Pronunciamento

JOAO AMIN - 014ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 12/03/2019
DEPUTADO JOÃO AMIN (Orador) - Demonstra perplexidade em relação à atitude da NSC que o procurou para questionar o fato de ter recebido R$ 75 mil da empresa Prosul em 2014. Neste sentido, exibe no telão imagem de documento com as citadas contas, dados que são públicos, portanto disponíveis a todos.
Enaltece a liberdade de imprensa por considerá-la um pilar da democracia, também reconhece a importância do contraditório, quando os diversos pontos de vista são apresentados. Entretanto, refuta a atitude de jornalistas que não avaliaram o fato como ele realmente aconteceu, que a doação está de acordo com a legislação vigente à época e com a devida prestação de contas, dados estes que são públicos. Ainda mais, não entende por qual motivo sua participação na CPI da ponte estaria sendo criticada, havendo até a comparação com a situação de deputados de Minas Gerais, que por terem recebido verba da Vale, tentaram abafar uma CPI.
Lembra a todos que no ano de 2018 participou de uma campanha política onde duas outras pessoas da sua família também foram candidatos, e que tal fato já foi suficiente para que todos os seus atos se tornassem públicos, muito mais do que costumeiramente acontece, porém deixa claro que, em todas as oportunidades que foi candidato, sempre pautou a sua conduta pela dignidade como pessoa, a observância das normas vigentes, tendo em vista o bem público.
Entretanto, lamenta que lhe seja imputado algo que ainda nem aconteceu, duvidando da isenção do resultado da CPI, fazendo uma avaliação negativa da sua possível atuação na mesma. Confessa que sentiu-se inconformado com tais comentários, mas confirma fidelidade aos seus eleitores e, portanto, trabalhará neste sentido, e aí sim, ao final do trabalho, em junho, o mesmo poderá ser julgado, e não antes do seu término ou por fatos pretéritos.
Também alerta que quando as obras da ponte estiverem concluídas, ela continuará sendo um cartão postal, pois existem problemas técnicos de acesso à mesma que dependem de decisões municipais e estaduais, de difícil solução, e que serão mais um entrave para que ela, enfim, seja usufruída pelos moradores da ilha e adjacências. [Taquígrafa: Sara]