Pronunciamento

Kennedy Nunes - 098ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 02/12/2020
DEPUTADO KENNEDY NUNES (Orador) - Faz uma fala reflexiva sobre a noite de terrorismo que Criciúma viveu, e que o Estado está passando. Por isso, recorre à leitura para dizer da sua inquietação em relação à segurança dos catarinenses, bem como diz que é um defensor aguerrido da Segurança Pública.
Comenta a questão das inexplicáveis negativas do Comandante-geral da Polícia Militar para dar ingresso a mais efetivos à corporação, mesmo diante do momento crítico em que se fecha unidades e pelotões no Estado afora por falta de policiais, mencionando que essa situação já foi apontada documentalmente desde 2016.
Indaga sobre qual é o verdadeiro motivo de enfraquecimento da Polícia Militar catarinense, quais os interesses pessoais e associativos envolvidos nisso. Também, questiona a aquisição de câmeras a custo milionário, enquanto isso os policiais trabalham com coletes e munições vencidos.
Entende que se está experimentando o sucateamento da Segurança Pública de Santa Catarina, como a falta de efetivo, material humano, policiais treinados com instrução continuada para atuar de forma célere em situações como a que ocorreu em Criciúma.
E lembra que a atividade de inteligência é composta por pessoas, homens e mulheres, ao mencionar que foi informado, ontem, de que apenas três pessoas fazem parte da inteligência da Segurança Pública de Santa Catarina.
Narra que desde 2019 os prenúncios vêm sendo dado ao discorrer sobre os vários assaltos às instituições bancárias pelo interior do Estado, questionando se isso não são sinais que a inteligência da Segurança Pública deveria ficar atenta a esses casos.
Afirma que há precedentes para o aproveitamento de candidatos excedentes ao dizer que a Polícia Civil chamou todos os excedentes; os Bombeiros chamaram todos os excedentes; o IGP, também chamou os excedentes; a Polícia Federal, do Brasil, chamou os excedentes; na Polícia Rodoviária Federal, o Presidente Bolsonaro chamou os excedentes; mas de uma hora para outra simplesmente o comando da Polícia Militar diz que não existem excedentes. [Taquígrafa: Sílvia]