Pronunciamento
José Milton Scheffer - 062ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 07/07/2011
O SR. DEPUTADO JOSÉ MILTON SCHEFFER - Quero cumprimentar o sr. presidente, deputado progressista Reno Caramori, e em nome dele cumprimento todos os deputados e deputadas presentes nesta sessão.
Gostaria na manhã de hoje de chamar a atenção das autoridades e também desta Casa para a situação que vive o Hospital Regional de Araranguá. O referido hospital é a principal instituição de saúde da nossa região e atende a cerca de 200 mil habitantes. Esse hospital foi criado em 1983 e por uma série de ações e dificuldades de gestão ainda não conseguiu atender às necessidades da população dos 15 municípios do vale do Araranguá.
Agora, em função da saída da administração da Universidade do Extremo Sul Catarinense - Unesc -, que vinha gerindo esse hospital nos últimos 16 anos, temos um novo momento. Precisamos, com a secretaria estadual da Saúde e com o governo do estado, construir uma parceria, um projeto de gestão capaz de levar para o extremo sul de Santa Catarina pelo menos uma parte do atendimento de saúde que a população de outras regiões do estado já possui.
É um momento importante, e precisa, sim, de uma ação mais efetiva por parte de todos nós, do secretário estadual da Saúde, no sentido de encontrar uma instituição capaz de realizar esse projeto. Hoje, sem dúvida nenhuma, essa é a prioridade número um de toda essa região. Aliás, deputado Manoel Mota, na última reunião da secretaria regional para tratar do PPA, essa situação já foi colocada como prioridade social número um, ou seja, a gestão, a administração do Hospital Regional de Araranguá, para que de uma vez por todas possamos ter no extremo sul o mesmo atendimento que existe na capital, pelo menos em algumas especialidades médicas, o que não tivemos ao longo desses últimos anos, desde 1983.
É uma prioridade. A população precisa! O hospital está construído, e precisa-se apenas encontrar uma forma para a sua gestão e obviamente que o governo do estado participe com aporte de recursos. Ele já vem participando, mas tem que aumentar esses recursos para que a futura gestão possa oferecer outros serviços para a população.
O Sr. Deputado Manoel Mota - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO JOSÉ MILTON SCHEFFER - Pois não.
Gostaria de ouvir a sua opinião, deputado Manoel Mota, v.exa. que é natural de Araranguá, sobre esse assunto.
O Sr. Deputado Manoel Mota - Deputado José Milton Scheffer, quero cumprimentar v.exa. e falar sobre o grande compromisso que tenho com Araranguá, minha cidade.
Nós dois somos representantes daquela região e temos compromisso com aquele povo. O hospital regional tem que ser o carro-chefe da saúde da região. Mas, infelizmente, passaram-se tantos anos desde que foi construído e ainda não se conseguiu encontrar um caminho para amenizar os problemas da saúde da região.
Hoje todos acorrem a Criciúma e a outras regiões. Por quê? Porque não temos equipamentos satisfatórios, não temos a gestão. A Unesc fez um bom trabalho, mas também não alcançou o grande objetivo da sociedade.
Este é um momento de reflexão. Às vezes, fala-se em diminuir esses hospitais pequenos. Mas parece que não vamos diminuir os hospitais; vamos liquidá-los, porque nos corredores não haverá mais macas nem cadeiras para comportar todos.
Então, é preciso um conjunto de forças para agir na área da Saúde. O secretário Dalmo de Oliveira está disposto a ser parceiro, a investir mais em equipamentos, e agora precisamos buscar uma entidade que atenda à sociedade e tudo o que é fundamental na saúde do sul deste estado.
Essa discussão é muito importante. Quero cumprimentá-lo e dizer que há poucos dias estive com o secretário falando sobre essa situação. E não podemos viver no marasmo que está a saúde naquela região. Por isso, quero cumprimentá-lo. É necessário fazer com que os 15 municípios, as 15 secretarias municipais de Saúde se integrem nessa ação para que possamos buscar o nosso direito e exercer o nosso dever como parlamentar, procurando alcançar tranquilidade na área da Saúde, no sentido de que haja um atendimento especializado naquela região. Outras regiões já têm. E também merecemos e vamos lutar por isso.
