Pronunciamento
Kennedy Nunes - 076ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 08/09/2009
O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Sr. presidente, sras. e srs. deputados, público que nos acompanha pela Rádio Alesc Digital e pela TVAL, catarinenses que nos acompanham, quero falar de algo que, infelizmente, nesse governo é comum.
Eu quero ressaltar uma matéria publicada no jornal A Notícia, na página 12, que fala da minha região: "O mapa das escolas interditadas em Joinville". Vou falar só em Joinville, mas sei, deputado Joares Ponticelli, que a região de Tubarão passa pela mesma situação; não sei, deputado Silvio Dreveck, se lá em São Bento do Sul há esse problema, mas em Joinville há 16 escolas e centros de educação infantil da rede pública fechados ou notificados pela Vigilância Sanitária.
É engraçado: essas escolas que agora estão fechadas são novas, e este governo consegue ser tão incompetente na Educação que permite que uma unidade escolar, deputado Pedro Uczai, seja fechada pela Vigilância Sanitária, por conta de condições físicas ruins para o atendimento dos alunos.
Nós estamos com um problema - e não digo que ele é só do governo do estado - lá em Joinville, com a interdição, deputado presidente Moacir Sopelsa, das escolas municipais também. Eu, que lutei tanto para haver a mudança em Joinville; eu, que enfrentei tudo e todos para apoiar o prefeito Carlito Merss no segundo turno para que houvesse a mudança na cidade, agora sou obrigado a ler a declaração do secretário da Educação do município, vereador Marcos Aurélio Fernandes - e antes de ser secretário ele era o primeiro a ir à tribuna da Câmara e na imprensa valorizar o trabalho da Vigilância Sanitária por ter fechado escolas por não darem condições físicas e higiênicas para os alunos -, criticando a ação da Vigilância Sanitária.
Sr. deputado Moacir Sopelsa, essa atitude só me lembra um ditado: pimenta nos olhos dos outros não arde! Porque é impossível ver o Partido dos Trabalhadores lá de Joinville, nobre deputado Dirceu Dresch, líder do PT nesta Casa, e deputado Pedro Uczai - e v.exa. já foi prefeito de Chapecó -, ver um governo que eu apoiei no segundo turno lá em Joinville, agora falar mal da Vigilância Sanitária porque está fechando escolas e centros de educação infantil. Os mesmos que até dezembro valorizavam as atuações da Vigilância Sanitária quando fechava uma escola do governo do estado ou mesmo municipal, agora criticam a ação desse órgão. O que mudou? Mudou a ação da Vigilância Sanitária? Mudou a lei da Vigilância Sanitária? Porque eu não consigo entender o Partido dos Trabalhadores de Joinville - e não vou atrelar-me aos outros, deputado José Natal, porque não sei a realidade, mas lá em Joinville a coisa está ruim.
Vejam, srs. deputados, que eu tenho condições morais de vir a esta tribuna criticar a ação do governo do Partido dos Trabalhadores em Joinville, que antes era uma coisa e agora é outra. Como o prefeito se comprometeu com relação a algumas coisas e depois disse que não valiam a pena, ou que ele não havia dito, ou que não estava escrito, eu procurei ver o que ele e a sua equipe falaram com relação a essa questões das escolas, e é incrível! É mais uma para tirar a alegria de quem, deputado Silvio Dreveck, votou pela mudança em Joinville, e mudança que esperávamos que fosse para melhor, deputada Ana Paula Lima! Mas não foi, deputada! Infelizmente, foi uma decepção a mudança em Joinville! E, volto a dizer, digo isso como alguém que teve a coragem de ir para a televisão, de ir para comício e pedir voto ao candidato Carlito Merss.
Deputada Ana Paula Lima, os mesmos que criticavam a ação do governo anterior por deixar fechar escolas e centros de educação infantil, que valorizavam o trabalho da Vigilância Sanitária, agora são os primeiros a criticar a ação da Vigilância Sanitária. É incrível!
Mais incrível ainda foi ver ontem, pela televisão, deputado Silvio Dreveck, que em Criciúma, Florianópolis, Blumenau, Joaçaba, Xanxerê e em vários municípios de Santa Catarina o civismo foi suficiente para levar milhares de pessoas às ruas para festejar a independência do país, menos em Joinville! Por quê? Porque o prefeito Carlito Merss disse que estava com medo, em Joinville, de a gripe A pegar o pessoal que fosse para o desfile. É o cúmulo o maior município de Santa Catarina não realizar desfile cívico porque o prefeito disse que estava com medo da gripe A! Mas quando a apresentação do Bolshoi no Festival de Dança - e ocorreu quando estava no ápice da crise - foi feita em ambiente fechado, a gripe A não era problema! Mas para o desfile ocorrer num ambiente aberto ela era problema!
É uma incoerência muito grande o que está acontecendo e, digo mais uma vez, comigo estão milhares e milhares de joinvilenses que, como eu, votaram para mudar em Joinville, e isso não aconteceu!
Então, deixo registrada nesta Casa a minha decepção com a mudança do discurso do Partido dos Trabalhadores lá em Joinville, que antes valorizava a ação da Vigilância Sanitária e agora a critica porque não tem condições administrativas para deixar as escolas e os centros de educação infantil abertos por incompetência. Já estou começando a pensar que é verdade que há três coisas que se faz uma vez só na vida: nascer, morrer e votar no PT.
Obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Eu quero ressaltar uma matéria publicada no jornal A Notícia, na página 12, que fala da minha região: "O mapa das escolas interditadas em Joinville". Vou falar só em Joinville, mas sei, deputado Joares Ponticelli, que a região de Tubarão passa pela mesma situação; não sei, deputado Silvio Dreveck, se lá em São Bento do Sul há esse problema, mas em Joinville há 16 escolas e centros de educação infantil da rede pública fechados ou notificados pela Vigilância Sanitária.
É engraçado: essas escolas que agora estão fechadas são novas, e este governo consegue ser tão incompetente na Educação que permite que uma unidade escolar, deputado Pedro Uczai, seja fechada pela Vigilância Sanitária, por conta de condições físicas ruins para o atendimento dos alunos.
Nós estamos com um problema - e não digo que ele é só do governo do estado - lá em Joinville, com a interdição, deputado presidente Moacir Sopelsa, das escolas municipais também. Eu, que lutei tanto para haver a mudança em Joinville; eu, que enfrentei tudo e todos para apoiar o prefeito Carlito Merss no segundo turno para que houvesse a mudança na cidade, agora sou obrigado a ler a declaração do secretário da Educação do município, vereador Marcos Aurélio Fernandes - e antes de ser secretário ele era o primeiro a ir à tribuna da Câmara e na imprensa valorizar o trabalho da Vigilância Sanitária por ter fechado escolas por não darem condições físicas e higiênicas para os alunos -, criticando a ação da Vigilância Sanitária.
Sr. deputado Moacir Sopelsa, essa atitude só me lembra um ditado: pimenta nos olhos dos outros não arde! Porque é impossível ver o Partido dos Trabalhadores lá de Joinville, nobre deputado Dirceu Dresch, líder do PT nesta Casa, e deputado Pedro Uczai - e v.exa. já foi prefeito de Chapecó -, ver um governo que eu apoiei no segundo turno lá em Joinville, agora falar mal da Vigilância Sanitária porque está fechando escolas e centros de educação infantil. Os mesmos que até dezembro valorizavam as atuações da Vigilância Sanitária quando fechava uma escola do governo do estado ou mesmo municipal, agora criticam a ação desse órgão. O que mudou? Mudou a ação da Vigilância Sanitária? Mudou a lei da Vigilância Sanitária? Porque eu não consigo entender o Partido dos Trabalhadores de Joinville - e não vou atrelar-me aos outros, deputado José Natal, porque não sei a realidade, mas lá em Joinville a coisa está ruim.
Vejam, srs. deputados, que eu tenho condições morais de vir a esta tribuna criticar a ação do governo do Partido dos Trabalhadores em Joinville, que antes era uma coisa e agora é outra. Como o prefeito se comprometeu com relação a algumas coisas e depois disse que não valiam a pena, ou que ele não havia dito, ou que não estava escrito, eu procurei ver o que ele e a sua equipe falaram com relação a essa questões das escolas, e é incrível! É mais uma para tirar a alegria de quem, deputado Silvio Dreveck, votou pela mudança em Joinville, e mudança que esperávamos que fosse para melhor, deputada Ana Paula Lima! Mas não foi, deputada! Infelizmente, foi uma decepção a mudança em Joinville! E, volto a dizer, digo isso como alguém que teve a coragem de ir para a televisão, de ir para comício e pedir voto ao candidato Carlito Merss.
Deputada Ana Paula Lima, os mesmos que criticavam a ação do governo anterior por deixar fechar escolas e centros de educação infantil, que valorizavam o trabalho da Vigilância Sanitária, agora são os primeiros a criticar a ação da Vigilância Sanitária. É incrível!
Mais incrível ainda foi ver ontem, pela televisão, deputado Silvio Dreveck, que em Criciúma, Florianópolis, Blumenau, Joaçaba, Xanxerê e em vários municípios de Santa Catarina o civismo foi suficiente para levar milhares de pessoas às ruas para festejar a independência do país, menos em Joinville! Por quê? Porque o prefeito Carlito Merss disse que estava com medo, em Joinville, de a gripe A pegar o pessoal que fosse para o desfile. É o cúmulo o maior município de Santa Catarina não realizar desfile cívico porque o prefeito disse que estava com medo da gripe A! Mas quando a apresentação do Bolshoi no Festival de Dança - e ocorreu quando estava no ápice da crise - foi feita em ambiente fechado, a gripe A não era problema! Mas para o desfile ocorrer num ambiente aberto ela era problema!
É uma incoerência muito grande o que está acontecendo e, digo mais uma vez, comigo estão milhares e milhares de joinvilenses que, como eu, votaram para mudar em Joinville, e isso não aconteceu!
Então, deixo registrada nesta Casa a minha decepção com a mudança do discurso do Partido dos Trabalhadores lá em Joinville, que antes valorizava a ação da Vigilância Sanitária e agora a critica porque não tem condições administrativas para deixar as escolas e os centros de educação infantil abertos por incompetência. Já estou começando a pensar que é verdade que há três coisas que se faz uma vez só na vida: nascer, morrer e votar no PT.
Obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)