Pronunciamento
Silvio Dreveck - 051ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Em 20/11/2007
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Sra. presidente e srs. deputados, em primeiro lugar, quero me solidarizar com o colega Pedro Uczai que fez aqui uma manifestação com respeito à questão ambiental e mais precisamente o que a Fatma vem permitindo no estado de Santa Catarina na questão do corte da chamada araucária, ou seja, do nosso pinheiro.
O deputado Pedro Uczai tem toda razão quando diz que um agricultor nosso, muitas vezes, quando precisa derrubar uma árvore para construir um abrigo, para construir a casa para um filho ou para alguém da família, mesmo quando ocorre um vendaval e essa árvore, mais precisamente a araucária, cai, ficando no solo, no terreno, não recebe autorização da Fatma para isso. E muitas vezes há uma concentração dessa árvore e muitas delas ficam maduras, mas mesmo assim não é permitido a ele extrair essa madeira.
Por outro lado, é verdadeiro quando o deputado coloca que em grandes áreas é permitido o corte dessa árvore nobre em extinção, que é uma marca registrada do sul do Brasil, em especial de Santa Catarina.
Alguma coisa não está certa. Não é possível que a Fatma não tenha conhecimento ou que permita uma licença para o corte da araucária nativa, a exemplo do que está acontecendo próximo a Chapecó.
E não é muito diferente, deputado Pedro Uczai, na minha região, que também tem acontecido isso. Muitas vezes nós não conseguimos a permissão para fazer o corte de uma árvore que está comprometendo ou está colocando em risco, melhor dizendo, a segurança de muitas famílias porque muitos plantaram no passado, próximo às suas residências, mas hoje nem isso é permitido.
Então, v.exa. colocou com muita propriedade, com muito conhecimento o assunto, mas nós esperamos de fato uma manifestação desse órgão muito respeitado em Santa Catarina, no sentido de ele corrigir essa rota, porque não é possível que o nosso agricultor, para sobreviver, não consiga o corte de algumas árvores que já estão em solo e em grandes áreas seja permitido o corte.
Por outro lado, eu não podia deixar de registrar e parabenizar o nosso município de Blumenau por esse grande evento que está sendo lá realizado, que contou com a presença do presidente da República, no dia de ontem, e do governo do estado, principalmente a cidade de Blumenau, que está recebendo um grande número de empresários, principalmente alemães. Mas espero que esse encontro possa resultar em negócios que venham fortalecer a nossa economia, como também venham fortalecer a nossa classe trabalhadora que precisa tanto do emprego para o seu sustento.
Mas, sr. presidente, há poucos dias foram realizados também, em Jaraguá do Sul, os Jogos Abertos e mais uma vez Blumenau conquistou o título maior dos Jogos Abertos em Santa Catarina.
Por isso queremos render nossa homenagem, nossos parabéns ao município de Blumenau, ao povo blumenauense por mais essa conquista, bem como lembrar que São Bento do Sul, se não conquistou o título geral, pelo menos conquistou o título do punhobol, que também é muito concorrido com Blumenau. É uma disputa muito acirrada.
E aqui quero fazer os registros e os meus cumprimentos ao punhobol de São Bento do Sul, que é patrocinado pela Condor S/A, uma grande empresa tradicional de higiene e limpeza, que tem contribuído muito para o esporte de São Bento do Sul e de Santa Catarina. Em especial o punhobol, que mais uma vez consagrou-se campeão dos Jogos Abertos catarinenses.
Parabéns a Condor, parabéns aos atletas, parabéns a todas as modalidades que participaram dos Jogos Abertos em São Bento Sul.
Por outro lado, vejo com preocupação o conceituado colunista esportivo, conhecido como Maceió, que tem sua coluna no jornal A Notícia e que no dia 9 de novembro fez uma manifestação no mínimo preocupante para nós, catarinenses, principalmente para aqueles que praticam e que gostam do esporte em Santa Catarina.
Na coluna dele está o seguinte:
(Passa a ler.)
