Pronunciamento
Ismael dos Santos - 042ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 20/05/2009
O SR. DEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS - Sr. presidente, srs. deputados, com a permissão do deputado Sargento Amauri Soares, vou tomar o know-how dele e vou, a partir de agora, utilizar em todas as sessões o slogan que eu criei, e vamos fazer alguns adesivos, deputado Jean Kuhlmann: "Diretas sempre - Indiretas jamais". Este vai ser o nosso slogan até essa discussão se prorrogar.
Seguindo a linha do deputado Edison Andrino, somos favoráveis à reforma política e defendemos alguns itens pontuais, deputado Pedro Uczai. Por que não se discute a questão da introdução do voto facultativo? Por que não acabar com o voto obrigatório neste país? Por que não se enfatiza a redução, por exemplo, do Congresso Nacional? Eu sou favorável em reduzir 20% do Congresso Nacional, de três senadores por estado para dois, de 513 deputados federais para 400, extinção de vaga de suplente para senador.
Claro, a fidelidade partidária já é uma conquista, está consolidada, acho que não entra mais na discussão. Agora, preocupa-me, deputado Pedro Uczai, porque este país que deu o Bolsa Família, o Bolsa Gás, agora, deputado Cesar Souza Júnior, vai dar o bolsa mandato. Nós vamos ter bolsa mandato, claro, porque vamos perpetuar as oligarquias. Em vez de democracia, vamos ter aristocracia, o comando dos poderosos do partido. E mais do que isso, o que me preocupa é que os corruptos vão, sim, esconder-se atrás da lista. Vão-se esconder.
E eu cito aqui o exemplo, que já citei ainda esta semana, do deputado Sérgio Moraes, do PTB, do Rio Grande do Sul, quando dizia que a opinião pública e a mídia que se lixem. Ora, como é que o cidadão do Rio Grande do Sul vai poder abortar um processo eleitoral, que certamente vai eleger um cacique como este no partido? Não tem como, não tem como.
Então, srs. deputados, eu entendo que o voto em lista, sem dúvida alguma, vai cassar o direito dos eleitores de escolher diretamente os seus eleitos. Diante disso, a nossa posição é contra o voto ilícito. Diretas sempre, indiretas jamais.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Seguindo a linha do deputado Edison Andrino, somos favoráveis à reforma política e defendemos alguns itens pontuais, deputado Pedro Uczai. Por que não se discute a questão da introdução do voto facultativo? Por que não acabar com o voto obrigatório neste país? Por que não se enfatiza a redução, por exemplo, do Congresso Nacional? Eu sou favorável em reduzir 20% do Congresso Nacional, de três senadores por estado para dois, de 513 deputados federais para 400, extinção de vaga de suplente para senador.
Claro, a fidelidade partidária já é uma conquista, está consolidada, acho que não entra mais na discussão. Agora, preocupa-me, deputado Pedro Uczai, porque este país que deu o Bolsa Família, o Bolsa Gás, agora, deputado Cesar Souza Júnior, vai dar o bolsa mandato. Nós vamos ter bolsa mandato, claro, porque vamos perpetuar as oligarquias. Em vez de democracia, vamos ter aristocracia, o comando dos poderosos do partido. E mais do que isso, o que me preocupa é que os corruptos vão, sim, esconder-se atrás da lista. Vão-se esconder.
E eu cito aqui o exemplo, que já citei ainda esta semana, do deputado Sérgio Moraes, do PTB, do Rio Grande do Sul, quando dizia que a opinião pública e a mídia que se lixem. Ora, como é que o cidadão do Rio Grande do Sul vai poder abortar um processo eleitoral, que certamente vai eleger um cacique como este no partido? Não tem como, não tem como.
Então, srs. deputados, eu entendo que o voto em lista, sem dúvida alguma, vai cassar o direito dos eleitores de escolher diretamente os seus eleitos. Diante disso, a nossa posição é contra o voto ilícito. Diretas sempre, indiretas jamais.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)