Pronunciamento

Maurício Eskudlark - 106ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 19/11/2013
O SR. DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK - Oh, princesa gentil do planalto, erga a fonte orvalhada de luz! Esta é uma parte do hino de minha terra de nascimento, a nossa querida Canoinhas.
Então, também a minha saudação ao deputado Antônio Aguiar, de Marcílio Dias, distrito onde passava o trem e que teve um crescimento muito grande.
Quero, ao saudar o deputado Antônio Aguiar, ressaltar que lá estava presente o ministro Marco Aurélio Gastaldi Buzzi, meu colega de faculdade, e que foi presidente do Diretório Acadêmico Estudantil de 78 a 79 na faculdade de Direito de Itajaí. E fui seu sucessor de 79 a 80. Ele é uma pessoa por quem temos admiração e um grande orgulho desse catarinense.
Já coloquei o símbolo da campanha abraçada pelo nosso deputado Volnei Morastoni, que faz um grande trabalho a favor da prevenção e do combate ao câncer infantil.
Quanto ao pronunciamento feito pelo deputado Jailson Lima a respeito dos presos do mensalão, quero dizer que o único que iria ficar na cadeia se mandou, que foi o Pizzolatti, porque ele sabia que iria estourar no churrasqueiro, no garçom. Quanto aos outros, logo já vai vir direito à prisão domiciliar, direito a isso, direito àquilo e ninguém vai ficar na cadeia. Ele viajou 20 horas até o Paraguai, pegou um avião na Argentina e foi para a Itália.
Reconheço as qualidades de vários políticos, que até têm ideologias, mas que cometeram erros, sem até nem tido facilidades financeiras, mas, infelizmente, participaram de um esquema que envergonhou o Brasil.
Então, a justiça tem que ser feita. Está parecendo a imagem do faz de conta, quem tem que ficar preso fugiu.
Quero aproveitar para saudar todos que nos acompanham pela TVAL, assim como também os nossos peritos, os policiais civis e o pessoal do Iprev. Os projetos que interessam às categorias já estão em tramitação nesta Casa. Gostaria de dizer que hoje pela manhã pedi que todos os projetos que atendem as categorias fossem votados, porque se os projetos já estão em concordância e são frutos de uma longa discussão dos servidores com o governo com paciência, deve-se votar aquilo que já foi resolvido. Falei do pessoal do IGP, que tive paciência para construir um projeto que atende às expectativas, e por isso podemos votar esses projetos.
Antes da votação dos projetos estávamos numa discussão a respeito da estadualização de rodovias municipais passando para o estado. Eu pedi vista para analisar, tirar aquela discussão da pauta e trazer os projetos para que o encaminhamento fosse mais rápido. É claro que respeitamos, tem que haver uma análise dos projetos, mas confessamos que desde a semana passada, quando pegamos as cópias dos projetos, já lemos no mínimo umas três ou quatro vezes cada projeto. Acho que, salvando algum erro de redação, a maioria está pronta para ser votada.
Ainda há a questão dos policiais, que ainda têm que haver a possibilidade de um diálogo. Hoje falei ao presidente do Sinpo, que o melhor é pautar o que pode ser resolvido nesse momento e tentar buscar uma conciliação. Pelo confronto não vai se chegar a lugar nenhum!
Então, acho que é um momento de diálogo e de ver o que dá para construir neste momento e o que dá para construir a curto, médio e longo prazos.
Também assomo a esta tribuna para registrar uma reunião da comissão de Segurança Pública, da Câmara de Vereadores de Itajaí. Fui convidado e participei, como presidente da comissão de Segurança Pública, da reunião da Câmara de Vereadores de Itajaí com os moradores do loteamento de Santa Regina, do bairro Espinheiros, em Itajaí, com a presença do vereador Carlos Ely Castro, presidente da comissão, e do Rafael Desidério, proponente daquela reunião. Estiveram lá presentes também o vereador Orlando, a Ana e a Neusa.
A reunião contou com a presença de, aproximadamente, 70 pessoas falando de segurança e pleiteando, principalmente, a presença ostensiva da Polícia Militar no loteamento Santa Regina. Até para se ter uma ideia do problema, perguntei quantas pessoas lá presentes já tinham sido vítimas de algum furto, roubo, naquele bairro. Imaginei que talvez uma meia dúzia, mas mais de 50 levantaram a mão.
Então, vemos que realmente tem que haver um investimento na segurança pública no bairro. Hoje o Tiago Morastoni, um dos organizadores do evento, iria visitar o Comando Regional da Polícia Militar em Itajaí e solicitar providências. Estamos fazendo um apelo, e vamos fazer por escrito, ao secretário da Segurança, César Grubba, que tem-se preocupado e sido atento aos reclamos para que determine ao comando-geral uma ação enérgica no bairro Espinheiro, em Itajaí.
Sabemos que existe criminalidade cíclica. A Grande Florianópolis, de 2000 a 2010, teve mil homicídios, que é um número alto. Sabemos que há grande mortalidade de menores por briga de gangues e quadrilhas e que desses mil homicídios uns 50 foram homicídios passionais, por briga de vizinhos, por desentendimento. O restante era bandido matando bandido, briga de gangues do tráfico de drogas. Tivemos problemas graves em Camboriú e Navegantes e agora vemos que o bairro Espinheiros, em Itajaí, precisa de uma intervenção para que se diminua a criminalidade.
Assim, faço este registro e quero dizer que realmente não esperava tanta participação popular, tantas pessoas clamando por segurança pública. É muito importante que se dê uma atenção especial àquele bairro. Pedimos a presença ostensiva da Polícia Militar, fazendo uma ronda permanente.
Muito obrigado!
(Palmas)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)