Pronunciamento

Maurício Eskudlark - 068ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 20/08/2013
O SR. DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, quero aproveitar este horário, e a deputada Angela Albino também usou da palavra, para em nome do partido nos solidarizarmos com o lamentável fato ocorrido com o assessor do vereador Paulinho, em Chapecó.
Acho que tem que ter uma resposta realmente rápida e imediata das autoridades policiais e da Justiça.
Pelas fotos, aparentemente é um crime de vingança, um crime de raiva, até porque como foi dito e a imprensa falou, não quiseram levar valores. Utilizaram quase dois facões, um facão e uma faca. Não queriam, aparentemente, matar, mas queriam impor dor à vítima, ao atacado, ao advogado. E todas as possibilidades, enquanto a Justiça, a Polícia não identificar, ficam em aberto. Então, também entendemos que a Polícia e a Justiça devem ser rápidas. O estado tem o dever de dar uma resposta àquele crime de Chapecó, àquele crime de violência contra o Patrick, advogado, assessor do vereador Paulinho.
Em nome do PSD, do nosso partido, também queremos deixar esse registro da nossa solidariedade.
Também vemos que há um encaminhamento em nível de secretaria da Administração, da Fazenda, governo do estado, com o sindicato dos policiais, com a Aprasc, com a Associação de Delegados, buscando uma recuperação na questão salarial de todos os membros da segurança pública do estado. E pelo que acompanhamos, pelo que temos conversado com os secretários, a maioria das categorias, ou quase todas elas, já construíram um projeto, conversando, dialogando com o governo, que tem as suas limitações, que tem as suas dificuldades, mas que busca corrigir as distorções salariais, especialmente na questão da segurança pública.
O que pedimos e temos conversado com o presidente Anderson Amorim, presidente do Sinpol, Sindicato dos Policiais Civis, com o Juliano Pedrini, que está no exercício da Presidência, é que há necessidade de diálogo, de construção, de buscar o que é possível, as melhorias que são possíveis, para a classe policial.
Quanto a essa discussão, tem sido restrita às secretarias da Fazenda e da Administração, ao controle da folha, aquela equipe que administra a folha de pagamento do estado, com os sindicatos.
Então, é importante que o Sinpol continue nessa negociação, não sendo necessárias ações de enfrentamento, até porque os policiais civis, como servidores públicos, têm uma preparação muito grande, uma capacidade muito grande de atuação no combate à criminalidade, mas não são preparados para ações sindicais, ações de discussão salarial, ações de enfrentamento.
A certeza é que o governo quer esse projeto que está sendo construído. E vejo aqui o Roberto Salun, do Sinpol, que conhece a sistemática, que tem se empenhado para essa solução. Às vezes não concordamos com todos os tipos de ações, mas concordamos que temos que encontrar uma solução.
Com certeza essa linha que está levando o secretário Antonio Marcos Gavazzoni a construir esse projeto que não é imediato, mas que num prazo de até dois anos irá fazer com que a Segurança Pública do estado de Santa Catarina seja uma das melhores, senão a melhor remunerada em nível de Brasil...
Então, estivemos mais 31 anos na ativa da Polícia Civil e sabemos das dificuldades. Tivemos momentos bons na questão salarial, na questão de equipamentos. Tivemos maus momentos nesses últimos 30 anos, mas, sim, podemos construir, e é vontade do governador Raimundo Colombo de construir o melhor momento da Segurança Pública e da Polícia Civil. E isso se faz ouvindo as partes, discutindo, debatendo, para que possamos chegar a um entendimento.
Então, a minha sugestão é que o trabalho, principalmente o diálogo, continue ou recomece, já que aparentemente houve uma interrupção, mas que haja esse diálogo, que haja o entendimento, que haja uma compreensão e que se analise o que é possível.
Falava com o Anderson esses dias, exemplificando aquilo que ganhamos e aquilo que podemos dar aos nossos filhos e às pessoas que dependem da gente. No governo é a mesma coisa, é uma arrecadação para atender a todas as necessidades do estado e ainda investir em saúde, educação, segurança pública e em projetos que a população todo dia espera.
Hoje pela manhã, abordando mais um tema, estivemos na Rádio Natureza, em Balneário Camboriú, conversando com o Renato, batendo um papo ao vivo, tratando das ações de Balneário Camboriú e da região. Na oportunidade, parabenizamos o pastor Renato pela sua devoção, pela sua firmeza no projeto que conduz junto com a Rádio Natureza. Falo nisso porque hoje teremos a votação em segundo turno do projeto que cria o Dia do Ecumenismo, que é a comemoração da integração da paz entre todas as religiões e também entre as pessoas, no sentido de terem mais respeito com o próximo, mais tolerância, mais compreensão.
Sentimos, deputado Taxista Voltolini, como as pessoas precisam de paz no horário do pico, às 19 horas, ao sairmos da Assembleia, na fila no trânsito, uns mais tolerantes, cedendo espaço para outro que quer mudar de faixa e ir com mais tranquilidade, e alguns mais exaltados. Realmente, essa é a situação das pessoas, o seu estado de espírito no seu dia a dia. Então, por solicitação, fizemos a indicação do Dia do Ecumenismo, que foi aprovada por unanimidade nesta Casa e que hoje deverá ser votada em segundo turno.
Também estamos esperando uma resposta rápida do Inmetro a respeito de uma consulta que foi feita por esta Casa sobre o nosso projeto que defende a natureza, que defende o meio ambiente, pois determina o abastecimento dos veículos nos postos de Santa Catarina até o desarme automático.
O desarme automático não é por acaso que foi colocado no veículo, mas porque lá existe um filtro de carvão que impede a saída dos gases do tanque. Esses gases, ao saírem do tanque, atingem o meio ambiente, atingem a saúde do próprio frentista. Inclusive, ao ser umedecido pela gasolina provoca danos ao próprio veículo.
Portanto, existe o desarme automático, mas muitos motoristas exigem no posto o abastecimento até a boca. Esse abastecimento até a boca prejudica o filtro que existe para proteção do meio ambiente. E prejudicando o filtro também prejudica o meio ambiente, o veículo e a saúde do próprio frentista.
Esse projeto de nossa autoria está em tramitação, para dar ao frentista a força para dizer que não pode abastecer além do desarme automático. Ele não quer contrariar o patrão, não quer contrariar o cliente, mas existindo uma lei estadual, que estabeleça uma multa para o abastecimento além do desarme automático, as pessoas serão obrigadas a cumprir.
Esses são projetos que encaminhamos, pois entendemos que podem ajudar ao nosso estado a ter uma melhor qualidade de vida.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)