Pronunciamento

JESSÉ LOPES - 027ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 13/04/2021
DEPUTADO JESSÉ LOPES (Orador) - Comenta que é a favor e defensor da liberdade de expressão e as liberdades individuais da pessoa, o que inclui o direito do indivíduo ser gay, trans, ou o que decidir ser e fazer da sua vida, desde que não interfira na vida e na liberdade do próximo. Prossegue, comentando que não é isso que o ativismo do "coitadismo" faz. Afirma que o movimento tenta forçar as pessoas a aceitarem suas ideologias, iniciando ainda nas escolas, onde professores doutrinam e militam dentro das salas de aula, influenciando futuros professores, jornalistas, advogados e outros profissionais a ter as mesmas atitudes.
Informa que, no dia 12 de abril de 2021, no site do TJ, houve uma decisão inédita no Brasil, onde a justiça de Santa Catarina reconheceu o direito do indivíduo declarar-se como gênero neutro. Conta que as argumentações para reconhecimento desse processo foram através de argumentações jurídicas, com base em dados históricos, antropológicos, sociológicos, filosóficos, biológicos, psicanalíticos e psicológicos, mas esqueceram de mencionar o principal deles, o ideológico. Diz que essa situação o irrita e também abre precedentes, sem mencionar a destruição da família, que considera o principal objetivo dessas pessoas.
Referente aos privilégios de classe, teme que em breve esses indivíduos solicitem privilégios sociais, como banheiros neutros, leis que os favoreçam, cotas para neutros e pronome neutro, onde entra a questão do analfabetismo. Comenta que o pronome neutro não se refere a palavra "todos", mas sim "todes". Exibe vídeo no telão para embasar seu discurso. Em seguida, exibe outro vídeo onde um estudante discute com um professor após o uso do pronome neutro, questionando se isso existe na gramática brasileira. Na sequência, outro áudio, onde uma canção é executada com o uso do pronome neutro também. Prossegue, falando que os vídeos dão vontade de rir, entretanto é uma situação triste, expressando sua revolta com o uso do pronome neutro imposto por esses indivíduos, pois não contempla a todos.
Comenta que, por esses ainda não terem decidido o que gostam, tentam impor essa ideologia destruidora de famílias nas demais pessoas. Alerta também que apesar de parecer piada, a situação tem se tornado mais séria, pois professores de escolas e universidades têm aderido ao uso do pronome neutro, e que, a partir do momento em que a justiça define que é permitido declarar-se como gênero neutro, podem surgir leis e direitos que favoreçam esses indivíduos. Expressa que é preciso tomar uma atitude que não permita que esse tipo de situação aconteça, pois um dia estudantes podem aderir ao pronome neutro nas escolas.
Por fim, apresenta seu Projeto de Lei Nº0356.4/20, que proíbe esse 'dialeto' no Estado de Santa Catarina, desejando que seja bem sucedido, para que, no futuro, não se lamente o fato de que o pronome neutro se instituiu no Estado e no Brasil. [Taquigrafia: Northon]