Pronunciamento

Dirceu Dresch - 001ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 07/02/2018
DEPUTADO DIRCEU DRESCH (Orador) - Faz referência às eleições de 2018, destacando que é uma oportunidade de renovação política no estado de Santa Catarina e no Brasil. Acrescenta que atuará exaustivamente na tribuna, nas comissões e na imprensa os grandes desafios do país, incluindo a defesa da previdência pública, entretanto lamenta que os trabalhadores e trabalhadoras ainda não compreenderam os grandes interesses econômicos e financeiros nacional e internacional, grupo que está por traz da articulação que levaram Temer à presidência
No segundo momento, critica a mensagem do governador Raimundo Colombo na abertura do Parlamento, classificando o estado catarinense de primeiro mundo, ocultando os problemas sociais, incluindo saúde e segurança pública presentes na vida da população. [Taquígrafa: Elzamar}

DEPUTADO CESAR VALDUGA (Orador) - Comenta sobre a reforma da Previdência arquitetada pelo governo Temer, analisando os seus nefastos efeitos na vida do trabalhador brasileiro, em contrapartida às vergonhosas concessões a grandes empresários e banqueiros. Destaca que a desculpa apresentada é de que a Previdência é deficitária, porém a CPI do Senado Federal aprovou relatório que contesta os dados apresentados pelo Tribunal de Contas da União.
Cita que, dentre as concessões feitas, a MP-795/2017, reduzindo tributos de petrolíferas estrangeiras; perdão da dívida de multas ambientais; perdão da dívida dos bancos Santander e Itaú, referentes a Imposto de Renda e contribuição social sobre lucro líquido; e a MP 783/2017, instituindo novo Refis, que recebeu na Câmara dos Deputados mais de 300 emendas visando contemplar grandes empresários, entre outras.
Fala que o governo federal registra um déficit da Previdência de R$ 268 bilhões, que é inverídico segundo o relatório da CPI, e argumenta que, mesmo que ele existisse, não configura em um quinto dos favores feitos por Temer, perdoando dívidas e isentando empresas estrangeiras. Alerta que os especuladores investem forte no fim da Previdência Social com a perspectiva de acessarem um lucrativo mercado da previdência privada, ressaltando que não há como deixar o futuro da população do país nas mãos do balcão de negócios do Congresso Nacional.
Adverte que o ano eleitoral é fundamental para que o povo cobre de seus parlamentares um posicionamento contra a destruição da Previdência. [Taquígrafa: Sara]