Pronunciamento

Ismael dos Santos - 064ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 11/08/2009
O SR. DEPUTADO ISMAEL DOS SANTOS - Sr. presidente, srs. deputados, cumprimentando também o sempre presidente Julio Garcia, quero cumprimentar todos os srs. Deputados e a sra. deputada.
Gostaríamos de dizer da nossa satisfação em estar mais uma vez nesta Casa colocando um pouco também da nossa caminhada, deputado Giancarlo Tomelin, pelo estado de Santa Catarina.
Ontem, estivemos na cidade de São Lourenço do Oeste, conversando com autoridades especialmente do meio ambiente daquela cidade, para discutir algumas propostas e algumas soluções relacionadas ao oeste de Santa Catarina.
Quero também cumprimentar o empresário Ronaldo, de Sangão, que se faz presente nesta tarde no plenário da Assembleia Legislativa. E quero, inclusive, traduzir, deputado José Natal, uma das preocupações do empresariado de Sangão, no sul do estado, em relação à instalação de uma agência do Banco do Brasil naquela cidade.
Sangão é uma cidade com dez mil habitantes, tem fortes indústrias, com mais de 1.000 funcionários, como é o caso da Hipper Freios Ltda., indústrias com 500 funcionários, empresas como a Cerâmica Cejatel, a Cerâmica Silva. E pasmem, srs. deputados, existe apenas um posto do Besc em Sangão. Esse posto do Besc atende nas segundas-feiras e nas quartas-feiras no centro, e no distrito de Morro Grande, nas terças-feiras e nas quintas-feiras. Não há também nenhuma lotérica. Então, existe um grande desafio para esses dez mil habitantes de Sangão no que diz respeito ao atendimento de uma agência bancária. E aí o nosso apelo ao governo federal, para que abra uma agência do Banco do Brasil na cidade de Sangão, para atender os cidadãos daquela cidade.
Eu preciso retomar aqui, sr. presidente, srs. deputados, a discussão relacionada ao porto de Itajaí.
O deputado Dionei Walter da Silva, e acompanhei o seu discurso, fez algumas colocações precisas, matemáticas, sobre a realidade do porto de Itajaí. Estamos acompanhando, desde a tragédia climática de 2008, o dilema do porto de Itajaí. Se não bastasse isso, a própria interdição da ponte de Ibirama, durante 60 dias, acabou também prejudicando o porto de Itajaí, e depois tivemos a malfadada dragagem da empreiteira chinesa, que literalmente nos deixou a ver navios, e agora essa irritante burocracia em que estamos envolvidos, ou seja, a questão relacionada à liberação do porto de Itajaí.
Como acompanhamos na última semana, o ministério da Integração Social negou a autorização para o decreto de emergência, sem o qual o Tribunal de Contas da União fica impedido de liberar a obra. Vamos precisar de uma nova licitação, pelo que temos acompanhado. Serão mais 60 dias, mais dois meses; enquanto isso, o município de Itajaí está sangrando. São 15 milhões de perdas no primeiro semestre de 2009, 15 milhões que a prefeitura de Itajaí deixou de arrecadar. Existe um dilema social em virtude do alto índice de desemprego na cidade de Itajaí, atingindo todo o vale do Itajaí e, por que não dizer, todos nós, catarinenses.
Então, fica aqui o nosso sentimento, por um lado, de indignação, e o nosso clamor ao governo federal para que possa, de forma definitiva, resolver a questão da liberação dos R$ 200 milhões para a conclusão da obra do porto de Itajaí, que é, sem dúvida alguma, uma fonte de riquezas para todos nós do estado de Santa Catarina.
Portanto, nesta breve intervenção nesta tarde, deixamos o nosso apelo, mais uma vez, ao governo federal para que se sensibilize e acelere a conclusão das obras de restauração no porto de Itajaí.
Eram essas as nossas palavras na tarde de hoje!
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)