O SR. DEPUTADO JOSÉ MILTON SCHEFFER - Muito obrigado, deputado Manoel Mota.
O Sr. Deputado Volnei Morastoni - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO JOSÉ MILTON SCHEFFER - Pois não, deputado Volnei Morastoni, presidente da comissão de Saúde da Assembleia Legislativa.
O Sr. Deputado Volnei Morastoni - Meu caro companheiro, deputado Milton Scheffer, parabéns pelo seu pronunciamento.
Quero deixar a comissão de Saúde à disposição, porque nas audiências que estamos realizando em todo o estado ficou essa lacuna em aberto na região do extremo sul, em Araranguá.
Fizemos uma audiência em Criciúma pensando que Araranguá estaria presente para debater a situação do hospital, mas acabou não estando representada. Ficamos, então, com essa proposta em aberto para discutir. Pelo fórum dos hospitais, hoje, estamos indo a São Miguel d'Oeste para começar um novo circuito, para discutir a questão dos pequenos hospitais pela região do extremo oeste. E também está agendado um dia para Araranguá.
Colocamo-nos à disposição pela comissão de Saúde, junto com v.exa e com o deputado Manoel Mota, para que possamos nos debruçar sobre a questão do hospital de Araranguá.
Quero manifestar uma opinião minha, particular, lógico que precisa ser cotizada com as outras propostas. Como é um hospital do estado, sempre defendi a ideia de que o governo do estado tem que abraçar com força os seus hospitais, assumir plenamente a sua responsabilidade com relação a esses hospitais, para que não fiquem vagando dessa forma, com todas essas dificuldades e sempre à mercê de haver uma terceirização da sua administração, que não seria necessária.
O estado, inclusive, pela lei orgânica de saúde, tem a responsabilidade de responder pelos hospitais que têm essa referência regional e de alta complexidade como é o hospital de Araranguá.
O SR. DEPUTADO JOSÉ MILTON SCHEFFER - Muito obrigado pela contribuição, caro deputado Volnei Morastoni.
Gostaria também de acrescentar que ontem, acompanhando o prefeito Mariano Mazzuco, a secretária de Saúde Evelyn Elias, o diretor do consórcio regional de saúde dos municípios, visitamos o Hospital Regional do Oeste, em Chapecó, e lá tivemos conhecimento de outra forma de gestão: o hospital vem buscando um caminho junto com a comunidade para atender às prioridades.
Gostaria de cumprimentar, deste plenário, toda a diretoria do Hospital Regional do Oeste, pelo trabalho que vem sendo feito, e agradecer a acolhida, a receptividade que tivemos e todo o repasse do conhecimento da gestão. E Chapecó através do seu hospital, também, de certa forma, vai contribuir para que possamos montar uma proposta da futura gestão do Hospital Regional de Araranguá.
O nosso hospital, hoje, tem 120 leitos, tem UTI, tem toda uma construção feita, toda uma estrutura física já construída. Falta somente encontrar um modelo de gestão, criar novas especialidades médicas, para que a população possa ser atendida.
Não é justo que numa madrugada fria como desta noite pessoas do vale do Araranguá tenham que embarcar em vários ônibus para ir até Tubarão, até Florianópolis, em busca de atendimento, inclusive de média complexidade. Inclusive, as ambulâncias não têm parado de trafegar na BR-101.
Para finalizar, gostaria de dizer que a região espera, sim, uma ação mais efetiva de diversas autoridades.
É preciso registrar aqui também o trabalho feito pela Aciva - Associação Comercial e Industrial de Valença -, juntamente com a prefeitura de Araranguá, a Amesc e todos os prefeitos, no sentido de encontrar uma solução definitiva para a gestão do Hospital Regional de Araranguá.