"O FUTURO DOS JASC
De vez em quando alguns colegas do rádio e dirigentes esportivos me perguntam até quando os Jogos Abertos de SC irão sobreviver. Eu não tenho dúvidas: até 2010, data em que celebraremos seu cinqüentenário na cidade de Brusque, os Jasc estarão no olho da mídia. Depois, com a presumível de Rubens Facchini e de outros cardeais, os jogos (dependendo de quem esteja no governo) sofrerão radicais mudanças, podendo até ser extintos.
O modelo atual, convenhamos, está defasado. Custa uma babilônia, o nível técnico (na gestão atual) caiu drasticamente - e desde que Gilmar Knaesel inventou aquela fórmula mirabolante da tríplice aliança, que, aliás, será repetida em 2008 (ano eleitoral), a coisa desandou de vez. Estrutura caótica, falta de planejamento e as competições, exceção ao futsal, se esmilingüindo a cada ano."
É lamentável. E estou fazendo esta manifestação porque vem de um colunista respeitado em Santa Catarina.
Para concluir a sua avaliação, temos o seguinte:
(Continua a ler.)
"Quadro sombrio
Anteontem, no primeiro grande duelo do voleibol feminino (Brusque x Blumenau), só faltou o comendador Murillo Barreto de Azevedo se levantar do túmulo para dar um soco na mesa. Cabe na cabeça de alguém a Fesporte realizar o maior jogo do vôlei catarinense sem os fiscais de linha e sem os garotos para enxugar a quadra? Imaginem no masculino, onde a porrada é bem maior! O árbitro de cima terá de ter olho biônico para saber que a bola que se projeta sobre a linha foi bola dentro ou bola fora. Isto mesmo, estão economizando no papel higiênico numa competição em que o governo injeta milhões." [sic]
Concluindo essa manifestação no jornal A Notícia, do dia 9/11, do nosso respeitadíssimo cronista Maceió, quero dizer que ela é, no mínimo, preocupante. O que ele quis dizer com a tríplice aliança? Eu entendo que é essa realização dos Jogos Abertos em três municípios e que desde que foi implantado ele não vem dando certo.
Para se ter uma idéia, a sede dos Jogos Abertos aconteceu em Jaraguá do Sul, mas a prova de atletismo foi realizada em Itajaí. Como as pessoas, os atletas, o público vem prestigiar o evento nessa distância?
É bom a Fesporte rever, é bom o governo do estado rever essa situação, para que os Jogos Abertos possam ter continuidade em nome do desporto catarinense.
Muito obrigado, sra. presidente.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
O deputado Pedro Uczai tem toda razão quando diz que um agricultor nosso, muitas vezes, quando precisa derrubar uma árvore para construir um abrigo, para construir a casa para um filho ou para alguém da família, mesmo quando ocorre um vendaval e essa árvore, mais precisamente a araucária, cai, ficando no solo, no terreno, não recebe autorização da Fatma para isso. E muitas vezes há uma concentração dessa árvore e muitas delas ficam maduras, mas mesmo assim não é permitido a ele extrair essa madeira.
Por outro lado, é verdadeiro quando o deputado coloca que em grandes áreas é permitido o corte dessa árvore nobre em extinção, que é uma marca registrada do sul do Brasil, em especial de Santa Catarina.
Alguma coisa não está certa. Não é possível que a Fatma não tenha conhecimento ou que permita uma licença para o corte da araucária nativa, a exemplo do que está acontecendo próximo a Chapecó.
E não é muito diferente, deputado Pedro Uczai, na minha região, que também tem acontecido isso. Muitas vezes nós não conseguimos a permissão para fazer o corte de uma árvore que está comprometendo ou está colocando em risco, melhor dizendo, a segurança de muitas famílias porque muitos plantaram no passado, próximo às suas residências, mas hoje nem isso é permitido.
Então, v.exa. colocou com muita propriedade, com muito conhecimento o assunto, mas nós esperamos de fato uma manifestação desse órgão muito respeitado em Santa Catarina, no sentido de ele corrigir essa rota, porque não é possível que o nosso agricultor, para sobreviver, não consiga o corte de algumas árvores que já estão em solo e em grandes áreas seja permitido o corte.
Por outro lado, eu não podia deixar de registrar e parabenizar o nosso município de Blumenau por esse grande evento que está sendo lá realizado, que contou com a presença do presidente da República, no dia de ontem, e do governo do estado, principalmente a cidade de Blumenau, que está recebendo um grande número de empresários, principalmente alemães. Mas espero que esse encontro possa resultar em negócios que venham fortalecer a nossa economia, como também venham fortalecer a nossa classe trabalhadora que precisa tanto do emprego para o seu sustento.
