Pronunciamento

Dr Vicente - 022ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 26/03/2015
O SR. DEPUTADO DR. VICENTE CAROPRESO - Bom-dia, sr. presidente; sras. deputadas e srs. deputados presentes!
Hoje é um dia especial em que comemoramos - e agradeço todo apoio recebido da Casa, através de seus funcionários, em relação a essa data -, mundialmente, o Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia.
Agradeço, sobremaneira, o apoio dos srs. parlamentares, da diretoria de Imprensa da Casa e toda forma de auxílio que recebemos.
Acima de tudo, quero registrar que tudo isso somente foi possível graças à participação da professora e dra. Kátia Lin, neurologista, titular do Serviço de Neurologia do Hospital Universitário, que está aqui assistindo a sessão, juntamente com a sua equipe e também algumas pessoas portadoras do problema.
Numa simples conversa que tive com três deputados, pude saber que eles tiveram problemas na família, e um deles o próprio deputado.
Então, estima-se que esse problema afeta 134 mil pessoas no estado. Não é pouco, é um problema de saúde pública que envolve o oferecimento de consultas especializadas para pessoas portadoras de epilepsia e de medicamentos. Cada vez mais a ciência desenvolve novos medicamentos e precisamos de todos eles disponíveis na rede SUS, seja de uma maneira direta, através dos postos de saúde ou então das unidades centrais de saúde nos diversos municípios do estado, seja através do estado, que pode repassar após a análise se cabe ou não aquilo para o paciente.
Assim, vejo que as coisas caminham positivamente, as pessoas ficam cada vez mais alertas e com mais informações sobre os problemas, mas ainda reside muita dúvida, muito preconceito e a qualidade de vida dessas pessoas merece toda a nossa atenção.
Inclusive, quero dizer que entrei com um projeto de lei para tornar o dia 26 de março perene, ou seja, parte do calendário de Santa Catarina como dia de luta e para a divulgação da epilepsia.
Eu espero que esse esforço não tenha sido em vão e com toda essa divulgação que estamos fazendo na imprensa - hoje acordamos cedo e estivemos em vários órgãos de comunicação -, nós estamos fazendo a nossa parte e o Parlamento catarinense a sua parte para depois divulgar e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
O Sr. Deputado Antônio Aguiar - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO DR. VICENTE CAROPRESO - Pois não, deputado, médico, Antônio Aguiar!
O Sr. Deputado Antônio Aguiar - Eu gostaria de saudar o presidente em exercício, deputado Mario Marcondes; v.exa., como médico neurologista; e a dra. Kátia e seus assessores.
Quero dizer à comunidade catarinense que essa é uma preocupação importante do Parlamento catarinense.
Está de parabéns v.exa., deputado Dr. Vicente Caropreso. A epilepsia é, sem dúvida nenhuma, uma doença que ataca grande parte da população e merece, sim, a nossa preocupação nos atendimentos e encaminhamentos. Esse dia deve ser lembrado para que o governo e as entidades se preocupem com essa doença que tem que ter encaminhamentos especiais e v.exa., como especialista em neurologia, o faz com propriedade.
Parabéns, deputado Dr. Vicente Caropreso!
O SR. DEPUTADO DR. VICENTE CAROPRESO - Muito obrigado, deputado Antônio Aguiar.
O Sr. Deputado Natalino Lázare - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO DR. VICENTE CAROPRESO - Pois não! Concedo um aparte a v.exa., deputado Natalino Lázare.
O Sr. Deputado Natalino Lázare - Eu gostaria de cumprimentar o presidente desta sessão, meu amigo deputado Mario Marcondes, e também v.exa.
Eu tenho um irmão que é epiléptico e sei o quanto isso aflige a nossa família, o quanto essa doença é grave e realmente merece esse tratamento que o senhor está propondo, e que irá melhorar a vida do paciente daqui para frente.
Gostaria de cumprimentá-lo, deputado, pela aula que foi dada no canal de televisão sobre epilepsia, e não foi apenas uma entrevista. Eu penso que deve ser registrado nesta Casa, sr. presidente, nos anais da história do Legislativo, que temos um deputado que, hoje, deu uma verdadeira aula sobre um problema muito sério para as famílias catarinenses.
Parabéns, deputado!
O SR. DEPUTADO DR. VICENTE CAROPRESO - Muito obrigado, deputado Natalino Lázare.
