Pronunciamento

Neodi Saretta - 033ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 17/06/2020
DEPUTADO NEODI SARETTA (Orador) - Fala da precariedade das rodovias catarinenses, de forma muito especial na região do meio-oeste, que por um lado comemora a finalização da obra entre Ouro e Jaborá, mas por outro lado lamenta a situação da rodovia num trecho pequeno, de 15km, que liga o município de Jaborá à BR-282, no município de Catanduvas. Afirma que em alguns locais a situação é tão difícil que o motorista precisa usar a contramão para desviar os buracos.
Cita também um trecho fundamental, que é a revitalização da SC-283, de forma muito especial no trecho Concórdia/Chapecó, lembrando que tem recursos aprovados no Plano Plurianual e no Orçamento para esta obra, o que não justifica o tapa-buracos que estão fazendo.
Quanto à Saúde, diz que apresentou uma indicação ao Secretário, pleito já feito anteriormente, para que seja instalado e colocado em funcionamento o tomógrafo adquirido para atender o Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis, equipamento que foi comprado em 2017 e até o momento não foi instalado, situação esta inadmissível com a fila de exames existente. Ressalta que neste momento, com o coronavírus, o aparelho poderia estar ajudando inclusive no diagnóstico da doença.
Fala da importante reunião da comissão de Saúde, na segunda-feira, em parceria com a Comissão Externa de Ações contra o Coronavírus da Câmara Federal, com a sua Relatora, Deputada Carmen Zanotto, quando se analisou ações de combate à pandemia sob o ponto de vista das instituições hospitalares filantrópicas e Santas Casas, ficando clara a importância de desburocratizar os repasses dos recursos que vieram via fundo estadual, situação válida também para os fundos municipais. Na ocasião, também foi citado o credenciamento dos leitos de UTI, que ainda não se chegou à metade do que foi solicitado.
Finalizando, lembra também dos recursos que o Governo vai deixar de pagar em função da dívida com a União, por força de uma liminar no STF, e comenta do seu projeto de lei que está em tramitação, especificando que esses recursos devem ir ao Fundo Estadual de Saúde, 70%, e 30% para o Fundo de Apoio aos Hospitais Filantrópicos, o que poderia resolver o impasse. [Taquígrafa: Sara]