Seria ótimo, sem dúvida alguma, que o governo do estado abraçasse essa administração e...
(Discurso interrompido por término do horário regimental.)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Gostaria na manhã de hoje de chamar a atenção das autoridades e também desta Casa para a situação que vive o Hospital Regional de Araranguá. O referido hospital é a principal instituição de saúde da nossa região e atende a cerca de 200 mil habitantes. Esse hospital foi criado em 1983 e por uma série de ações e dificuldades de gestão ainda não conseguiu atender às necessidades da população dos 15 municípios do vale do Araranguá.
Agora, em função da saída da administração da Universidade do Extremo Sul Catarinense - Unesc -, que vinha gerindo esse hospital nos últimos 16 anos, temos um novo momento. Precisamos, com a secretaria estadual da Saúde e com o governo do estado, construir uma parceria, um projeto de gestão capaz de levar para o extremo sul de Santa Catarina pelo menos uma parte do atendimento de saúde que a população de outras regiões do estado já possui.
É um momento importante, e precisa, sim, de uma ação mais efetiva por parte de todos nós, do secretário estadual da Saúde, no sentido de encontrar uma instituição capaz de realizar esse projeto. Hoje, sem dúvida nenhuma, essa é a prioridade número um de toda essa região. Aliás, deputado Manoel Mota, na última reunião da secretaria regional para tratar do PPA, essa situação já foi colocada como prioridade social número um, ou seja, a gestão, a administração do Hospital Regional de Araranguá, para que de uma vez por todas possamos ter no extremo sul o mesmo atendimento que existe na capital, pelo menos em algumas especialidades médicas, o que não tivemos ao longo desses últimos anos, desde 1983.
É uma prioridade. A população precisa! O hospital está construído, e precisa-se apenas encontrar uma forma para a sua gestão e obviamente que o governo do estado participe com aporte de recursos. Ele já vem participando, mas tem que aumentar esses recursos para que a futura gestão possa oferecer outros serviços para a população.
O Sr. Deputado Manoel Mota - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO JOSÉ MILTON SCHEFFER - Pois não.
Gostaria de ouvir a sua opinião, deputado Manoel Mota, v.exa. que é natural de Araranguá, sobre esse assunto.
O Sr. Deputado Manoel Mota - Deputado José Milton Scheffer, quero cumprimentar v.exa. e falar sobre o grande compromisso que tenho com Araranguá, minha cidade.
Nós dois somos representantes daquela região e temos compromisso com aquele povo. O hospital regional tem que ser o carro-chefe da saúde da região. Mas, infelizmente, passaram-se tantos anos desde que foi construído e ainda não se conseguiu encontrar um caminho para amenizar os problemas da saúde da região.
Hoje todos acorrem a Criciúma e a outras regiões. Por quê? Porque não temos equipamentos satisfatórios, não temos a gestão. A Unesc fez um bom trabalho, mas também não alcançou o grande objetivo da sociedade.
Este é um momento de reflexão. Às vezes, fala-se em diminuir esses hospitais pequenos. Mas parece que não vamos diminuir os hospitais; vamos liquidá-los, porque nos corredores não haverá mais macas nem cadeiras para comportar todos.
Então, é preciso um conjunto de forças para agir na área da Saúde. O secretário Dalmo de Oliveira está disposto a ser parceiro, a investir mais em equipamentos, e agora precisamos buscar uma entidade que atenda à sociedade e tudo o que é fundamental na saúde do sul deste estado.
Essa discussão é muito importante. Quero cumprimentá-lo e dizer que há poucos dias estive com o secretário falando sobre essa situação. E não podemos viver no marasmo que está a saúde naquela região. Por isso, quero cumprimentá-lo. É necessário fazer com que os 15 municípios, as 15 secretarias municipais de Saúde se integrem nessa ação para que possamos buscar o nosso direito e exercer o nosso dever como parlamentar, procurando alcançar tranquilidade na área da Saúde, no sentido de que haja um atendimento especializado naquela região. Outras regiões já têm. E também merecemos e vamos lutar por isso.
