deputados, um pedido a secretaria de Segurança Pública, para que juntamente com o Ciasc faça essa ligação. Não é admissível que todo mês o governo pague uma conta de R$ 27 mil, se com um investimento de R$ 292 mil, deputado Antônio Aguiar, ele pode, de uma vez por todas, acabar com essa conta e em um ano não vai mais gastar esse recurso. O que nós temos que fazer, realmente, é acabar com esse desperdício do dinheiro público. Temos que investir nessa situação e fazer esse investimento, permitindo que o Ciasc possa investir e consequentemente garantir uma autonomia e uma tranqüilidade maior para o cidadão na questão das câmeras de vigilância em Blumenau.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)