Pronunciamento
Luciane Carminatti - 055ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 19/06/2019
DEPUTADA LUCIANE CARMINATTI (Oradora) - Informa que o Senado Federal recebeu, na presente data, o ministro da Justiça Sérgio Moro para dar explicações sobre as conversas com o promotor Deltan Dallagnol, durante a Operação Lava Jato.
Conta que reportagens do jornal The Intercept revelam uma verdadeira promiscuidade processual: Moro aconselhando Dallagnol e até dando sugestões ao procurador sobre como agir na Operação Lava Jato. Afirma que o ministro utilizou o Poder Judiciário para fins políticos, enganando toda a população brasileira.
Fala que, durante cinco anos, a Lava Jato usou vazamentos e relacionamentos com jornalistas como uma estratégia de pressão na opinião pública, e agora a mesma imprensa, ao repercutir os novos fatos, é chamada de sensacionalista e acusada de fake news.
Comenta que na presente data, no Senado, Moro repetiu várias vezes que não se lembra das mensagens trocadas há três anos, ainda que tenha exigido, inúmeras vezes, de seus réus, que esclarecessem mensagens supostamente trocadas quase dez anos antes.
Afirma que a Lava Jato, em nome do combate à corrupção, atropelou princípios jurídicos básicos e feriu o Estado de direito.
Conclui, dizendo que as revelações da Operação Lava Jato não provam a inocência de todos os acusados, mas evidencia que esta operação não é inocente, e que os processos comandados por ela estão contaminados por interesses políticos. [Taquígrafa: Ana Maria]
Conta que reportagens do jornal The Intercept revelam uma verdadeira promiscuidade processual: Moro aconselhando Dallagnol e até dando sugestões ao procurador sobre como agir na Operação Lava Jato. Afirma que o ministro utilizou o Poder Judiciário para fins políticos, enganando toda a população brasileira.
Fala que, durante cinco anos, a Lava Jato usou vazamentos e relacionamentos com jornalistas como uma estratégia de pressão na opinião pública, e agora a mesma imprensa, ao repercutir os novos fatos, é chamada de sensacionalista e acusada de fake news.
Comenta que na presente data, no Senado, Moro repetiu várias vezes que não se lembra das mensagens trocadas há três anos, ainda que tenha exigido, inúmeras vezes, de seus réus, que esclarecessem mensagens supostamente trocadas quase dez anos antes.
Afirma que a Lava Jato, em nome do combate à corrupção, atropelou princípios jurídicos básicos e feriu o Estado de direito.
Conclui, dizendo que as revelações da Operação Lava Jato não provam a inocência de todos os acusados, mas evidencia que esta operação não é inocente, e que os processos comandados por ela estão contaminados por interesses políticos. [Taquígrafa: Ana Maria]