Pronunciamento

MARLENE FENGLER - 057ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 26/08/2020
DEPUTADA MARLENE FENGLER (Oradora) - Reforça o que a deputada Luciane e o deputado Vicente falaram com relação às escolas privadas de ensino infantil, destacando a necessidade do Governo do Estado pensar em um programa de apoio, pois se já existe um déficit de 10 mil vagas no ensino infantil, dá para imaginar qual será esse índice, a partir do ano que vem, quando as crianças que estariam em escolas privadas forem para o ensino público.
Relata que, em relação à volta das aulas, fez um pedido de informação ao Governo, solicitando esclarecimentos sobre o plano de retomada das atividades escolares que está sendo construído por muitas mãos, pois sua preocupação se refere à necessidade de elaborar um plano de apoio pedagógico, atendendo alunos que retornarão com problemas psicológicos, emocionais, de comportamento, e os professores com dificuldades porque tiveram que se adequar à realidade. Todos precisarão ter um apoio pedagógico muito grande, com equipes multidisciplinares para os professores, alunos, e também para os pais.
Menciona a moção de aplauso que a bancada feminina apresentou, na semana passada, à irmã Neusa, diretora do Hospital São Paulo, de Xanxerê. Como tantas outras pessoas, ela é filha de agricultores, saiu de casa para estudar e seguiu a vida religiosa. Formou-se em Filosofia e, em 2004, assumiu a direção-geral do Hospital Regional de Xanxerê, formando-se também em Administração Hospitalar. Hoje o Hospital São Paulo é referência no serviço de alta complexidade em Cardiologia e atende uma população de aproximadamente 1,3 milhão de pessoas da região.
Destaca que a irmã Neusa tem uma trajetória de trabalho com muita competência e, na última eleição, houve um diferencial, pois recebeu 92% dos votos, mostrando um reconhecimento enquanto gestora e administradora hospitalar. Não tem dúvida de que ela irá fazer um trabalho excepcional frente aos hospitais e entidades filantrópicas de Santa Catarina. Declara o seu reconhecimento por esse trabalho fantástico e se coloca à disposição para tudo que ela precisar.
Manifesta-se sobre a questão do aumento da Celesc, reforçando a importância de rever essa situação, tanto do aumento, quanto da possibilidade de parcelar as dívidas em, pelo menos, 24 vezes. Várias empresas têm lhe procurado, e cita o exemplo de um clube, cuja atividade não retornou, e ele tem sete funcionários. Quando iniciou a pandemia, a direção decidiu não pagar a água, nem a luz, e manter os funcionários, sem ingresso de renda. E não sendo possível fazer esse parcelamento, em 24 vezes, com o total da dívida, terão que dispensar essas pessoas.
Ressalta que a pandemia ainda não terminou, o Procon está fazendo o seu trabalho, mas a Celesc precisa rever essa posição, pois é preciso priorizar quem fez a manutenção dos empregos. Entende que, se isso for submetido ao conselho, e se houver uma posição do Estado dando apoio, essa situação poderá ser revista. [Taquígrafa: Eliana]