Pronunciamento

Kennedy Nunes - 068ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 26/06/2018
DEPUTADO KENNEDY NUNES (Orador) - Faz considerações sobre uma lição que aprendeu na faculdade de Comunicação Social e Jornalismo, de que toda notícia tem o seu interesse, indagando-se qual o intuito do que é publicado na mídia sobre a falta de dinheiro no governo do estado.
Comenta as declarações do deputado Patrício Destro, de que a secretaria da Educação está com uma tesoura muito afiada; da deputada Luciane Carminatti, que fala sobre cortes na Educação; e ainda do deputado Valdir Cobalchini, líder do governo, divulgando as dificuldades; e também, na semana anterior, o secretário Paulo Eli declarando a esta Casa que o estado está quebrado; afirmação esta corroborada pelo governador Eduardo Pinho Moreira.
Afirma que lhe causa estranheza toda essa choradeira, comparando com dados divulgados pela imprensa de que vários convênios foram liberados a diversos municípios, coincidentemente, todos eles administrados pelo MDB. Pede coerência para que o governo do MDB atenda também os outros municípios, pois ao pagar imposto todos são iguais, e a contrapartida deve vir igualmente.

Deputado Milton Hobus (Aparteante) - Alegra-se com os municípios que foram beneficiados com R$ 128 milhões em convênios, entretanto registra que já solicitou reunião de líderes para conversar e solicitar ao secretário Paulo Eli uma reunião para discutir as emendas impositivas, pois considera importante que as mesmas sejam balizadoras da liberação e distribuição equitativa de convênios, que desta forma beneficiaria todos os municípios apartidariamente. Ressalta que um governo não pode ser para um partido político, mas para toda população.

Deputado Darci de Matos (Aparteante) - Parabeniza o deputado pelo pronunciamento, reforçando que é necessário, republicano e ético dar um tratamento isonômico a todos os municípios catarinenses. Menciona a presença de representantes da Associação dos Técnicos e Analistas da Defensoria Pública de Santa Catarina, enaltecendo o seu trabalho no atendimento dos hipossuficientes. Lamenta que estes profissionais estejam há cinco anos sem reajuste e o governo Pinho Moreira tenha entrado com ação para não cumprir a lei. Acrescenta que não houve decisão quanto à questão, pelo que considera a lei em vigor, fazendo justiça à categoria, pois as justificativas que foram apresentadas pelo governo são improcedentes. [Taquígrafa: Sara]