Pronunciamento
Dr Vicente - 039ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 12/05/2015
O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo Schneider) - Parabéns, deputada Luciane Carminatti, pela sua manifestação, o PMDB catarinense agradece pelo seu pronunciamento.
Convido, agora, o eminente deputado Vicente Caropreso, pelo período de até dez minutos para fazer uso da tribuna.
O SR. DEPUTADO VICENTE CAROPRESO - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas; sra. deputada secretária aqui presente, Ada Faraco De Luca; e, em especial, a bancada do PMDB,
Hoje vejo no semblante de todos os deputados e das pessoas que vivem o dia a dia na política, certo ar de vazio, essa é a sensação que tenho com a saída do cenário bruscamente de Luiz Henrique da Silveira. Esse abraço que eu passo para o partido, para todos e individualmente a cada um dos senhores que sentem e que sentirão a falta do grande líder, eu o faço por várias razões, como cidadão, como político, como médico e como amante das artes.
Luiz Henrique da Silveira foi um parceiro em várias situações, em várias frentes. Posso citar algumas já que moro perto de onde ele sempre viveu, amou, defendeu, que é a cidade de Joinville.
Meu caro amigo Dalmo Claro de Oliveira, meu amigo de residência médica, de tantas lutas desde Blumenau quando nós nos conhecemos, saiba que Luiz Henrique da Silveira dentro do empresariado, das pessoas simples e de todas as camadas sociais sempre foi uma pessoa hábil ao diálogo, talvez essa tenha sido a sua maior habilidade e levar até o fim as questões sem conflito. Por isso, ele estava preparado, senhoras e senhores, para alguns andares a mais dentro da vida pública. O Brasil precisava dele neste momento. O Brasil estava na iminência e quase o elegeu presidente do Senado, numa disputa de igual para igual com toda a dificuldade que sabíamos que iria ter. E é esse vazio que o Brasil sente, que nós da região do vale do Itapocu também sentiremos.
Os empresários ontem durante o funeral me disseram: 'como é que nós vamos chegar a Brasília, em alguns ministérios, no qual ele apesar da sua postura muitas vezes oposicionista nos fazia e fazia bem esse meio de campo.
Defendeu a produção nacional como poucos. A defesa que ele fez em muitos momentos da produção de suínos junto a Embaixada do governo Russo, ele o fazia muito bem. E por essas idas e vindas a tantos lugares ele se tornou uma pessoa notória. E por causa disso ele foi conseguindo conquistas e mais conquistas. Por exemplo, aquela grande demonstração da sensibilidade com as artes, do qual era apaixonado, ele morreu e todos nós ficamos vendo, ouvindo e sentindo o pulsar do choro das crianças do Teatro Bolshoi. Algo inédito de uma pessoa com a sua habilidade de diplomata fazer com que a única escola, uma das maiores do mundo que é o Balé Bolshoi se estabelecesse em Joinville.
E esta foi a última conversa que tive com ele quando fomos visitar a Vinícola Pericó, convidados que fomos pelo empresário benemérito da saúde das artes, sr. Vander Weg.
Estive lá em uma noite chuvosa difícil de chegar, mas fiz aquele esforço e me recompensou. Em dez ou quinze minutos ele me contou tudo como foi para conseguir a vinda do Teatro Bolshoi. Foi por habilidade política e diplomática.
Então, sai um político, um personagem forte da nova vida cotidiana, mas fica o exemplo. E tomara que esse exemplo seja seguido não só pela bancada do PMDB que agora está órfã, mas por toda a classe política catarinense e também por muitos políticos brasileiros daqui para frente.
Tenho que agradecer algumas coisas que Luiz Henrique e eu tivemos em comum. E veja como era Luiz Henrique, ele me concedeu um pequeno símbolo, pois fui escolhido no ano 2000 como cidadão tucano, com a Associação Recreativa Malvee, em Jaraguá do Sul, eu era presidente de um partido, deputado federal, e ele foi lá me entregar essa Comenda.
Em dois momentos fui convidado para participar do primeiro escalão do governo dele, na Pasta da Saúde. Poucos sabem, mas acabei numa época pós- doença e outras épocas que não havia possibilidade e recusei o convite. Mas ficou no coração. Essa sensibilidade eu não vou esquecer jamais.
