Pronunciamento

SARGENTO LIMA - 066ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 20/07/2021
DEPUTADO SARGENTO LIMA (Orador) - Ao discorrer sobre a reforma da Previdência, fala que tem recebido a visita, e vê diversas representatividades do funcionalismo público nos gabinetes para conversar. Menciona que, ao ser eleito, passa-se a enfrentar o choque de opiniões, mas não é possível se omitir ao compromisso assumido na campanha, de ouvir a todos. Entretanto, enfatiza que não é um número exagerado de mensagens que mudará sua opinião, bem como quer deixar claro e público que foi eleito com um discurso de direita.
Também, cita que desde o primeiro dia que colocou os pés na Casa Legislativa está pedindo a reforma da Previdência, e isso foi um dos motivos que o fizeram romper com o Governador Carlos Moisés. Afirma para toda Santa Catarina que não mudou o seu discurso, ao dizer que se apresentar uma emenda será para asseverar o que consta na Reforma, pois diz que assumiu um posicionamento em sua vida, isto é, Deputado de direita.
Em tempo, expressa que está aberto ao diálogo, e se for convencido de que existe um caminho para chegar a um denominador comum, que seja útil para o Estado de Santa Catarina, dará os parabéns, mas caso contrário não serão 50, 60, 70 mensagens enviadas para seu número particular, o qual foi distribuído sem sua prévia autorização, que o farão mudar de ideia, pois sua posição está clara para todos, que defende igualdade entre cidadão comum e servidor público.
Comenta que alguns devem achar que sua situação é tranquila a tudo isso por ser militar da reserva, mas explica que se aposentou por força de lei, pois ao ser eleito tem que se aposentar, e recebe um terço dos proventos. Também, afirma que, se os militares estivessem incluídos nessa lista, não teria nenhum problema.
Pondera que os cinco melhores IDHs do mundo têm um sistema de previdência único, que engloba o servidor público e o cidadão comum, com exceção da Alemanha, que a cada quinquênio avaliam o que recebe o cidadão comum e o servidor público, fazendo uma média para a aposentadoria dos servidores públicos. Acredita que isso dá certo por estar entre os cinco melhores IDHs do mundo.
Diz que o déficit existente, hoje, é resultado de uma série de decisões erradas que foram tomadas em governos do passado e, no momento atual, chega na Alesc uma reforma que está nas mãos do Parlamento para mostrar, mais uma vez, como é que se governa um Estado. E lembra que não se pode, em 2018, assumir um discurso a favor da reforma da Previdência e, ao chegar no Parlamento, amarelar, porque em 2022 vão querer, de novo, colocar a imagem de Bolsonaro no santinho, vão querer santinho verde e amarelo, escrever Deus, pátria e família no santinho, e depois negar sua eficácia durante quatro anos dentro do Parlamento catarinense. [Taquígrafa: Sílvia]