Pronunciamento

JESSÉ LOPES - 056ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 25/08/2020
DEPUTADO JESSÉ LOPES (Orador) - Cita o comunista italiano Antonio Gramsci, que deve estar feliz, pois ele escreveu em seu livro Cadernos do Cárcere, em 1930: "Não tome quartéis, tome escolas". Deve estar vendo os brasileiros fazerem exatamente o que dizia em seu livro.
Observa pessoas que se dizem de direita, mas ainda simpatizam com esse tipo de movimento porque é um movimento vitimista. Alerta a quem é de direita e nutre qualquer simpatia com esse tipo de movimento pelego, que reveja seus conceitos, pois, com certeza, é um dos tentáculos de uma revolução socialista através da cultura.
Ressalta que 80% dos brasileiros não concordam, ou não se sentem representados por esse movimento, e não são homofóbicos por serem contra a ideologia de gênero, que é a pauta desse movimento, a principal arma que usam é se vitimizar e se ofender.
Declara que, infelizmente, não existem gays como antigamente, como o saudoso Clodovil. Quando lhe foi perguntado se tinha orgulho de ser gay, ele respondeu que não, tinha orgulho de ser quem ele era, uma pessoa decente que cresceu na vida. Afirma que Clodovil foi ridicularizado, na época, por ser de direita, e isso era vexatório.
Enfatiza que hoje se vive uma ditadura gay, porque uma aluna não pode contestar uma bandeira LGBT que o professor estava usando na sala de aula; não pode questionar, pois poderá ser perseguida e rechaçada.
Lembra o Conselho Federal de Psicologia que determinou que o psicólogo não pode mais auxiliar uma pessoa que queira deixar de ser gay e, no entanto, pode auxiliar quem é hétero e quer ser gay. Uma psicóloga, em Tubarão, quase teve seu registro cassado, pois fez um pequeno vídeo mostrando as mazelas da ideologia de gênero.
Relata que a Comissão dos Direitos Homoafetivos e Gênero, da OAB/SC, queria a expulsão compulsória do promotor Henrique Limongi, porque ele está cumprindo a lei que diz que o casamento somente pode ser celebrado entre homem e mulher. Salienta que, para mudar a Constituição, não é uma questão de ser a favor ou contra.
Menciona que já foi vítima de ataques por não concordar esse tipo de movimento, respeita o direito de se expressarem, mas suas bandeiras não. Mostra, no painel eletrônico, prints dos comentários agressivos que recebeu, quando falou, numa escola de Joinville, sobre a ideologia de gênero que lá é praticada. Comenta que nem eles definem o que são, a cada dia é um termo novo, era somente gay, depois virou homossexual, GLS, agora LGBT, LGBTQ, e assim por diante.
Afirma que não é homofóbico, mas não gosta de gente chata que problematiza tudo, e que o preconceito se combate trabalhando, com dignidade e respeito às pessoas.
Deputada Paulinha (Aparteante) - Dirige-se à Deputada Ana, colocando-se solidária a essa menina que recebeu os xingamentos, porque uma de suas bandeiras é para que as pessoas parem de ser preconceituosas.
Fala ao Deputado Jessé que, ainda que em muitas ocasiões tenham divergido, sente-se mal quando houve comentários ofensivos dessa natureza em relação a sua pessoa, porque sabe que é um pai de família e não merece ser tratado dessa forma, publicamente, nas redes sociais. Acrescenta que ser agredido, em rede pública, é muito constrangedor, muito triste para a família. [Taquígrafa: Eliana]