Pronunciamento
Kennedy Nunes - 059ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 14/08/2007
O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Sr. presidente, srs. deputados, público que nos acompanha, eu estava ali, sentado, ouvindo atentamente o discurso dos deputados. E, em tese, entendo o desespero de alguns deputados em defender o governo, até porque os seus empregos dependem disso. Mas pena que o deputado não está aqui. Eu vejo o deputado Manoel Mota, nesta tribuna, dizer que a agulha do deputado Joares Ponticelli não gasta.
Deputado Manoel Mota, o tempo da agulha já se foi. Nós estamos na era digital. A era digital não usa mais agulha, como os antigos LPs, que quebravam, pois as agulhas riscavam os LPs e não dava para dar leitura naquilo que estava gravado para a eternidade. Nós hoje estamos na era digital, do CD, do DVD, do MP3, que conseguem fazer uma leitura fidedigna daquilo que está registrado nos arquivos. É o que o deputado Joares Ponticelli tem feito aqui com muita intensidade. E para a alegria dos eleitores que querem as coisas claras e para o seu desespero, não tem como quebrar o digital, porque não dá para pegar.
Nós vamos continuar aqui, sim, dizendo das coisas e dos erros deste governo. Inclusive, quero dizer ao nobre deputado João Henrique Blasi, que veio aqui e está presente, que o governador Luiz Henrique da Silveira foi o único governador do estado a renunciar para sair como candidato. E o deputado Manoel Mota disse: "saiu com o seu carrinho por aí". E quero deixar claro para a sociedade catarinense que o governador já tinha a sua aposentadoria garantida, mas tinha que causar um prejuízo.
O que v.exa. diz que é isenção, que é coisa boa, está custando caro hoje, deputado Manoel Mota. O seu governo do PMDB, que diz que renunciou para tocar à parte, como cidadão, tomou uma atitude que custa hoje para o estado, é bom que se fale para que os alunos de gestão pública possam entender, essa atitude do governador Luiz Henrique da Silveira custa hoje para o estado de Santa Catarina uma aposentadoria até a morte do ex-governador, então vice-governador Eduardo Pinho Moreira, de R$ 22.000,00 por mês, por oito meses de serviços prestados.
Esse é o prejuízo da ação que o governo, hoje, ou que os deputados do governo dizem que foi uma ação boa para Santa Catarina. Não, não foi uma ação boa. Foi um prejuízo. Somem isso, multipliquem por 12, multipliquem por quatro? Vejam quanto isso vai dar. Com certeza daria para fazer a reforma de algumas escolas que estão sendo fechadas por falta de manutenção.
Ouvi tanta coisa, hoje, neste Parlamento que sou obrigado a falar. Às vezes me contenho, tento ficar calado, mas é tanta coisa, é tanta ladainha, e o pior é que falam e saem do plenário. Falam e somem, mas estamos aqui como sentinelas do povo catarinense. Os deputados Elizeu Mattos e Manoel Mota vêm aqui dizer que nunca ouviram. O deputado Manoel Mota diz que vai fazer um levantamento na taquigrafia para saber o que o deputado Joares Ponticelli fez de propositivo.
Deputados, acho que v.exas. estão com amnésia. Tenho aqui, em mãos, um projeto de lei do governo de v.exas. E foi o deputado Joares Ponticelli, na comissão de Constituição e Justiça, que pediu vistas da matéria, através da qual iriam onerar mais ainda o bolso dos catarinenses.
Deputado Elizeu Mattos, v.exa. sabia que o seu governo iria criar uma taxa para cobrar do cidadão que tem telealarme R$ 110,00 quando a Polícia fosse lá porque o alarme tinha disparado? Sabia que o seu governo, o governo do deputado Manoel Mota, do deputado José Natal, que tanto defendem aqui, iria aumentar 9.500% uma taxa pública para festas públicas de igreja? E v.exas. ficam quietinhos, e não querem que nós falemos. Se não fosse a ação da bancada de Oposição nesta Casa, dos sentinelas desta Casa, esse projeto já teria sido aprovado, e a partir do ano que vem os catarinenses teriam que pagar mais as taxas de segurança pública. É incompreensível.
O Sr. Deputado José Natal - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Não vou lhe conceder aparte, v.exa. já ocupou muito espaço hoje aqui.
É muito fácil ficar, vir aqui e querer desqualificar, como fez na última sessão o deputado Edson Piriquito. É muito fácil assomar à tribuna e dizer: "Se eu quisesse falar, eu falaria". Que coisa baixa, que jogo sorrateiro, jogo em que se come a raiz de uma grama, quando se quer falar alguma coisa se pega... E aí vem o deputado Manoel Mota falar do Paulo Maluf. Deputado, o Paulo Maluf tinha que ir para a cadeia igual ao Renan Calheiros do seu partido, igual ao senador do Distrito Federal que renunciou, igual ao Jarbas e outros peemedebistas. Todos deveriam estar na cadeia. E agora com certeza v.exa. precisa não só trocar a agulha mas passar para MP3. E ouvir de v.exa. que foi o governo que quebrou o Besc?