Mas, sr. presidente, há poucos dias foram realizados também, em Jaraguá do Sul, os Jogos Abertos e mais uma vez Blumenau conquistou o título maior dos Jogos Abertos em Santa Catarina.
Por isso queremos render nossa homenagem, nossos parabéns ao município de Blumenau, ao povo blumenauense por mais essa conquista, bem como lembrar que São Bento do Sul, se não conquistou o título geral, pelo menos conquistou o título do punhobol, que também é muito concorrido com Blumenau. É uma disputa muito acirrada.
E aqui quero fazer os registros e os meus cumprimentos ao punhobol de São Bento do Sul, que é patrocinado pela Condor S/A, uma grande empresa tradicional de higiene e limpeza, que tem contribuído muito para o esporte de São Bento do Sul e de Santa Catarina. Em especial o punhobol, que mais uma vez consagrou-se campeão dos Jogos Abertos catarinenses.
Parabéns a Condor, parabéns aos atletas, parabéns a todas as modalidades que participaram dos Jogos Abertos em São Bento Sul.
Por outro lado, vejo com preocupação o conceituado colunista esportivo, conhecido como Maceió, que tem sua coluna no jornal A Notícia e que no dia 9 de novembro fez uma manifestação no mínimo preocupante para nós, catarinenses, principalmente para aqueles que praticam e que gostam do esporte em Santa Catarina.
Na coluna dele está o seguinte:
(Passa a ler.)
"O FUTURO DOS JASC
De vez em quando alguns colegas do rádio e dirigentes esportivos me perguntam até quando os Jogos Abertos de SC irão sobreviver. Eu não tenho dúvidas: até 2010, data em que celebraremos seu cinqüentenário na cidade de Brusque, os Jasc estarão no olho da mídia. Depois, com a presumível de Rubens Facchini e de outros cardeais, os jogos (dependendo de quem esteja no governo) sofrerão radicais mudanças, podendo até ser extintos.
O modelo atual, convenhamos, está defasado. Custa uma babilônia, o nível técnico (na gestão atual) caiu drasticamente - e desde que Gilmar Knaesel inventou aquela fórmula mirabolante da tríplice aliança, que, aliás, será repetida em 2008 (ano eleitoral), a coisa desandou de vez. Estrutura caótica, falta de planejamento e as competições, exceção ao futsal, se esmilingüindo a cada ano."
É lamentável. E estou fazendo esta manifestação porque vem de um colunista respeitado em Santa Catarina.
Para concluir a sua avaliação, temos o seguinte:
(Continua a ler.)
"Quadro sombrio
Anteontem, no primeiro grande duelo do voleibol feminino (Brusque x Blumenau), só faltou o comendador Murillo Barreto de Azevedo se levantar do túmulo para dar um soco na mesa. Cabe na cabeça de alguém a Fesporte realizar o maior jogo do vôlei catarinense sem os fiscais de linha e sem os garotos para enxugar a quadra? Imaginem no masculino, onde a porrada é bem maior! O árbitro de cima terá de ter olho biônico para saber que a bola que se projeta sobre a linha foi bola dentro ou bola fora. Isto mesmo, estão economizando no papel higiênico numa competição em que o governo injeta milhões." [sic]
Concluindo essa manifestação no jornal A Notícia, do dia 9/11, do nosso respeitadíssimo cronista Maceió, quero dizer que ela é, no mínimo, preocupante. O que ele quis dizer com a tríplice aliança? Eu entendo que é essa realização dos Jogos Abertos em três municípios e que desde que foi implantado ele não vem dando certo.
Para se ter uma idéia, a sede dos Jogos Abertos aconteceu em Jaraguá do Sul, mas a prova de atletismo foi realizada em Itajaí. Como as pessoas, os atletas, o público vem prestigiar o evento nessa distância?
É bom a Fesporte rever, é bom o governo do estado rever essa situação, para que os Jogos Abertos possam ter continuidade em nome do desporto catarinense.
Muito obrigado, sra. presidente.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)