Parabéns ao PMDB, parabéns a esse grande partido, parabéns a memória do Luiz Henrique da Silveira!
Muito obrigado!
(Palmas)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Convido, agora, o eminente deputado Vicente Caropreso, pelo período de até dez minutos para fazer uso da tribuna.
O SR. DEPUTADO VICENTE CAROPRESO - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas; sra. deputada secretária aqui presente, Ada Faraco De Luca; e, em especial, a bancada do PMDB,
Hoje vejo no semblante de todos os deputados e das pessoas que vivem o dia a dia na política, certo ar de vazio, essa é a sensação que tenho com a saída do cenário bruscamente de Luiz Henrique da Silveira. Esse abraço que eu passo para o partido, para todos e individualmente a cada um dos senhores que sentem e que sentirão a falta do grande líder, eu o faço por várias razões, como cidadão, como político, como médico e como amante das artes.
Luiz Henrique da Silveira foi um parceiro em várias situações, em várias frentes. Posso citar algumas já que moro perto de onde ele sempre viveu, amou, defendeu, que é a cidade de Joinville.
Meu caro amigo Dalmo Claro de Oliveira, meu amigo de residência médica, de tantas lutas desde Blumenau quando nós nos conhecemos, saiba que Luiz Henrique da Silveira dentro do empresariado, das pessoas simples e de todas as camadas sociais sempre foi uma pessoa hábil ao diálogo, talvez essa tenha sido a sua maior habilidade e levar até o fim as questões sem conflito. Por isso, ele estava preparado, senhoras e senhores, para alguns andares a mais dentro da vida pública. O Brasil precisava dele neste momento. O Brasil estava na iminência e quase o elegeu presidente do Senado, numa disputa de igual para igual com toda a dificuldade que sabíamos que iria ter. E é esse vazio que o Brasil sente, que nós da região do vale do Itapocu também sentiremos.
Os empresários ontem durante o funeral me disseram: 'como é que nós vamos chegar a Brasília, em alguns ministérios, no qual ele apesar da sua postura muitas vezes oposicionista nos fazia e fazia bem esse meio de campo.
Defendeu a produção nacional como poucos. A defesa que ele fez em muitos momentos da produção de suínos junto a Embaixada do governo Russo, ele o fazia muito bem. E por essas idas e vindas a tantos lugares ele se tornou uma pessoa notória. E por causa disso ele foi conseguindo conquistas e mais conquistas. Por exemplo, aquela grande demonstração da sensibilidade com as artes, do qual era apaixonado, ele morreu e todos nós ficamos vendo, ouvindo e sentindo o pulsar do choro das crianças do Teatro Bolshoi. Algo inédito de uma pessoa com a sua habilidade de diplomata fazer com que a única escola, uma das maiores do mundo que é o Balé Bolshoi se estabelecesse em Joinville.
E esta foi a última conversa que tive com ele quando fomos visitar a Vinícola Pericó, convidados que fomos pelo empresário benemérito da saúde das artes, sr. Vander Weg.
Estive lá em uma noite chuvosa difícil de chegar, mas fiz aquele esforço e me recompensou. Em dez ou quinze minutos ele me contou tudo como foi para conseguir a vinda do Teatro Bolshoi. Foi por habilidade política e diplomática.
Então, sai um político, um personagem forte da nova vida cotidiana, mas fica o exemplo. E tomara que esse exemplo seja seguido não só pela bancada do PMDB que agora está órfã, mas por toda a classe política catarinense e também por muitos políticos brasileiros daqui para frente.
Tenho que agradecer algumas coisas que Luiz Henrique e eu tivemos em comum. E veja como era Luiz Henrique, ele me concedeu um pequeno símbolo, pois fui escolhido no ano 2000 como cidadão tucano, com a Associação Recreativa Malvee, em Jaraguá do Sul, eu era presidente de um partido, deputado federal, e ele foi lá me entregar essa Comenda.
Em dois momentos fui convidado para participar do primeiro escalão do governo dele, na Pasta da Saúde. Poucos sabem, mas acabei numa época pós- doença e outras épocas que não havia possibilidade e recusei o convite. Mas ficou no coração. Essa sensibilidade eu não vou esquecer jamais.
Parabéns ao PMDB, parabéns a esse grande partido, parabéns a memória do Luiz Henrique da Silveira!
Muito obrigado!
(Palmas)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)