Pronunciamento
Dr Vicente - 031ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 22/04/2015
O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo Schneider) -Quero saudar o brilhante pronunciamento do eminente deputado Leonel Pavan, e também em nome da Presidência dizer que esta Casa tem que fazer a sua parte para sensibilizar a diretoria da Petrobras, para que mantenha em nosso estado esse escritório.
Dando continuidade às Breves Comunicações, convido o eminente deputado Dr. Vicente Caropreso para fazer uso da palavra por até dez minutos.
O SR. DEPUTADO DR. VICENTE CAROPRESO - Sr. presidente, sras. deputadas, srs. deputados. Eu venho hoje falar sobre o 2º Seminário Nacional de Políticas Públicas para a Primeira Infância. Estaremos presente por algum tempo hoje em Forquilhinha, para participar de importante debate sobre políticas públicas, seminário que atua no ramo das boas práticas, vamos dizer assim, para a faixa de crianças de zero a seis anos.
E quem está por trás disso tudo é o nome de uma grande brasileira, é a dra. Zilda Arns. E quando se fala neste nome e sobrenome a nossa memória se remete ao passado, à importância que esta grande médica e brasileira teve no programa chamado Pastoral da Criança, na introdução de um grande trabalho de saúde pública que ela fez nos anos 90 e início do ano 2000.
A dra. Zilda Arns foi uma grande companheira na época do ministro José Serra que sempre dizia: "Eu não sou nada, os programas dependem muito dessa grande parceira e médica que teve essa visão social, que poucos brasileiros tiveram."
Então, quando se sabe, se entende e se lê sobre toda essa trajetória de vida, e analisando hoje a situação que o Brasil passa, como presidente da comissão de Proteção dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes, vemos nas práticas da dra. Zilda Arns, uma saída e grande resposta da nação, da sociedade organizada para se colocar à frente de situações como delinquências, de abuso, de gravidez precoce, enfim, para preparar pessoas nessa faixa etária de vulnerabilidade, que por si só são vulneráveis, pela infância, pela juventude, pela adolescência e
que possam ficar fora do caminho do mal, do caminho contrário ao que a lei preconiza.
Hoje vou participar desse grande debate, da abertura desse seminário, e estamos torcendo muito para que esses bons exemplos possam ser copiados no Brasil e, principalmente, em nosso estado.
A comissão que presido fará ainda este ano uma seleção de boas práticas de apoio à infância e à adolescência. E não tenho a menor dúvida de que a educação em tempo integral associada a comunidade empenhada em fazer bons projetos, como o da Fiesc e tantos outros de outras entidades, das prefeituras, é o caminho ideal para se apostar no futuro do Brasil, e para não se apostar nessas instituições que são verdadeiras prisões, os Case - Centro de Atendimento Socioeducativo. Eu tive a oportunidade e a infelicidade de visitar essas instituições recentemente em Joinville e em São José.
Nessas instituições há pessoas trancafiadas, sem nenhuma prospecção, com raros exemplos para poderem se reintegrar à sociedade.
Sr. presidente, sras. deputadas, srs. deputados, eu vejo com preocupação essa polêmica colocada pelo deputado Leonel Pavan. Nós recebemos, através de um engenheiro que trabalha na Petrobras, a preocupação, não apenas com o seu emprego, mas, acima de tudo, com a grande repercussão social e econômica de Itajaí e do estado, porque isso representa um polo de desenvolvimento de estudo, de prospecção e de muitas coisas que são ligadas a esse ciclo produtivo, a essa corrente, a esse elo de produção do petróleo.
Para nós é de fundamental importância que Santa Catarina ainda seja o grande centro de atenção com esse ponto de exploração partindo do porto de Itajaí. Tão logo soube, comuniquei o fato aos colegas de Brasília, ao Paulo Bauer, ao Mauro Mariani e também à imprensa de nosso estado.
