Pronunciamento
Luciane Carminatti - 045ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 15/05/2018
DEPUTADA LUCIANE CARMINATTI (Oradora) - Discorre sobre a ditadura militar, especificamente a participação da Universidade Federal de Santa Catarina, que publicou o relatório da comissão da Memória e Verdade, elaborado a partir da contribuição de estudantes, servidores e professores da referida universidade, apontando sequestro, torturas, prisões, espionagem e perseguições internas políticas a partir de 1964, quando a UFSC ficou à mercê dos agentes do serviço secreto, iniciando um processo nebuloso da história do Brasil.
Informa que o relatório da Comissão da Memória e Verdade será encaminhado à Comissão Nacional e ao Ministério Público Federal para investigações e possíveis punições. Além disso, o documento sugere à Universidade Federal de Santa Catarina a construção de memórias às vítimas; reavaliação de homenagens a envolvidos nos atos que feriram os direitos humanos e reabertura de casos e histórias para que a verdade dos fatos seja oficialmente reconhecida.
Diante de tais atrocidades, surpreende-se da solicitação do Brasil junto à CIA dos documentos sobre a ditadura militar no país no período de 1964 a 1985.
Por fim, argumenta que, como presidente da comissão de Educação, Cultura e Desporto, não poderia deixar passar despercebido um estudo extraordinário da UFSC, trazendo à luz fatos importantes da ditadura, e recomenda ao Brasil a revisão da Lei da Anistia. [Taquígrafa: Elzamar]
Informa que o relatório da Comissão da Memória e Verdade será encaminhado à Comissão Nacional e ao Ministério Público Federal para investigações e possíveis punições. Além disso, o documento sugere à Universidade Federal de Santa Catarina a construção de memórias às vítimas; reavaliação de homenagens a envolvidos nos atos que feriram os direitos humanos e reabertura de casos e histórias para que a verdade dos fatos seja oficialmente reconhecida.
Diante de tais atrocidades, surpreende-se da solicitação do Brasil junto à CIA dos documentos sobre a ditadura militar no país no período de 1964 a 1985.
Por fim, argumenta que, como presidente da comissão de Educação, Cultura e Desporto, não poderia deixar passar despercebido um estudo extraordinário da UFSC, trazendo à luz fatos importantes da ditadura, e recomenda ao Brasil a revisão da Lei da Anistia. [Taquígrafa: Elzamar]