Pronunciamento

Maurício Eskudlark - 005ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 11/02/2021
DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK (Orador) - Corrobora o tema falado pelo Deputado Marcius Machado sobre criminalidade, ao mencionar que durante o período de recesso Parlamentar guardou matéria jornalística para abordar no retorno das atividades.
Reporta-se à prisão no Rio Grande do Sul de um dos fundadores do PGC (Primeiro Grupo Catarinense), o Dico, ou Caveira, que é considerado de alta periculosidade, discorrendo sobre o envolvimento dele no assassinato de dois policiais federais em abril de 2001, na cidade de Joinville. Comenta que o delinquente foi condenado a 96 anos de prisão, foi preso diversas vezes, e se encontrava em prisão domiciliar, o que entende como uma desconsideração com o cidadão brasileiro.
Demonstra inconformidade com a legislação que permite que marginais perigosos fiquem soltos, na rua. Ao mesmo tempo, entende que a Justiça de Santa Catarina tem sido rigorosa, e afirma que a impunidade é o maior incentivo ainda para a criminalidade.
DEPUTADO RICARDO ALBA (Presidente) - Manifesta-se, recordando que o Código de Processo Penal brasileiro é da década de 1940, e que o Congresso Nacional precisa, urgentemente, atualizar a legislação criminal para que esses tipos de crimes não fiquem impunes.
Deputado Sargento Lima - Pede a palavra pela ordem.
DEPUTADO RICARDO ALBA (Presidente) - Concede a palavra ao Deputado Sargento Lima pela ordem.
DEPUTADO SARGENTO LIMA - Refere-se à fala do Deputado Maurício Eskudlark, dizendo que conheceu os dois policiais que morreram, e que os criminosos são bandidos altamente perigosos. Também, fala que participou da reconstituição do crime, afirmando que foi uma das coisas mais horríveis que viu na vida. [Taquígrafa: Sílvia]