Pronunciamento
Kennedy Nunes - 068ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 13/07/2010
O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Senhores e senhoras que nos acompanham pela TVAL e pela Rádio Alesc Digital, catarinenses que estão aqui nos visitando, sejam bem-vindos a esta Casa de leis.
Eu vou usar só uma parte do tempo e depois passarei a palavra para o presidente estadual do PP, deputado Joares Ponticelli.
Eu só gostaria de fazer um registro de repúdio pela ação do filho do presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim. No domingo o seu filho, conhecido por Delfinzinho, no jogo do JEC, depois que esse empata com o time de Brusque, simplesmente, deputado Joares Ponticelli, entrou na cabine onde o Rodrigo, repórter da rádio de Brusque, estava narrando o jogo e agrediu-o dentro do Arena Joinville.
Simplesmente ele se achou no direito de agredir, sr. presidente, um repórter, um narrador porque estava falando o que achava bem falar. A agressão foi testemunhada, publicada, e está nos sites o momento em que o rapaz da rádio de Brusque estava narrando o jogo e o tal Delfinzinho entrou e disse: "Quem é o Rodrigo?" E aí ele e mais os seus jagunços começaram a bater no repórter.
Em qualquer país civilizado esse bandido, porque já pagou por tráfico, já puxou cadeia... Delfinzinho já puxou cadeia! Aliás, a ficha policial do camarada não é boa, não.
Em outros países desenvolvidos, civilizados, educados, um bandido desses não entra mais nos estádios. Mas aqui, não! É filho do presidente. Imagina! O filho do presidente entra e bate em quem ele quer.
Eu entendo que muitas pessoas não gostam da imprensa, da qual faço parte. Eu sou um jornalista profissional. Eu trabalho hoje em televisão, mas já trabalhei em rádio e jornal. Eu sei o que é isso, deputado Genésio Goulart. Eu sei que há muita gente com medo e pavor da imprensa. Por isso, o plano da candidata Dilma tem o controle social da imprensa, nomezinho bonito, ou seja, querem implantar o "chavismo" no Brasil. O que o presidente Chávez faz lá, querem fazer aqui. Daqui a pouco estão estatizando tudo, e só fala aquele que fala bem do governo.
Mas eu quero fazer uma nota de repúdio. Gostaria que todos os deputados me acompanhassem nessa nota de repúdio contra a ação do filho do presidente da Federação Catarinense de Futebol, que entrou na cabine e espancou um profissional de rádio porque estava narrando um jogo.
Por isso, deixo aqui o meu protesto não só como deputado, mas como alguém que trabalha pela imprensa e sabe que muitas vezes os nossos profissionais de imprensa passam por ações como essa para deixar ou para cumprir o seu papel.
Assim, faço aqui o meu desabafo, uma moção de repúdio verbal. E sei que tenho o sim desta Casa para que não aconteçam novamente ações como essa, sendo que num final de campeonato ou da decisão de uma taça o filho de um presidente entre numa cabine e espanque um profissional da imprensa.
Fica aqui o meu protesto. Cedo o restante do tempo ao deputado Joares Ponticelli.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Eu vou usar só uma parte do tempo e depois passarei a palavra para o presidente estadual do PP, deputado Joares Ponticelli.
Eu só gostaria de fazer um registro de repúdio pela ação do filho do presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim. No domingo o seu filho, conhecido por Delfinzinho, no jogo do JEC, depois que esse empata com o time de Brusque, simplesmente, deputado Joares Ponticelli, entrou na cabine onde o Rodrigo, repórter da rádio de Brusque, estava narrando o jogo e agrediu-o dentro do Arena Joinville.
Simplesmente ele se achou no direito de agredir, sr. presidente, um repórter, um narrador porque estava falando o que achava bem falar. A agressão foi testemunhada, publicada, e está nos sites o momento em que o rapaz da rádio de Brusque estava narrando o jogo e o tal Delfinzinho entrou e disse: "Quem é o Rodrigo?" E aí ele e mais os seus jagunços começaram a bater no repórter.
Em qualquer país civilizado esse bandido, porque já pagou por tráfico, já puxou cadeia... Delfinzinho já puxou cadeia! Aliás, a ficha policial do camarada não é boa, não.
Em outros países desenvolvidos, civilizados, educados, um bandido desses não entra mais nos estádios. Mas aqui, não! É filho do presidente. Imagina! O filho do presidente entra e bate em quem ele quer.
Eu entendo que muitas pessoas não gostam da imprensa, da qual faço parte. Eu sou um jornalista profissional. Eu trabalho hoje em televisão, mas já trabalhei em rádio e jornal. Eu sei o que é isso, deputado Genésio Goulart. Eu sei que há muita gente com medo e pavor da imprensa. Por isso, o plano da candidata Dilma tem o controle social da imprensa, nomezinho bonito, ou seja, querem implantar o "chavismo" no Brasil. O que o presidente Chávez faz lá, querem fazer aqui. Daqui a pouco estão estatizando tudo, e só fala aquele que fala bem do governo.
Mas eu quero fazer uma nota de repúdio. Gostaria que todos os deputados me acompanhassem nessa nota de repúdio contra a ação do filho do presidente da Federação Catarinense de Futebol, que entrou na cabine e espancou um profissional de rádio porque estava narrando um jogo.
Por isso, deixo aqui o meu protesto não só como deputado, mas como alguém que trabalha pela imprensa e sabe que muitas vezes os nossos profissionais de imprensa passam por ações como essa para deixar ou para cumprir o seu papel.
Assim, faço aqui o meu desabafo, uma moção de repúdio verbal. E sei que tenho o sim desta Casa para que não aconteçam novamente ações como essa, sendo que num final de campeonato ou da decisão de uma taça o filho de um presidente entre numa cabine e espanque um profissional da imprensa.
Fica aqui o meu protesto. Cedo o restante do tempo ao deputado Joares Ponticelli.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)