Pronunciamento
RODRIGO MINOTTO - 064ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 19/06/2018
DEPUTADO RODRIGO MINOTTO (Orador) - Faz menção ao atlas da violência de 2018, principalmente com relação à comunidade negra no Brasil. Aponta que a taxa de homicídios das pessoas negras no país é 30 vezes maior que na Europa, e que observando dados do ano anterior, a estatística demonstra que os assassinatos equivalem a 2,55% e que no período de 2006 a 2016, o índice de mortes cresceu 23,1% e a taxa de outras etnias recuou, e que os que sofrem homicídios em terras brasileiras, 71 são negros, principalmente jovens do sexo masculino, é como se vivessem em situação de guerra.
Reivindica o apoio de políticas públicas e enfrentamento ao problema, que se reflete não só nas mortes, mas também em número da criminalidade e violência que a cada dia cresce mais. Registra que em todas as unidades da federação, com exceção do Paraná, os negros apresentam riscos de exposição à violência e cita duas cidades pacíficas em Santa Catarina, que são Brusque e Jaraguá do Sul.
Destaca que existe um triste legado histórico de discriminação pela cor da pele do indivíduo, se vive de forma desigual. Salienta que é dever da sociedade lutar pela ameaça constante, é preciso mudar o cenário, há urgência de políticas educacionais e inclusivas para o segmento, escolas de tempo integral, idealizadas pelo saudoso Leonel Brizola, ensino de qualidade, esporte e assistência social.
Conclui afirmando que no seu mandato está comprometido com a causa da população negra no estado, e que é uma luta de todos os catarinenses. [Taquígrafa: Ana Maria]
Reivindica o apoio de políticas públicas e enfrentamento ao problema, que se reflete não só nas mortes, mas também em número da criminalidade e violência que a cada dia cresce mais. Registra que em todas as unidades da federação, com exceção do Paraná, os negros apresentam riscos de exposição à violência e cita duas cidades pacíficas em Santa Catarina, que são Brusque e Jaraguá do Sul.
Destaca que existe um triste legado histórico de discriminação pela cor da pele do indivíduo, se vive de forma desigual. Salienta que é dever da sociedade lutar pela ameaça constante, é preciso mudar o cenário, há urgência de políticas educacionais e inclusivas para o segmento, escolas de tempo integral, idealizadas pelo saudoso Leonel Brizola, ensino de qualidade, esporte e assistência social.
Conclui afirmando que no seu mandato está comprometido com a causa da população negra no estado, e que é uma luta de todos os catarinenses. [Taquígrafa: Ana Maria]