Pronunciamento
Padre Pedro Baldissera - 094ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 10/10/2017
DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA (Orador) - Lamenta profundamente a morte do reitor Luiz Carlos Cancellier, em tragédia que abalou a todos, e gerou debates em diversos setores para o clima de Estado de exceção que ronda o país, quando se acusa e aponta o outro com muita facilidade e com a luz absoluta e espetacular da mídia.
Afirma que a dor da acusação por suspeita, sem provas, é causadora de um crime igualmente perverso, o crime moral, destacando que o sofrimento, neste caso, é silencioso porque o sangramento é interno, dói profundamente na alma. Ressalta, ainda, o constrangimento a que foi submetido o reitor da UFSC, ao ser preso antes de ser ouvido, com revista íntima vexatória e, após solto, a proibição de entrar na universidade.
Comenta que também foi proibido, enquanto preso, de receber assistência espiritual, segundo a Pastoral Carcerária, somando-se a outras garantias constitucionais que foram desrespeitadas. Refere-se, também, ao projeto de lei de autoria do senador Requião, tratando do abuso de autoridade, que após aprovado será batizado de Luiz Carlos Cancellier.
Faz uma reflexão sobre a agressividade e a violência nas redes sociais e na vida real, e a intolerância religiosa e política. Fala, também, sobre a espetacularização da justiça e, junto disso, o abuso de autoridade, num quadro que aponta um estado policialesco que, ao invés de fazer justiça, transforma em condenados pessoas que sequer passaram pelo devido processo legal.
Defende a apuração de todo e qualquer desvio, e que a polícia e o sistema de justiça sejam autônomos e livres para exercer seu trabalho, mas também ressalta a importância do direito de defesa a todos, e principalmente o direito a não serem tratados como condenados antes da sentença transitada em julgado. [Taquígrafa: Sara]
Afirma que a dor da acusação por suspeita, sem provas, é causadora de um crime igualmente perverso, o crime moral, destacando que o sofrimento, neste caso, é silencioso porque o sangramento é interno, dói profundamente na alma. Ressalta, ainda, o constrangimento a que foi submetido o reitor da UFSC, ao ser preso antes de ser ouvido, com revista íntima vexatória e, após solto, a proibição de entrar na universidade.
Comenta que também foi proibido, enquanto preso, de receber assistência espiritual, segundo a Pastoral Carcerária, somando-se a outras garantias constitucionais que foram desrespeitadas. Refere-se, também, ao projeto de lei de autoria do senador Requião, tratando do abuso de autoridade, que após aprovado será batizado de Luiz Carlos Cancellier.
Faz uma reflexão sobre a agressividade e a violência nas redes sociais e na vida real, e a intolerância religiosa e política. Fala, também, sobre a espetacularização da justiça e, junto disso, o abuso de autoridade, num quadro que aponta um estado policialesco que, ao invés de fazer justiça, transforma em condenados pessoas que sequer passaram pelo devido processo legal.
Defende a apuração de todo e qualquer desvio, e que a polícia e o sistema de justiça sejam autônomos e livres para exercer seu trabalho, mas também ressalta a importância do direito de defesa a todos, e principalmente o direito a não serem tratados como condenados antes da sentença transitada em julgado. [Taquígrafa: Sara]