Eu acredito que o poder público estadual deve se fazer presente, deve se colocar de maneira altiva e ter um olhar que os brasileiros estão tendo de desagregação dessa grande empresa, ou que era uma grande empresa, chamada Petrobras. Então, são dois assuntos importantes, de relevância, um de aspecto social e o outro econômico, por isso, registramos nesta tribuna essa preocupação.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Dando continuidade às Breves Comunicações, convido o eminente deputado Dr. Vicente Caropreso para fazer uso da palavra por até dez minutos.
O SR. DEPUTADO DR. VICENTE CAROPRESO - Sr. presidente, sras. deputadas, srs. deputados. Eu venho hoje falar sobre o 2º Seminário Nacional de Políticas Públicas para a Primeira Infância. Estaremos presente por algum tempo hoje em Forquilhinha, para participar de importante debate sobre políticas públicas, seminário que atua no ramo das boas práticas, vamos dizer assim, para a faixa de crianças de zero a seis anos.
E quem está por trás disso tudo é o nome de uma grande brasileira, é a dra. Zilda Arns. E quando se fala neste nome e sobrenome a nossa memória se remete ao passado, à importância que esta grande médica e brasileira teve no programa chamado Pastoral da Criança, na introdução de um grande trabalho de saúde pública que ela fez nos anos 90 e início do ano 2000.
A dra. Zilda Arns foi uma grande companheira na época do ministro José Serra que sempre dizia: "Eu não sou nada, os programas dependem muito dessa grande parceira e médica que teve essa visão social, que poucos brasileiros tiveram."
Então, quando se sabe, se entende e se lê sobre toda essa trajetória de vida, e analisando hoje a situação que o Brasil passa, como presidente da comissão de Proteção dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes, vemos nas práticas da dra. Zilda Arns, uma saída e grande resposta da nação, da sociedade organizada para se colocar à frente de situações como delinquências, de abuso, de gravidez precoce, enfim, para preparar pessoas nessa faixa etária de vulnerabilidade, que por si só são vulneráveis, pela infância, pela juventude, pela adolescência e
que possam ficar fora do caminho do mal, do caminho contrário ao que a lei preconiza.
Hoje vou participar desse grande debate, da abertura desse seminário, e estamos torcendo muito para que esses bons exemplos possam ser copiados no Brasil e, principalmente, em nosso estado.
A comissão que presido fará ainda este ano uma seleção de boas práticas de apoio à infância e à adolescência. E não tenho a menor dúvida de que a educação em tempo integral associada a comunidade empenhada em fazer bons projetos, como o da Fiesc e tantos outros de outras entidades, das prefeituras, é o caminho ideal para se apostar no futuro do Brasil, e para não se apostar nessas instituições que são verdadeiras prisões, os Case - Centro de Atendimento Socioeducativo. Eu tive a oportunidade e a infelicidade de visitar essas instituições recentemente em Joinville e em São José.
Nessas instituições há pessoas trancafiadas, sem nenhuma prospecção, com raros exemplos para poderem se reintegrar à sociedade.
Sr. presidente, sras. deputadas, srs. deputados, eu vejo com preocupação essa polêmica colocada pelo deputado Leonel Pavan. Nós recebemos, através de um engenheiro que trabalha na Petrobras, a preocupação, não apenas com o seu emprego, mas, acima de tudo, com a grande repercussão social e econômica de Itajaí e do estado, porque isso representa um polo de desenvolvimento de estudo, de prospecção e de muitas coisas que são ligadas a esse ciclo produtivo, a essa corrente, a esse elo de produção do petróleo.
Para nós é de fundamental importância que Santa Catarina ainda seja o grande centro de atenção com esse ponto de exploração partindo do porto de Itajaí. Tão logo soube, comuniquei o fato aos colegas de Brasília, ao Paulo Bauer, ao Mauro Mariani e também à imprensa de nosso estado.
Eu acredito que o poder público estadual deve se fazer presente, deve se colocar de maneira altiva e ter um olhar que os brasileiros estão tendo de desagregação dessa grande empresa, ou que era uma grande empresa, chamada Petrobras. Então, são dois assuntos importantes, de relevância, um de aspecto social e o outro econômico, por isso, registramos nesta tribuna essa preocupação.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)