Pronunciamento
Kennedy Nunes - 095ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 20/10/2011
O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Sr. presidente, srs. deputados, público que nos acompanha pela TVAL, pela Rádio Alesc Digital, catarinenses que se fazem presentes nesta sessão, a minha fala de hoje, sr. presidente e deputado Antônio Aguiar, é para registrar a missão deste deputado e do deputado Jean Kuhlmann, numa viagem à Coréia do Sul e ao Japão acompanhando, em nome da Assembleia Legislativa, o governador Raimundo Colombo. Quero chamar atenção para essa agenda que vamos agilizar a partir da semana que vem, porque são dois assuntos extremamente importantes para o estado de Santa Catarina.
Na Coréia do Sul, além de alguns encontros com empresários interessados em investir no estado de Santa Catarina, teremos também uma conversa com o ministério da Agricultura da Coréia do Sul sobre a importação das nossas carnes suína e bovina. Aprendi com o ex-governador Luiz Henrique da Silveira, deputado Moacir Sopelsa, a importância dessas missões internacionais, quando se trata de anunciar e vender o estado, deputado Volnei Morastoni, para que outros investidores possam vir fazer investimentos em nosso estado. E a nossa economia depende muito das carnes bovina e suína, exportamos muito, principalmente através Porto de Itajaí.
Possuímos um certificado, deputado Sargento Amauri Soares, que nenhum outro estado da federação do Brasil possui. Somos o único estado livre da Febre Aftosa sem vacinação, e isso tem que ser mostrado. Falo como leigo no assunto, porque se deixarmos o deputado Moacir Sopelsa falar sobre isso, vai ter muito mais o que falar, já que é a bandeira que ele sempre está defendendo. Mas nós precisamos, sim, divulgar essa informação para que os nossos produtores possam ter maiores condições de exportar e esse dinheiro entrar no estado.
Além dessa agenda que teremos em Seul, na Coréia, a principal será em Tóquio, no Japão, quando a comitiva do governador estará em contato com o Banco Jica, o Banco de Desenvolvimento do Japão, que apresentou aqui um estudo do Plano Diretor de Controle de Enchentes, principalmente no vale do Itajaí.
Eles estiveram no Executivo e vieram a esta Casa. Vários deputados acompanharam a reunião da comissão, que eu presido, de Proteção Civil, quando pudemos ver o relatório final do estudo feito pelos técnicos do Banco Jica. Diga-se de passagem, um estudo extremamente importante que custou zero ao estado, porque o Banco Jica fez o estudo. Fruto deste estudo, o banco trouxe alguns procedimentos que devem ser feitos a curto, médio e longo prazos para diminuir os problemas, principalmente ocasionados na região do vale do Itajaí, desde o alto até a foz, na cidade do deputado Volnei Morastoni, em Itajaí.
As medidas propostas pelos técnicos visam desde o aumento das três barragens que temos lá, como medidas que muitas vezes parecem simples, como o aumento das arrozeiras, para que a água não vá em velocidade ou haja maior contenção desse escoamento do alto para a foz.
O legal é que esses investimentos que serão feitos a curto, médio e longo prazo devem ter uma contrapartida, pois o Banco Jica exige uma contrapartida. E o governador Raimundo Colombo, em contato com a presidente Dilma Rousseff, já conseguiu a parceria do governo federal para que essa contrapartida seja feita com o governo federal e o governo estadual, para que o dinheiro do Banco Jica possa vir para Santa Catarina e diminuir os problemas no vale do Itajaí.
Quero dizer que fico muito contente em saber que o governo federal está sendo parceiro nisso. Já houve, inclusive, uma deliberação de que o governo federal entraria com metade da contrapartida e o estado entraria com outra metade para buscar esses recursos. E a ida do governador ao Banco Jica é exatamente para assinar esse termo de compromisso para mostrar ao banco que nós, estado catarinense e governo federal estamos, sim, sendo sócios desse projeto porque queremos diminuir os problemas relacionados, principalmente, ao vale do Itajaí nessa questão de cheias.
Por isso, deixo aqui a minha palavra de agradecimento por fazer parte dessa comitiva. E como sempre faço em todas as viagens internacionais, disponibilizarei, ao final do dia, um relatório em vídeo daquilo que fizemos, no meu site ou no meu twitter. Faço isso desde que entrei nessa Casa, ou seja, sempre que faço viagens internacionais, no final do dia relato em vídeo o que foi feito e quais os benefícios que foram conseguidos para o nosso estado.
