Pronunciamento
Kennedy Nunes - 027ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 10/04/2008
O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Sr. presidente, sras. deputadas e srs. deputados, público que nos acompanha pela TVAL e os que nos ouvem pela Rádio Alesc Digital, colegas de imprensa, eu estava ouvindo e discordo de algumas coisas que o deputado Edson Piriquito falou agora, dizendo que fizeram disso aqui como um circo.
Ninguém é palhaço aqui dentro, com todo o respeito para com os profissionais da área da arte, mas, deputado Edson Piriquito, nós não podemos dizer que quando a Oposição vem para a tribuna - e v.exa. já foi oposição, como vereador - é motivada pelas galerias, porque se assim fosse, hoje e em outros dias eu não estaria aqui falando, pois, na maioria das vezes, nas sessões parlamentares sempre há poucas pessoas e não existe esse tipo de ação.
Mas vou falar especificamente do deputado Darci de Matos, que me citou aqui, até porque no dia da votação eu o conclamei a votar. Agora é engraçada uma coisa, deputado Darci de Matos, v.exa. fala hoje aqui, mas não se manifestou no dia. V.Exa. está dizendo que não havia condições. Não havia condições por quê, deputado Darci de Matos? A Presidência, pelo que sei, não cerceou o seu direito à palavra. Não havia condições por quê? Qual é a condição que um parlamentar pode ter em falar ou não? A condição que ele pode ter é a de usar a palavra. Não havia condição por quê?
Por que v.exa. não veio naquele dia, quando eu o chamei e convoquei-o? Por que v.exa., que em Joinville, nossa terra natal, também é um pré-candidato a prefeito, não veio aqui e disse: deputado Kennedy Nunes, a emenda que v.exas. estão colocando é inconstitucional? Por que v.exa. não rebateu? Espera passar as coisas para depois entrar com uma indicação para se refazer com os professores inativos, dizendo que pediu, que falou com o secretário tal, que falou com o fulano de tal e está pedindo porque é favorável?
Deputado, não é assim que se fala! E esta Casa dá total liberdade e três opções, deputado Renato Hinnig, para um parlamentar exercer o seu direito de voto. Vamos relembrar? "Sim", "não" e "abstenção".
Eu não votei contra o projeto que estava aí, o Projeto Educar, porque eu entendo que os 36 mil, ou 35 mil professores que estão em sala de aula merecem. Agora, não dessa forma! Não dessa forma, deputado Manoel Mota, que o seu governo coloca, na qual o professor tem que pedir a Deus para não ficar doente, porque se ficar doente vai ficar sem o abono e vai ter que ir para a fila da Saúde, que está um caos! O seu governo concede o abono para quem está em sala de aula. Agora, se o camarada pegar uma gripe, se pegar uma virose, se pegar uma dengue ele está roubado, porque não vai ter esse abono.
Além disso, a emenda modificativa não era inconstitucional, porque não gerava despesa. Ela só pedia que o mesmo valor que iria ser gasto para o abono fosse colocado de uma forma linear, ou seja, 5% para todos os professores. Não haveria aumento de despesa.
Agora, engraçado que nem o deputado líder do governo, muito menos o deputado Manoel Mota ocuparam a tribuna. Somente o deputado Elizeu Mattos, que foi o único corajoso que subiu à tribuna e enfrentou, democraticamente. Parabéns pela sua atuação, deputado, v.exa. demonstrou aqui a sua coragem, demonstrou que não se intimida com o público aqui dentro e nem depois vem dizer que não falou porque faltou condição. V.Exa. veio aqui, falou e defendeu aquilo que entende que deva defender.
Agora, nem isso aconteceu. O que eu venho dizer aqui é que nesta Casa se conhece as ações, deputado Reno Caramori, daqueles que falam e fazem e daqueles que falam e não fazem.
Eu estou nesta Casa, abstive-me de votar e conversei com o meu líder, inclusive, porque a posição do partido era para votar contra. Eu pedi licença ao meu líder e abstive-me, assim como o deputado Reno Caramori que, parece-me, também se absteve, porque eu entendo que a posição de abstenção foi em respeito ao professor que está em sala de aula, mas que se ficar doente não receberá o abono.
