Pronunciamento

Maurício Eskudlark - 118ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 17/12/2013
O SR. DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK - Sr. presidente, sras. deputadas, srs. deputados, público que nos acompanha pela TVAL e pela Rádio Alesc Digital, quero hoje fazer um registro especial pelos 30 anos do jornal Folha do Oeste, jornal de São Miguel d'Oeste, que atende toda a população do extremo oeste e do oeste catarinense. No último sábado, houve a comemoração através de toda a equipe presente, do presidente Miguel Ângelo Gobbi, em que estivemos presentes. Esteve presente também o prefeito da cidade, o deputado Mauro de Nadal, o ministro do Trabalho Manoel Dias, que estava de passagem pelo oeste catarinense e participou daquele momento tão importante.
Eu relembrei essa história - e quero aqui fazer a minha homenagem a todos os servidores dos jornais, do presidente ao entregador de jornal - porque tive a felicidade, quando guri, quando tinha 13 anos, 14 anos, de fazer a entrega do jornal Barriga Verde, na minha cidade natal, Canoinhas, e naquele tempo, deputado Ismael dos Santos, com 14 anos, era permitido trabalhar e ninguém virava bandido. Foi uma história gostosa.
Eu lembro, como entregador de jornal, que havia alguns cidadãos, principalmente os de mais idade, que ficavam aguardando, no domingo pela manhã, a entrega do jornal. E quando era Páscoa, Natal ou algum evento, eles ficavam esperando o entregador de jornal com algum chocolate ou outro presente para dar.
Eu falei na minha manifestação, na comemoração dos 30 anos do jornal Folha do Oeste, que em qualquer setor, em qualquer serviço deve-se dar importância do presidente ao mais humilde servidor, porque existe a preocupação de todos com investimento, com ampliação, com a melhora da qualidade do jornal, com a equipe de jornalistas e técnicos para se fazer o melhor noticiário possível. E se o entregador do jornal não levar o jornal até o seu destino, até a mão do cidadão, o trabalho todo fica perdido.
Então, até identificamos, na cerimônia, os entregadores de jornal que estavam presentes, para os quais fizemos uma homenagem, uma citação. Digo isso porque vemos que em qualquer função de qualquer órgão, por exemplo, numa televisão, desde o motorista, o câmera, a pessoa que faz o café ou até quem cuida do cenário, todo contexto tem uma importância muito grande. Então, muitas vezes na hora da homenagem lembram-se do chefe, do presidente, do líder, porque ninguém consegue fazer nada sozinho.
Quero fazer esta homenagem ao Miguel Ângelo Gobbi, presidente do jornal Folha do Oeste, e à Márcia, diretora do jornal, e a todos seus colaboradores e servidores. Acompanho essa história porque o jornal está fazendo 30 anos e faz 33 anos que cheguei ao oeste como delegado recém formado para iniciar minha atividade naquela região. Depois tive a felicidade de vir para o meio-oeste, para o planalto serrano, para o litoral, enfim, para Balneário Camboriú, onde estou até hoje.
(Passa a ler.)
O jornal Folha do Oeste iniciou no dia 18 de dezembro de 1983, quando a Editora Itaberaba, atual editora jornalística Folha do Oeste Catarinense, lançava o semanário O Celeiro, com doze páginas e 600 exemplares, que circulava em São Miguel D'Oeste e Maravilha. Em janeiro do ano seguinte, o empresário Miguel Ângelo Gobbi, atual proprietário e presidente da Adjori e também presidente da Abrajori, Associação dos Jornais do Interior, do Brasil passou a integrar a sociedade formada inicialmente pelo jornalista Darcy Shultz e sua esposa.
Em 25 de dezembro de 1986, o nome do impresso mudou para Folha do Oeste. Passados 30 anos de revoluções tecnológicas e de comportamento, o bissemanário só aperfeiçoou o espírito ousado e empreendedor ao imprimir hoje páginas coloridas em 4.200 exemplares. Em cada página está a marca de uma estreita relação com a sociedade regional e o retrato dos acontecimentos que transformam a realidade. Ao completar três décadas, o jornal Folha do Oeste tem muitas histórias escritas, um olhar atento ao presente e ao que ainda está por vir: um futuro alicerçado na informação de qualidade e na ética. O jornal Folha do Oeste toda semana, desde 1983, reforça o compromisso com seu leitor. A nossa história passa por aqui!"
É verdadeiro, nos meus 19 anos como delegado de polícia no extremo oeste, deputado Sandro Silva, tenho duas pastas com recortes de jornais com algumas notícias que saíam. E gosto de folhear as pastas para rever a história, os acontecimentos, as pessoas que passaram, a evolução e tudo que aconteceu.
Então, como já registrei, em homenagem a outros jornais locais, como O Líder, de Maravilha, o Jornal Regional, a Gazeta Catarina, o Jornal Imagem e tantos outros, quero fazer este registro oficial dos 30 anos do jornal Folha do Oeste. E aqui no nosso litoral, em Balneário Camboriú, há também outros jornais como a Tribuna Catarinense, o Jornal Página 3, que levam uma informação importante, mais local, mais regionalizada, mais completa.
No jornal Diário Catarinense nós acompanhamos o tópico das notícias em cima da hora e esses jornais semanais ou bissemanais têm uma grande responsabilidade porque, mesmo que já tenham passado dois, três, quatro dias do acontecimento, trazem todo o conteúdo, toda a história com aquele toque especial.
Então, quero fazer este registro e esta homenagem ao jornal Folha do Oeste pelos seus 30 anos de história.
Mas quero registrar outro assunto. Como presidente da comissão de Segurança da Assembleia Legislativa, estamos enviando um expediente ao diretor-geral do Denatran, Departamento Nacional de Trânsito, ao sr. Morvam Cotrim Duarte, solicitando, já que o Denatran, através de uma resolução, está exigindo, e deve entrar em vigor neste mês, às auto-escolas, a todos os centros de formação de condutores que tenham o simulador de trânsito.
Eu confesso, deputado Sandro Silva, que quando estivemos numa missão de segurança nos Estados Unidos, em Orlando, vimos que a polícia de lá usava esses simuladores de trânsito. Aquilo é quase um vídeo-game. Nós, que já temos experiência e bons motoristas, e isso já foi mostrado em programas de televisão, sabemos que quando os motoristas profissionais são testados num simulador de trânsito não é a mesma coisa. Mas agora o Denatran está exigindo que toda autoescola tenha um simulador de trânsito. É quase um vídeo game.
Então, através de um expediente da comissão de Segurança, estamos solicitando que esse equipamento venha a Santa Catarina para ser exposto no hall da Assembleia Legislativa, para que a população possa ter conhecimento e até para que todos nós possamos fazer uma avaliação. Tomara que seja um bom instrumento para preparar e melhorar a qualidade de vida do cidadão, melhorando também a capacidade dos alunos e dos futuros motoristas no trânsito. E que não seja mais uma exigência descabida que não venha melhorar a formação dos nossos motoristas e a qualidade do nosso trânsito.
Então, fizemos um expediente ao Denatran, para que ele proporcione isso, independentemente da empresa que produz o equipamento, que acredito são diversas empresas, mas que na Assembleia, pelo menos por alguns dias, o cidadão possa ter conhecimento do que é esse simulador de trânsito.
Era este o nosso parecer.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)