Feito isso, quero fazer um apelo. O deputado Neodi Saretta, presidente da comissão do Meio Ambiente já falou aqui, mas eu quero reforçar o convite para a audiência pública que vai haver na segunda-feira. Estou convidando todos os deputados e todos os catarinenses, principalmente os da região norte, para uma audiência pública na segunda-feira, na Câmara de Vereadores de Joinville, às 19h, para discutir o problema do Monte Crista.
O Monte Crista está localizado entre os municípios de Garuva e Campo Alegre. O Monte Crista tem uma história espetacular. Muitas pessoas nem imaginam quantos historiadores de fora do Brasil procuram o Monte Crista para saber sobre as histórias que existem lá. Afinal de contas no Monte Crista temos o caminho dos Incas, o caminho do Peabiru, ou seja, há muitas histórias, além da fauna e da flora. Na verdade, vamos discutir, deputado Neodi Saretta, se é necessário, para a sua preservação, transformá-lo num parque estadual.
Entendo que não é um patrimônio apenas dos catarinenses, mas de toda a comunidade brasileira. O Monte Crista recebe em média por mês 3.000 pessoas. Volto a dizer 3.000 mil pessoas por mês em média visitam o Monte Crista. E se não nos preocuparmos em preservar, poderemos estar colocando esse santuário a perder. Até porque existe, deputado Neodi Saretta, a ideia de se construir hidroelétricas, e parte dessa região será extinta. Assim, a audiência pública convocada, a meu pedido, pela comissão, está envolvendo a Univille, entidades como a Polícia Ambiental, o Exército, os Bombeiros, para sabermos o que fazer para preservar aquele santuário.
O caminho seria a criação de um parque estadual ou não? Precisamos discutir isso.
Eu sei que deputado Neodi Saretta, na presidência da sessão, vai poder nessa audiência pública ter o cuidado de ouvir muito as pessoas que fazem um estudo extraordinário daquela região.
Estou convidando mais uma vez os moradores de Itapoá, Garuva, Campo Alegre, São Bento do Sul, Joinville, São Francisco do Sul - e estarão presentes pessoas de Curitiba - para, na segunda-feira, na Câmara dos Vereadores de Joinville, junto com muitos técnicos e as pessoas envolvidas, discutir a questão do Monte Crista, se para preservá-lo é necessário criar um parque estadual ou não.
Por isso, mais uma vez, faço esse convite. E estaremos trazendo, com certeza, o resultado dessa audiência pública a esta tribuna para que possamos definir o que podemos fazer.
Obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Na Coréia do Sul, além de alguns encontros com empresários interessados em investir no estado de Santa Catarina, teremos também uma conversa com o ministério da Agricultura da Coréia do Sul sobre a importação das nossas carnes suína e bovina. Aprendi com o ex-governador Luiz Henrique da Silveira, deputado Moacir Sopelsa, a importância dessas missões internacionais, quando se trata de anunciar e vender o estado, deputado Volnei Morastoni, para que outros investidores possam vir fazer investimentos em nosso estado. E a nossa economia depende muito das carnes bovina e suína, exportamos muito, principalmente através Porto de Itajaí.
Possuímos um certificado, deputado Sargento Amauri Soares, que nenhum outro estado da federação do Brasil possui. Somos o único estado livre da Febre Aftosa sem vacinação, e isso tem que ser mostrado. Falo como leigo no assunto, porque se deixarmos o deputado Moacir Sopelsa falar sobre isso, vai ter muito mais o que falar, já que é a bandeira que ele sempre está defendendo. Mas nós precisamos, sim, divulgar essa informação para que os nossos produtores possam ter maiores condições de exportar e esse dinheiro entrar no estado.
Além dessa agenda que teremos em Seul, na Coréia, a principal será em Tóquio, no Japão, quando a comitiva do governador estará em contato com o Banco Jica, o Banco de Desenvolvimento do Japão, que apresentou aqui um estudo do Plano Diretor de Controle de Enchentes, principalmente no vale do Itajaí.
Eles estiveram no Executivo e vieram a esta Casa. Vários deputados acompanharam a reunião da comissão, que eu presido, de Proteção Civil, quando pudemos ver o relatório final do estudo feito pelos técnicos do Banco Jica. Diga-se de passagem, um estudo extremamente importante que custou zero ao estado, porque o Banco Jica fez o estudo. Fruto deste estudo, o banco trouxe alguns procedimentos que devem ser feitos a curto, médio e longo prazos para diminuir os problemas, principalmente ocasionados na região do vale do Itajaí, desde o alto até a foz, na cidade do deputado Volnei Morastoni, em Itajaí.