Então, é melhor se abster do que vir aqui dizer que não teve condições de falar. Isso é fugir da realidade e depois entrar com um requerimento para pedir que o governo atenda os aposentados!
Muito obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Ninguém é palhaço aqui dentro, com todo o respeito para com os profissionais da área da arte, mas, deputado Edson Piriquito, nós não podemos dizer que quando a Oposição vem para a tribuna - e v.exa. já foi oposição, como vereador - é motivada pelas galerias, porque se assim fosse, hoje e em outros dias eu não estaria aqui falando, pois, na maioria das vezes, nas sessões parlamentares sempre há poucas pessoas e não existe esse tipo de ação.
Mas vou falar especificamente do deputado Darci de Matos, que me citou aqui, até porque no dia da votação eu o conclamei a votar. Agora é engraçada uma coisa, deputado Darci de Matos, v.exa. fala hoje aqui, mas não se manifestou no dia. V.Exa. está dizendo que não havia condições. Não havia condições por quê, deputado Darci de Matos? A Presidência, pelo que sei, não cerceou o seu direito à palavra. Não havia condições por quê? Qual é a condição que um parlamentar pode ter em falar ou não? A condição que ele pode ter é a de usar a palavra. Não havia condição por quê?
Por que v.exa. não veio naquele dia, quando eu o chamei e convoquei-o? Por que v.exa., que em Joinville, nossa terra natal, também é um pré-candidato a prefeito, não veio aqui e disse: deputado Kennedy Nunes, a emenda que v.exas. estão colocando é inconstitucional? Por que v.exa. não rebateu? Espera passar as coisas para depois entrar com uma indicação para se refazer com os professores inativos, dizendo que pediu, que falou com o secretário tal, que falou com o fulano de tal e está pedindo porque é favorável?
Deputado, não é assim que se fala! E esta Casa dá total liberdade e três opções, deputado Renato Hinnig, para um parlamentar exercer o seu direito de voto. Vamos relembrar? "Sim", "não" e "abstenção".
Eu não votei contra o projeto que estava aí, o Projeto Educar, porque eu entendo que os 36 mil, ou 35 mil professores que estão em sala de aula merecem. Agora, não dessa forma! Não dessa forma, deputado Manoel Mota, que o seu governo coloca, na qual o professor tem que pedir a Deus para não ficar doente, porque se ficar doente vai ficar sem o abono e vai ter que ir para a fila da Saúde, que está um caos! O seu governo concede o abono para quem está em sala de aula. Agora, se o camarada pegar uma gripe, se pegar uma virose, se pegar uma dengue ele está roubado, porque não vai ter esse abono.
Além disso, a emenda modificativa não era inconstitucional, porque não gerava despesa. Ela só pedia que o mesmo valor que iria ser gasto para o abono fosse colocado de uma forma linear, ou seja, 5% para todos os professores. Não haveria aumento de despesa.
Agora, engraçado que nem o deputado líder do governo, muito menos o deputado Manoel Mota ocuparam a tribuna. Somente o deputado Elizeu Mattos, que foi o único corajoso que subiu à tribuna e enfrentou, democraticamente. Parabéns pela sua atuação, deputado, v.exa. demonstrou aqui a sua coragem, demonstrou que não se intimida com o público aqui dentro e nem depois vem dizer que não falou porque faltou condição. V.Exa. veio aqui, falou e defendeu aquilo que entende que deva defender.
Agora, nem isso aconteceu. O que eu venho dizer aqui é que nesta Casa se conhece as ações, deputado Reno Caramori, daqueles que falam e fazem e daqueles que falam e não fazem.
Eu estou nesta Casa, abstive-me de votar e conversei com o meu líder, inclusive, porque a posição do partido era para votar contra. Eu pedi licença ao meu líder e abstive-me, assim como o deputado Reno Caramori que, parece-me, também se absteve, porque eu entendo que a posição de abstenção foi em respeito ao professor que está em sala de aula, mas que se ficar doente não receberá o abono.
Então, é melhor se abster do que vir aqui dizer que não teve condições de falar. Isso é fugir da realidade e depois entrar com um requerimento para pedir que o governo atenda os aposentados!
Muito obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)