Pronunciamento
Luciane Carminatti - 017ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 19/03/2019
DEPUTADA LUCIANE CARMINATTI (Oradora) - Tece comentários a respeito de armamento nas escolas ao citar a tragédia ocorrida na cidade de Suzano, São Paulo, numa escola pública. Comenta que os ataques nas escolas brasileiras começaram em 2002, sendo que nos últimos 17 anos ocorreram 25 mortes, entre alunos e professores.
Questiona como se pode pleitear a propagação de armas no ambiente escolar, quando há uma lei federal que orienta as escolas a promover a cultura da paz, que é a Lei Federal n. 13.663, instituída no ano de 2018.
Também, faz referência ao programa de política de prevenção às violências na escola, no estado de Santa Catarina, a partir de 2012 e reeditado no ano passado, em um volume de 42 páginas, e indaga quantos conhecem o conteúdo do documento, pois em um dos itens consta que toda unidade escolar tenha seu Nepre (Núcleo de Educação, Prevenção, Atenção e Atendimento às Violências na Escola), sendo que uma das principais diretrizes diz que nos núcleos haja reunião de professores, família dos estudantes, comunidade escolar para garantir a efetivação da referida pauta de prevenção. Acredita que armas não geram segurança ao lembrar dois fatos sobre alunos armados, quando, em 2011, um menino de dez anos atirou contra a professora e depois se matou, e outro fez uso da arma do pai, um guarda civil municipal do interior de São Paulo.
Faz o registro, por meio de exibição de vídeo, de matéria veiculada no programa Fantástico, sobre a violência nas escolas dos Estados Unidos, onde alunos da Flórida foram às ruas pedir por mudanças no comércio de armas, episódio que fez a sociedade americana rediscutir a política do uso de armas. Assim, faz uma reflexão do papel da escola, que é o de educar.
Deputado Dr. Vicente Caropreso (Aparteante) - Parabeniza e comunga a fala da deputada. Demonstra seu sentimento de preocupação em relação ao uso de armas. [Taquígrafa: Sílvia]
Questiona como se pode pleitear a propagação de armas no ambiente escolar, quando há uma lei federal que orienta as escolas a promover a cultura da paz, que é a Lei Federal n. 13.663, instituída no ano de 2018.
Também, faz referência ao programa de política de prevenção às violências na escola, no estado de Santa Catarina, a partir de 2012 e reeditado no ano passado, em um volume de 42 páginas, e indaga quantos conhecem o conteúdo do documento, pois em um dos itens consta que toda unidade escolar tenha seu Nepre (Núcleo de Educação, Prevenção, Atenção e Atendimento às Violências na Escola), sendo que uma das principais diretrizes diz que nos núcleos haja reunião de professores, família dos estudantes, comunidade escolar para garantir a efetivação da referida pauta de prevenção. Acredita que armas não geram segurança ao lembrar dois fatos sobre alunos armados, quando, em 2011, um menino de dez anos atirou contra a professora e depois se matou, e outro fez uso da arma do pai, um guarda civil municipal do interior de São Paulo.
Faz o registro, por meio de exibição de vídeo, de matéria veiculada no programa Fantástico, sobre a violência nas escolas dos Estados Unidos, onde alunos da Flórida foram às ruas pedir por mudanças no comércio de armas, episódio que fez a sociedade americana rediscutir a política do uso de armas. Assim, faz uma reflexão do papel da escola, que é o de educar.
Deputado Dr. Vicente Caropreso (Aparteante) - Parabeniza e comunga a fala da deputada. Demonstra seu sentimento de preocupação em relação ao uso de armas. [Taquígrafa: Sílvia]