Agora o seu governo está louco para colocar a mão no dinheirinho do Besc, que não teria, se não tivesse sido federalizado. O seu governo está louco para botar a mão na "bufunfa" do Besc, que foi conseguido pela federalização! Agora não, não tem nada a ver com isso daí! Deixa para lá! Eu creio que é bom falarmos dos assuntos de Santa Catarina. Assuntos estes que se não fosse a bancada de Oposição e do Democratas, que independentemente abraçaram a nossa luta, vocês teriam arcado mais ainda o catarinense. Se não bastasse vocês criarem uma nova aposentadoria, agora vocês queriam passar a mão de novo no bolso do catarinense, onerando mais ainda as taxas de segurança pública.
Na nossa época, deputado Manoel Mota, nós não cobrávamos para o cidadão fazer um documento obrigatório, como a carteira de identidade. Nós não cobrávamos. O seu governo passou a cobrar. O cidadão para ter um documento obrigatório, hoje, tem que pagar!
O Sr. Deputado Joares Ponticelli - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Pois não!
O Sr. Deputado Joares Ponticelli - Deputado Kennedy Nunes, são as manifestações do deputado criança-feliz, porque tem um deputado aqui que pensa que é Natal permanente, que veio aqui e atacou bastante na semana passada.
O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Ele ganhou um presente bom, o de ser deputado!
O Sr. Deputado Joares Ponticelli - Mas eu entendo. Se ele não vier fazer a defesa do governo todos os dias, de qualquer jeito, o governo o manda embora. Então, eu entendo, ele está fazendo o papel dele. Podem ver que outros deputados não vêm fazer esse tipo de jogo baixo, sorrateiro, sórdido. Vem quem está aqui de favor. Podem ver que os que vêm aqui fazer essa defesa cega e baixa é quem está aqui de favor. Por isso, vive rindo, porque está aqui de favor. Daí tem que lamber as botas todos os dias. Então, para lambe-botas eu não vou responder!
Agora, deputado Kennedy Nunes, se o governo tivesse nos ouvido não teria, por exemplo, cedido o prédio da Fazenda para a prefeitura de Florianópolis sem lei. E agora mandou evacuar o prédio. A Justiça mandou limpar o prédio. Vão ter que mandar a lei para cá, agora.
Se o governo tivesse nos ouvido, não teria, como bem lembrou v.exa. com relação às taxas de segurança, permitido que o Eduardo tivesse cometido os equívocos que cometeu durante a campanha. Nós alertamos. Estão usando a máquina e agora tiveram que contratar um ex-ministro do TSE, alquimista, para tentar defendê-los, porque perderam o sono, deputado Kennedy Nunes, porque o voto do relator contundente é pela cassação do mandato!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Deputado Manoel Mota, o tempo da agulha já se foi. Nós estamos na era digital. A era digital não usa mais agulha, como os antigos LPs, que quebravam, pois as agulhas riscavam os LPs e não dava para dar leitura naquilo que estava gravado para a eternidade. Nós hoje estamos na era digital, do CD, do DVD, do MP3, que conseguem fazer uma leitura fidedigna daquilo que está registrado nos arquivos. É o que o deputado Joares Ponticelli tem feito aqui com muita intensidade. E para a alegria dos eleitores que querem as coisas claras e para o seu desespero, não tem como quebrar o digital, porque não dá para pegar.
Nós vamos continuar aqui, sim, dizendo das coisas e dos erros deste governo. Inclusive, quero dizer ao nobre deputado João Henrique Blasi, que veio aqui e está presente, que o governador Luiz Henrique da Silveira foi o único governador do estado a renunciar para sair como candidato. E o deputado Manoel Mota disse: "saiu com o seu carrinho por aí". E quero deixar claro para a sociedade catarinense que o governador já tinha a sua aposentadoria garantida, mas tinha que causar um prejuízo.
O que v.exa. diz que é isenção, que é coisa boa, está custando caro hoje, deputado Manoel Mota. O seu governo do PMDB, que diz que renunciou para tocar à parte, como cidadão, tomou uma atitude que custa hoje para o estado, é bom que se fale para que os alunos de gestão pública possam entender, essa atitude do governador Luiz Henrique da Silveira custa hoje para o estado de Santa Catarina uma aposentadoria até a morte do ex-governador, então vice-governador Eduardo Pinho Moreira, de R$ 22.000,00 por mês, por oito meses de serviços prestados.
Esse é o prejuízo da ação que o governo, hoje, ou que os deputados do governo dizem que foi uma ação boa para Santa Catarina. Não, não foi uma ação boa. Foi um prejuízo. Somem isso, multipliquem por 12, multipliquem por quatro? Vejam quanto isso vai dar. Com certeza daria para fazer a reforma de algumas escolas que estão sendo fechadas por falta de manutenção.
