Pronunciamento

Kennedy Nunes - 064ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 07/07/2010
O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Sr. presidente, srs. deputados, público que nos acompanha pela TVAL, hoje no horário do nosso partido, sr. presidente, vamos falar sobre o início da nossa grande caminhada, que está sendo muito positivo, deputado Reno Caramori.
Quando andamos pelas bases, pelas cidades, ouvimos o apelo popular pela mudança do sistema de gestão, da forma de gerir. Conseguimos ouvir isso principalmente quando se fala com relação à nossa hoje candidata a governadora Angela Amin.
Nós, do Partido Progressista, estamos felizes pela aliança que fizemos, deputados Dagomar Carneiro e Sargento Amauri Soares, com o PDT. Fizemos aliança com o PDT e com o PCdoB, que nos deu a possibilidade de apresentar a Santa Catarina uma chapa vitoriosa, tendo como candidata a governadora uma mulher que tem toda a experiência de ter feito a gestão desta capital por dois mandatos e por diversos anos ter sido considerada a melhor prefeita de capital do Brasil.
Temos a certeza de que com isso e com o nosso candidato a vice, Manoel Dias, o Maneca do PDT, junto aos nossos candidatos a deputado estadual, a deputado federal e também aos nossos dois candidatos ao Senado, Hugo Biehl e Bete Tiscoski, poderemos apresentar uma nominata de gente com seriedade, com responsabilidade e com experiência. E tenho certeza de que Santa Catarina vai poder ter essa maneira de escolha.
Da mesma forma desejamos, com a aliança do Partido dos Trabalhadores, sob o comando da senadora Ideli Salvatti, com a tríplice aliança, com o senador Raimundo Colombo, com o Partido Verde, que tem à frente o nosso joinvilense Rogério Novaes, que estará sendo candidato a governador, como também com o professor do PSTU e todos os candidatos a governo, uma campanha limpa, com objetivo e, com certeza, com planos que poderão mudar a vida dos catarinenses. Esse é o nosso desejo.
O Partido Progressista, junto com o PDT e com o PCdoB, vai apresentar propostas. Optamos por não ter candidato ou dar apoio oficial a nenhum candidato à Presidência da República. Por quê? Porque com certeza o interesse dos catarinenses está muito mais ligado ao que o governo do estado vai fazer do que ao que o governo federal vai fazer. Entendemos que é preciso conversar sobre soluções que vão diretamente ser relacionadas à vida dos catarinenses, como a questão da saúde, da segurança, da geração de emprego e renda e tantas outras coisas que precisamos discutir no nosso estado. Coisas que com certeza, seja em São Miguel d'Oeste, em Laguna, em Garuva, em Itapoá ou São Cristóvão do Sul, precisam estar relacionadas à vida dos catarinenses.
É preciso conversar aqui e colocar na discussão dos candidatos a governo a questão da Lei n. 254, a questão dos policiais militares. Precisamos colocar aqui na discussão do governo não só a questão da saúde, dos exames com especialidades médicas ou exames de alto custo, mas precisamos colocar aqui o atendimento ao cidadão onde ele mora. Não é criando secretarias regionais e não dando espaço para que as pessoas possam ser atendidas, mas criando atendimento. O cidadão deve ser atendido onde ele mora.
Na segunda-feira, acompanhei em Criciúma o primeiro debate que houve - acompanhei pela internet - com o Adelor Lessa, se não me engano na rádio Som Maior. E agora, na sexta-feira, vai haver mais um debate na rádio CBN Diário, sexta-feira, depois de amanhã, pela manhã. Ou seja, depois desses debates nós começaremos a ver e ouvir o que cada candidato acha.
Fiquei feliz da vida, porque ouvindo o debate vi que veio à tona um projeto de lei de minha autoria, mas todos os deputados participaram, e a importância que tem um projeto de lei recriando as regiões metropolitanas em Santa Catarina.
Fiquei feliz em ver os candidatos a governador falando da importância que é ter as regiões metropolitanas. E esta Casa participou, efetivamente, desse processo. Fiquei aqui desde 2007 até o final do ano passado, quando nós tivemos a votação, depois de um parecer negativo da comissão de Constituição e Justiça em que quase enterraram o projeto. E depois de tanta discussão em que os 40 deputados participaram, nós viemos aqui e conseguimos aprová-lo.
Por isso digo, com o maior respeito a todos os parlamentares, que aprovamos uma lei que vai com certeza também fazer parte das discussões dos temas relacionados aqui, neste Parlamento e neste estado.
Também quero fazer um alerta aos nobres funcionários públicos que estão aqui há muitos dias fazendo vigília, dia e noite, para que pudéssemos fazer o que fizemos ontem, a derrubada do veto à Medida Provisória n. 0170: atenção! Nós só cumprimos uma parte. E já ouvi que o governo vai entrar com uma Adin, já ouvi. Agora, eu entendo que o trabalho exemplar que vocês fizeram aqui, terão que fazer também no Centro Administrativo. Têm que ficar lá, com o mesmo "bafão no congote", como dizem no ditado popular. O que vocês fizeram junto com os deputados aqui tem que ser feito lá no Executivo, agora, para que o Executivo respeite a questão da isonomia. Nós precisamos ter isso.
Então, parabéns a todos vocês!
Agora vocês têm mais uma parte, que é a parte em que vocês estarão lá discutindo com o Executivo.
Por isso, muito obrigado a todos vocês que fizeram com que cada deputado, menos oito, conseguissem ver a possibilidade de termos um tratamento igual para todos os nossos servidores públicos.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)