Pronunciamento
Luciane Carminatti - 004ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 12/02/2020
DEPUTADA LUCIANE CARMINATTI (Oradora) - Critica a fala do Ministro Paulo Guedes, do governo Bolsonaro, quando o mesmo classificou os servidores públicos de "parasitas", considerando uma ofensa descabida. Destaca que muitos funcionários públicos suam diariamente para prestar centenas de atendimentos à população, e muitas vezes em condições precárias de infraestrutura, pois os mesmos são responsáveis pela execução das políticas públicas do estado, levam saúde, educação, segurança pública e outras ações para a população.
Relata que o servidor público não tem FGTS, sofre muitas vezes assédio moral a cada mudança de gestão, perseguição política e normalmente não tem reajuste no salário. Comenta que a atitude do Ministro Paulo Guedes é a mesma que se tenta incutir em Santa Catarina, informando o debate do Projeto da Reforma da Previdência, encaminhado pelo governador Carlos Moisés à Alesc, que tem o contexto de diminuir o serviço público estadual.
Ressalta que o déficit da Previdência Estadual pode ser quitado, com a metade do valor que o governo abre mão com renúncia ou dívida ativa. Diz que vai mostrar que a maioria dos servidores públicos aposentados recebem menos de seis salários mínimos, enquanto meia dúzia concentra altas aposentadorias em Santa Catarina.
Encerra, questionando onde está a tabela, o cálculo atuarial que embasa a proposta do governo no Projeto da Reforma da Previdência do Estado. [Taquígrafa: Ana Maria]
Relata que o servidor público não tem FGTS, sofre muitas vezes assédio moral a cada mudança de gestão, perseguição política e normalmente não tem reajuste no salário. Comenta que a atitude do Ministro Paulo Guedes é a mesma que se tenta incutir em Santa Catarina, informando o debate do Projeto da Reforma da Previdência, encaminhado pelo governador Carlos Moisés à Alesc, que tem o contexto de diminuir o serviço público estadual.
Ressalta que o déficit da Previdência Estadual pode ser quitado, com a metade do valor que o governo abre mão com renúncia ou dívida ativa. Diz que vai mostrar que a maioria dos servidores públicos aposentados recebem menos de seis salários mínimos, enquanto meia dúzia concentra altas aposentadorias em Santa Catarina.
Encerra, questionando onde está a tabela, o cálculo atuarial que embasa a proposta do governo no Projeto da Reforma da Previdência do Estado. [Taquígrafa: Ana Maria]