Ouvi tanta coisa, hoje, neste Parlamento que sou obrigado a falar. Às vezes me contenho, tento ficar calado, mas é tanta coisa, é tanta ladainha, e o pior é que falam e saem do plenário. Falam e somem, mas estamos aqui como sentinelas do povo catarinense. Os deputados Elizeu Mattos e Manoel Mota vêm aqui dizer que nunca ouviram. O deputado Manoel Mota diz que vai fazer um levantamento na taquigrafia para saber o que o deputado Joares Ponticelli fez de propositivo.
Deputados, acho que v.exas. estão com amnésia. Tenho aqui, em mãos, um projeto de lei do governo de v.exas. E foi o deputado Joares Ponticelli, na comissão de Constituição e Justiça, que pediu vistas da matéria, através da qual iriam onerar mais ainda o bolso dos catarinenses.
Deputado Elizeu Mattos, v.exa. sabia que o seu governo iria criar uma taxa para cobrar do cidadão que tem telealarme R$ 110,00 quando a Polícia fosse lá porque o alarme tinha disparado? Sabia que o seu governo, o governo do deputado Manoel Mota, do deputado José Natal, que tanto defendem aqui, iria aumentar 9.500% uma taxa pública para festas públicas de igreja? E v.exas. ficam quietinhos, e não querem que nós falemos. Se não fosse a ação da bancada de Oposição nesta Casa, dos sentinelas desta Casa, esse projeto já teria sido aprovado, e a partir do ano que vem os catarinenses teriam que pagar mais as taxas de segurança pública. É incompreensível.
O Sr. Deputado José Natal - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Não vou lhe conceder aparte, v.exa. já ocupou muito espaço hoje aqui.
É muito fácil ficar, vir aqui e querer desqualificar, como fez na última sessão o deputado Edson Piriquito. É muito fácil assomar à tribuna e dizer: "Se eu quisesse falar, eu falaria". Que coisa baixa, que jogo sorrateiro, jogo em que se come a raiz de uma grama, quando se quer falar alguma coisa se pega... E aí vem o deputado Manoel Mota falar do Paulo Maluf. Deputado, o Paulo Maluf tinha que ir para a cadeia igual ao Renan Calheiros do seu partido, igual ao senador do Distrito Federal que renunciou, igual ao Jarbas e outros peemedebistas. Todos deveriam estar na cadeia. E agora com certeza v.exa. precisa não só trocar a agulha mas passar para MP3. E ouvir de v.exa. que foi o governo que quebrou o Besc?
Agora o seu governo está louco para colocar a mão no dinheirinho do Besc, que não teria, se não tivesse sido federalizado. O seu governo está louco para botar a mão na "bufunfa" do Besc, que foi conseguido pela federalização! Agora não, não tem nada a ver com isso daí! Deixa para lá! Eu creio que é bom falarmos dos assuntos de Santa Catarina. Assuntos estes que se não fosse a bancada de Oposição e do Democratas, que independentemente abraçaram a nossa luta, vocês teriam arcado mais ainda o catarinense. Se não bastasse vocês criarem uma nova aposentadoria, agora vocês queriam passar a mão de novo no bolso do catarinense, onerando mais ainda as taxas de segurança pública.
Na nossa época, deputado Manoel Mota, nós não cobrávamos para o cidadão fazer um documento obrigatório, como a carteira de identidade. Nós não cobrávamos. O seu governo passou a cobrar. O cidadão para ter um documento obrigatório, hoje, tem que pagar!
O Sr. Deputado Joares Ponticelli - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Pois não!
O Sr. Deputado Joares Ponticelli - Deputado Kennedy Nunes, são as manifestações do deputado criança-feliz, porque tem um deputado aqui que pensa que é Natal permanente, que veio aqui e atacou bastante na semana passada.
O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Ele ganhou um presente bom, o de ser deputado!
O Sr. Deputado Joares Ponticelli - Mas eu entendo. Se ele não vier fazer a defesa do governo todos os dias, de qualquer jeito, o governo o manda embora. Então, eu entendo, ele está fazendo o papel dele. Podem ver que outros deputados não vêm fazer esse tipo de jogo baixo, sorrateiro, sórdido. Vem quem está aqui de favor. Podem ver que os que vêm aqui fazer essa defesa cega e baixa é quem está aqui de favor. Por isso, vive rindo, porque está aqui de favor. Daí tem que lamber as botas todos os dias. Então, para lambe-botas eu não vou responder!
Agora, deputado Kennedy Nunes, se o governo tivesse nos ouvido não teria, por exemplo, cedido o prédio da Fazenda para a prefeitura de Florianópolis sem lei. E agora mandou evacuar o prédio. A Justiça mandou limpar o prédio. Vão ter que mandar a lei para cá, agora.
Se o governo tivesse nos ouvido, não teria, como bem lembrou v.exa. com relação às taxas de segurança, permitido que o Eduardo tivesse cometido os equívocos que cometeu durante a campanha. Nós alertamos. Estão usando a máquina e agora tiveram que contratar um ex-ministro do TSE, alquimista, para tentar defendê-los, porque perderam o sono, deputado Kennedy Nunes, porque o voto do relator contundente é pela cassação do mandato!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)