As medidas propostas pelos técnicos visam desde o aumento das três barragens que temos lá, como medidas que muitas vezes parecem simples, como o aumento das arrozeiras, para que a água não vá em velocidade ou haja maior contenção desse escoamento do alto para a foz.
O legal é que esses investimentos que serão feitos a curto, médio e longo prazo devem ter uma contrapartida, pois o Banco Jica exige uma contrapartida. E o governador Raimundo Colombo, em contato com a presidente Dilma Rousseff, já conseguiu a parceria do governo federal para que essa contrapartida seja feita com o governo federal e o governo estadual, para que o dinheiro do Banco Jica possa vir para Santa Catarina e diminuir os problemas no vale do Itajaí.
Quero dizer que fico muito contente em saber que o governo federal está sendo parceiro nisso. Já houve, inclusive, uma deliberação de que o governo federal entraria com metade da contrapartida e o estado entraria com outra metade para buscar esses recursos. E a ida do governador ao Banco Jica é exatamente para assinar esse termo de compromisso para mostrar ao banco que nós, estado catarinense e governo federal estamos, sim, sendo sócios desse projeto porque queremos diminuir os problemas relacionados, principalmente, ao vale do Itajaí nessa questão de cheias.
Por isso, deixo aqui a minha palavra de agradecimento por fazer parte dessa comitiva. E como sempre faço em todas as viagens internacionais, disponibilizarei, ao final do dia, um relatório em vídeo daquilo que fizemos, no meu site ou no meu twitter. Faço isso desde que entrei nessa Casa, ou seja, sempre que faço viagens internacionais, no final do dia relato em vídeo o que foi feito e quais os benefícios que foram conseguidos para o nosso estado.
Feito isso, quero fazer um apelo. O deputado Neodi Saretta, presidente da comissão do Meio Ambiente já falou aqui, mas eu quero reforçar o convite para a audiência pública que vai haver na segunda-feira. Estou convidando todos os deputados e todos os catarinenses, principalmente os da região norte, para uma audiência pública na segunda-feira, na Câmara de Vereadores de Joinville, às 19h, para discutir o problema do Monte Crista.
O Monte Crista está localizado entre os municípios de Garuva e Campo Alegre. O Monte Crista tem uma história espetacular. Muitas pessoas nem imaginam quantos historiadores de fora do Brasil procuram o Monte Crista para saber sobre as histórias que existem lá. Afinal de contas no Monte Crista temos o caminho dos Incas, o caminho do Peabiru, ou seja, há muitas histórias, além da fauna e da flora. Na verdade, vamos discutir, deputado Neodi Saretta, se é necessário, para a sua preservação, transformá-lo num parque estadual.
Entendo que não é um patrimônio apenas dos catarinenses, mas de toda a comunidade brasileira. O Monte Crista recebe em média por mês 3.000 pessoas. Volto a dizer 3.000 mil pessoas por mês em média visitam o Monte Crista. E se não nos preocuparmos em preservar, poderemos estar colocando esse santuário a perder. Até porque existe, deputado Neodi Saretta, a ideia de se construir hidroelétricas, e parte dessa região será extinta. Assim, a audiência pública convocada, a meu pedido, pela comissão, está envolvendo a Univille, entidades como a Polícia Ambiental, o Exército, os Bombeiros, para sabermos o que fazer para preservar aquele santuário.
O caminho seria a criação de um parque estadual ou não? Precisamos discutir isso.
Eu sei que deputado Neodi Saretta, na presidência da sessão, vai poder nessa audiência pública ter o cuidado de ouvir muito as pessoas que fazem um estudo extraordinário daquela região.
Estou convidando mais uma vez os moradores de Itapoá, Garuva, Campo Alegre, São Bento do Sul, Joinville, São Francisco do Sul - e estarão presentes pessoas de Curitiba - para, na segunda-feira, na Câmara dos Vereadores de Joinville, junto com muitos técnicos e as pessoas envolvidas, discutir a questão do Monte Crista, se para preservá-lo é necessário criar um parque estadual ou não.
Por isso, mais uma vez, faço esse convite. E estaremos trazendo, com certeza, o resultado dessa audiência pública a esta tribuna para que possamos definir o que podemos fazer.
Obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)