Pronunciamento

SARGENTO LIMA - 065ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 15/07/2021
DEPUTADO SARGENTO LIMA (Orador) - Comenta o decreto do Governador Moisés que liberou grande parte das atividades econômicas e comerciais no Estado, e também suspendeu o home Office dos servidores.
Relata que fez um pedido de informação ao Governo do Estado para que respondesse quanto o Estado recebeu do Governo Federal em relação ao combate a Covid-19. Destaca que, por causa de um habeas corpus, o Governador não foi responder isso em Brasília, na CPI. Relata que, na resposta enviada ao seu gabinete, o Governo do Estado informou que o Governo Federal repassou para o Estado diretamente R$2.596.126.005,14, e a Secretaria da Saúde também recebeu diretamente do Governo Federal R$328.382.050,15, e em 2021, até o dia 30 de maio, o valor de R$ 61.116.553,31, apenas para o combate da Covid. Indignado, constata que, de todos esses mais de dois bilhões de reais, o Governo do Estado repassou aos Municípios apenas R$10.242.000,00 até o momento.
Esclarece que não é do Movimento Separatista, aquele que diz que "O sul é meu País", mas o entende, principalmente quando assiste a CPI da Covid, e vê Senadores do Amazonas, Alagoas e Amapá, que tantos desfavores fazem à Nação, e que atingem também os catarinenses. Critica o Senado voltado a uma CPI para derrubar o Presidente da República, pois isso tem atingido a balança comercial, os investidores, os empresários que sofrem diante disso, porque ninguém dá sossego para esta classe fazer um planejamento, e diz que isso se chama risco Brasil.
Questiona se Santa Catarina está dando R$ 200 milhões para o Governo Federal, que mandou R$ 2 bilhões para o Estado, sendo que foi repassado para os Municípios apenas 1% do valor recebido até agora, e indaga se foi por economia do Governo estadual esse superávit. Espera, finalmente, que haja alinhamento entre o que foi informado pelo Governo do Estado aos seus pedidos de informação, e os dados que recebeu dos Municípios.
Considera que o decreto dizendo que tudo voltou à normalidade não vai apagar os números. Enaltece o trabalho do Parlamento, que não parou. [Taquígrafa: Eliana]