Pronunciamento

JOAO AMIN - 021ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 25/03/2021
DEPUTADO JOÃO AMIN (Orador) - Corrobora a fala do Deputado Alba em relação às atividades físicas.
Relata que a população foi surpreendida com fechamentos de final de semana, impedindo muitas atividades, e depois os 22 prefeitos da Grande Florianópolis também tomaram medidas restritivas. No dia 23 de março o Governador publicou um decreto, sem a instrução normativa, e continuando com as incoerências. Declara-se a favor de atividade física em academias, na praia, no parque, nas praças, mas agora, pelo decreto, não se pode jogar tênis, futebol, basquete e vôlei.
Reconhece a gravidade da situação na questão da pandemia, que tem apresentado números alarmantes e preocupantes de contágio e óbitos, entretanto, ressalta que, desde o início do ano passado, um empreendedor, um dono de escola, de restaurante, dono de hotel, vivem com esta instabilidade, e não podem agora receber uma regra da noite para o dia, sem saber se vai abrir e poder usar ou não os mantimentos, as compras que fez para a semana.
Aborda uma notícia positiva, recebida ontem, que o Comitê Gestor do Simples Nacional prorroga, por 90 dias, o pagamento dos débitos das micro e pequenas empresas que estão no Simples. Coloca que, em Santa Catarina, o Pronampe registrou 40.225 operações com mais de R$2 bilhões de financiamento, porém há dificuldade de acesso ao crédito.
Menciona a reunião que houve na Comissão de Economia, na Assembleia, com a presença do presidente da Fecomércio e toda a diretoria da Fiesc, debatendo os desafios desse momento econômico. Destaca um dado que falou, nessa reunião, que a Agroindústria, nos Estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, substituíram 16 mil funcionários sem demiti-los, e enaltece a pujança e a força desse setor.
Refere-se ao acesso ao crédito, dos três mil pedidos de crédito feitos ao Badesc, nos últimos anos, apenas 680 foram atendidos, R$ 215 milhões liberados para as empresas catarinenses. Coloca que é muito pouco, tem que diminuir a burocracia, pois os micros e pequenos empresários estão enfrentando problemas para acessar esse crédito.
Informa que hoje, às 14h, haverá uma audiência com o presidente da Caixa Econômica Federal, que tem ser o grande banco de apoio ao empreendedor. Esclarece que a segunda parte do auxílio emergencial será de R$42 bilhões, e só de fraude do primeiro auxílio foram R$55 bilhões, que vendendo isso no mercado daria R$90 bilhões de auxílio emergencial para o brasileiro. Finalizando, reafirma que a CEF tem que ser o grande fiador, sem a exigência de tantas garantias, acreditando que a taxa de não pagamento seria mínima. [Taquígrafa: Eliana]