Pronunciamento

Maurício Eskudlark - 063ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 07/08/2013
O SR. DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, todos que nos acompanham pela TVAL e as pessoas que estão presentes, quero saudar todas as lideranças aqui presentes, quero registrar que hoje recebemos muitas visitas no gabinete e na Assembleia, principalmente, da região de Itajaí, Balneário Camboriú, a maioria manifestando o seu contentamento com a questão dos investimentos no Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, onde o governo do estado deve investir em torno de R$ 50 milhões para o novo hospital, assim como no hospital regional do oeste. Essa é uma visão que atende a todo o estado de Santa Catarina: o governo do estado investindo R$ 50 milhões no Hospital Regional de Chapecó e também a mesma importância, R$ 50 milhões, no Hospital Marieta Konder Bornhausen.
Sabemos da demanda da saúde, da preocupação da população e tivemos essa conversa com várias lideranças. E, ontem, nós tivemos, nesta Casa, a manifestação do presidente do Sinpol - Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina. E sabemos do esforço do governador Raimundo Colombo, do secretário da Fazenda, Antônio Marcos Gavazzoni, principalmente este que conduz os estudos com as categorias policiais, para resolver a questão salarial. O Sinpol fez uma exposição de motivos com suas razões, e o governo do estado também tem suas razões e preocupações.
Uma das grandes preocupações da categoria, além da questão salarial, é a da manutenção da qualidade dos serviços. E para manter isso é preciso que possamos manter o efetivo. Infelizmente, ao longo da história, quando o Sinpol fala em descaso na segurança, reclama-se de situações históricas que vivemos, com alguns governos com pouco ou quase nada de investimentos na segurança pública, ao contrário do que estamos presenciando nesse governo, quando são muitos investimentos, como o Pacto da Segurança que prevê a aplicação de recursos nessa área.
Um dos problemas que enfrentamos é que em alguns períodos deixou-se de fazer concursos para a Polícia Civil, chegando a uma defasagem muito grande do efetivo, pois, em 2009, fizemos o maior concurso da história da Polícia Civil, para 900 vagas. Foram chamados mais de 900. E temos, hoje, um registro de 1.217 desligamentos, desde 2007. Então, é muito grande o número de desligamentos na Polícia Civil e na Segurança Pública como um todo, por aposentadoria, por falecimento e principalmente alguns desligamentos em razão de novos concursos.
Os jovens policiais aprovados na instituição são capacitados, fazem concursos para outras atividades e acabam sendo chamados para vagas no Ministério Público, nos Tribunais, no Poder Judiciário e, claro, com salários mais atrativos. Então, muitas vezes, o empenho, a dedicação, o sonho de ser policial faz a pessoa, pela questão familiar, acabar trabalhando em outra atividade.
Então, saúde e segurança são os pleitos primordiais que a sociedade tem buscado.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)