O Sr. Deputado Fernando Coruja - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO DR. VICENTE CAROPRESO - Pois não! Concedo um aparte a v.exa., deputado Fernando Coruja.
O Sr. Deputado Fernando Coruja - Deputado Dr. Vicente Caropreso, quero cumprimentá-lo pela iniciativa. V.Exa., que é neurologista, um médico de qualidade, reconhecido em Santa Catarina, traz para esta Assembleia um tema dessa magnitude.
Também quero cumprimentar a dra. Kátia e a sua equipe.
Deputado Dr. Vicente Caropreso, a Assembleia e o governo precisam trabalhar visando dar apoio à Universidade Federal de Santa Catarina para esse trabalho, pois é preciso ampliar o serviço e novos equipamentos. Não é necessário muito recurso, mas 1/3 dos epiléticos precisam desse serviço, segundo a dra. Kátia. E nós precisamos apoiar essa iniciativa e também v.exa. nesse trabalho que está sendo feito.
O SR. DEPUTADO DR. VICENTE CAROPRESO - Muito obrigado, deputado Fernando Coruja.
O Sr. Deputado Neodi Saretta - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO DR. VICENTE CAROPRESO - Pois não! Concedo um aparte a v.exa., deputado Neodi Saretta.
O Sr. Deputado Neodi Saretta - Deputado Dr. Vicente Caropreso, eu já fiz menção a essa data anteriormente, na tribuna, mas faço questão de me pronunciar, mais uma vez, dada a importância do tema e por aquilo que representa esse dia 26 de março, que se propõe ser o Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia.
Quero também parabenizá-lo pelo trabalho que v.exa. faz, por trazer esse tema e pelo trabalho de divulgação.
Assim, queremos nos somar a isso, manifestar a nossa solidariedade e dizer que estamos juntos nesse movimento.
Muito obrigado!
O SR. DEPUTADO DR. VICENTE CAROPRESO - Muito obrigado, deputado Neodi Saretta.
O Sr. Deputado Dalmo Claro - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO DR. VICENTE CAROPRESO - Pois não! Concedo um aparte a v.exa., deputado Dalmo Claro, meu companheiro de residência médica e grande endocrinologista.
O Sr. Deputado Dalmo Claro - Quero cumprimentar o sr. presidente e srs. deputados.
Esse trabalho do deputado Dr. Vicente Caropreso, da dra. Kátia e de todos os neurologistas é importantíssimo no esclarecimento à população sobre doenças crônicas. A epilepsia, mais do que outras, como diabetes, cardiopatias, etc., é uma doença muito estigmatizada na população. Já melhorou muito. Lembramos do nosso tempo de faculdade, há trinta e tantos anos, e do estigma forte que se tinha sobre esses pacientes na sociedade: preconceito, às vezes repulsa, inclusive. Isto já melhorou bastante, porque o tratamento melhorou. Hoje vemos muito menos crises epiléticas nas ruas do que se via antigamente. Mas esse trabalho não pode diminuir. Pelo contrário, tem que crescer e ser incentivado.
Então, meus parabéns a v.exa., deputado, e a toda a equipe de neurologia que faz esse trabalho.
O SR. DEPUTADO DR. VICENTE CAROPRESO - Então, quero, mais uma vez, agradecer a esta Casa, aos deputados, e a todas as pessoas que fazem parte da minha equipe e da equipe de Neurologia do Hospital Universitário.
Certamente deveremos pedir o esforço do secretário, deputado federal João Paulo Klenübing, para conseguir os recursos para que seja realizado na universidade o videoeletroencefalografia, que é o exame fundamental, primordial, para encaminhar as pessoas à cirurgia de epilepsia.
Terminando o meu pronunciamento, sr. presidente, quero dizer que, quando estava na RBS, hoje, dando a entrevista, eu percebi que o próprio jornal estava alarmado com o índice de Dengue no estado.
Realmente trouxemos para este Parlamento essa situação e, como vice-presidente da comissão de Saúde, solicitamos a presença do diretor da Divisão de Vigilância Epidemiológica do estado para debater o quanto antes e ver também o que este Parlamento consegue ajudar em termos de divulgação e solicitação de meios que se possa oferecer para que a população se veja livre desse problema, que é evitável. Depende apenas do trabalho humano, de conscientização e de participação popular para que tenhamos reduzidos esses índices alarmantes que envergonham a nossa comunidade. Em tempos de hoje, uma doença simples de tratar e depende apenas de conscientização.
Agradeço, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)