O SR. DEPUTADO JOSÉ MILTON SCHEFFER - Muito obrigado, deputado Manoel Mota.
O Sr. Deputado Volnei Morastoni - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO JOSÉ MILTON SCHEFFER - Pois não, deputado Volnei Morastoni, presidente da comissão de Saúde da Assembleia Legislativa.
O Sr. Deputado Volnei Morastoni - Meu caro companheiro, deputado Milton Scheffer, parabéns pelo seu pronunciamento.
Quero deixar a comissão de Saúde à disposição, porque nas audiências que estamos realizando em todo o estado ficou essa lacuna em aberto na região do extremo sul, em Araranguá.
Fizemos uma audiência em Criciúma pensando que Araranguá estaria presente para debater a situação do hospital, mas acabou não estando representada. Ficamos, então, com essa proposta em aberto para discutir. Pelo fórum dos hospitais, hoje, estamos indo a São Miguel d'Oeste para começar um novo circuito, para discutir a questão dos pequenos hospitais pela região do extremo oeste. E também está agendado um dia para Araranguá.
Colocamo-nos à disposição pela comissão de Saúde, junto com v.exa e com o deputado Manoel Mota, para que possamos nos debruçar sobre a questão do hospital de Araranguá.
Quero manifestar uma opinião minha, particular, lógico que precisa ser cotizada com as outras propostas. Como é um hospital do estado, sempre defendi a ideia de que o governo do estado tem que abraçar com força os seus hospitais, assumir plenamente a sua responsabilidade com relação a esses hospitais, para que não fiquem vagando dessa forma, com todas essas dificuldades e sempre à mercê de haver uma terceirização da sua administração, que não seria necessária.
O estado, inclusive, pela lei orgânica de saúde, tem a responsabilidade de responder pelos hospitais que têm essa referência regional e de alta complexidade como é o hospital de Araranguá.
O SR. DEPUTADO JOSÉ MILTON SCHEFFER - Muito obrigado pela contribuição, caro deputado Volnei Morastoni.
Gostaria também de acrescentar que ontem, acompanhando o prefeito Mariano Mazzuco, a secretária de Saúde Evelyn Elias, o diretor do consórcio regional de saúde dos municípios, visitamos o Hospital Regional do Oeste, em Chapecó, e lá tivemos conhecimento de outra forma de gestão: o hospital vem buscando um caminho junto com a comunidade para atender às prioridades.
Gostaria de cumprimentar, deste plenário, toda a diretoria do Hospital Regional do Oeste, pelo trabalho que vem sendo feito, e agradecer a acolhida, a receptividade que tivemos e todo o repasse do conhecimento da gestão. E Chapecó através do seu hospital, também, de certa forma, vai contribuir para que possamos montar uma proposta da futura gestão do Hospital Regional de Araranguá.
O nosso hospital, hoje, tem 120 leitos, tem UTI, tem toda uma construção feita, toda uma estrutura física já construída. Falta somente encontrar um modelo de gestão, criar novas especialidades médicas, para que a população possa ser atendida.
Não é justo que numa madrugada fria como desta noite pessoas do vale do Araranguá tenham que embarcar em vários ônibus para ir até Tubarão, até Florianópolis, em busca de atendimento, inclusive de média complexidade. Inclusive, as ambulâncias não têm parado de trafegar na BR-101.
Para finalizar, gostaria de dizer que a região espera, sim, uma ação mais efetiva de diversas autoridades.
É preciso registrar aqui também o trabalho feito pela Aciva - Associação Comercial e Industrial de Valença -, juntamente com a prefeitura de Araranguá, a Amesc e todos os prefeitos, no sentido de encontrar uma solução definitiva para a gestão do Hospital Regional de Araranguá.
Seria ótimo, sem dúvida alguma, que o governo do estado abraçasse essa administração e...
(Discurso interrompido por término do horário regimental.)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)