Pronunciamento

Valdir Cobalchini - 044ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 26/05/2010
O SR. DEPUTADO VALDIR COBALCHINI - Sr. presidente, deputado Jorginho Mello, deputados Dagomar Carneiro, Romildo Titon e Elizeu Mattos, colegas servidores do estado, deputados Lício Mauro da Silveira e Antônio Ceron, a página do editorial do Diário Catarinense traz dois assuntos importantíssimos para a minha abordagem de hoje.
O primeiro tema se relaciona à redução do índice de mortalidade infantil. Segundo a última edição da respeitada revista médica The Lancet, a marcha brasileira para atingir, até 2015, a meta do milênio na questão da mortalidade infantil está muito próxima de chegar a bom termo, pois o país conseguiu, entre 1990 e 2010, uma redução de 61,7% desse índice.
Analisando a evolução dos números do estado, fica evidente o quanto os governos Luiz Henrique/Eduardo Pinho Moreira e Luiz Henrique/ Leonel Pavan contribuíram para essa redução, em função do brilhante trabalho desenvolvido pela secretaria da Saúde. E cito os secretários Fernando Coruja, Dado Cherem e Carmen Zanotto, que merecem todo o nosso reconhecimento por essa batalha vencida.
Quero parabenizar ainda os coordenadores dos programas relacionados à saúde da criança e do adolescente, responsáveis diretos por essa área nevrálgica.
(Passa a ler.)
"'Taxa de mortalidade infantil preocupa', esta era a chamada, e os dados apontavam que Santa Catarina, continuando naquele ritmo, atingiria o índice de 17,70 mortes por mil em 2020, completamente fora da meta do milênio. Durante três anos seguidos o índice permaneceu inalterado. Em 2000, 2001 e 2002 a mortalidade infantil em Santa Catarina era de 15,6 por mil. Em 2003, primeiro ano do governo Luiz Henrique, este índice caiu. Em 2010, estamos com uma taxa de mortalidade de apenas dez por mil, taxa muito próxima à do primeiro mundo, o que aponta para o absoluto sucesso da nossa luta.
Somos o estado do país com o menor índice de mortalidade infantil, e isso merece muita, mas muita comemoração. Em seu editorial, o Diário Catarinense questiona as razões do sucesso nacional. As razões do sucesso estadual são fáceis de explicar. Alguns fatores explicam o nosso sucesso, deputada Angela Albino: atenção básica e investimentos em cuidados com as gestantes desde o pré-natal. Isso permitiu de cara a identificação de qualquer anormalidade já no início da gestação.
O Programa de Saúde da Família foi implantado em 100% dos municípios do estado. Aumentamos o número de leitos de UTI neonatal em praticamente 100%. Com isso hoje podemos orgulhar-nos de estarmos caminhando para, quem sabe em breve, comemorarmos o status de termos uma taxa de mortalidade infantil ao menos parecida com a da Islândia. Naquele país, para cada mil nascimentos, a taxa de mortalidade é de 1,5%. É uma meta perfeitamente possível de ser atingida, bastando para tanto manter a atual política de saúde vitoriosa. Foram reduzidas 5,6 mortes por mil nessa primeira fase. E os resultados só tendem a melhorar.
Por isso, solicito que fique registrado, presidente Jorginho Mello, nos anais da Casa este editorial para nos lembrar do quanto fizemos e do quanto ainda podemos fazer pelas crianças do nosso estado.
Ainda na página do editorial do Diário Catarinense da mesma data, o segundo editorial trata do combate ao crack, uma luta que não pode parar nunca; uma luta, nosso líder deputado Antônio Aguiar, iniciada pelo Grupo RBS ao lançar a campanha Crack Nem Pensar.
Vale lembrar que na semana passada o governo federal lançou uma grande campanha contra as drogas no país, com foco principal no combate ao crack. Antes mesmo do lançamento desse programa, sugeri, e em aparte ao deputado Kennedy Nunes, que tratava do tema em plenário, que o governo do estado lançasse um amplo programa de combate às drogas enfocando o crack, e reunindo a secretaria de Segurança Pública, a secretaria de Educação, a secretaria da Saúde, a secretaria de Justiça e Cidadania, além da secretaria de Desenvolvimento Social."
Eu quero voltar a abordar esse assunto do combate, do tratamento e da prevenção às drogas, que considero um dos temas mais importantes a serem atacados pelo governo do estado.
Neste momento, passo o restante do tempo ao deputado Romildo Titon.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)